domingo, 17 de junho de 2012

Haddad, o novo e o marketing

Fernando Haddad está tentando construir, em contraposição a José Serra, a imagem do novo. Do ponto de vista do marketing, faz sentido. Dai que os últimos dias foram uma tragédia de marketing para sua campanha.
Luiza Erundina é uma mulher séria e honesta, comprometida com a periferia. Mas, ao aliar-se ao PT, falou em luta de classes e colocou a Argentina como modelo de trato com a mídia. Ideias que, além de velhas são perigosas.
Paulo Maluf nem é sério nem honesto. E faz política na base do toma-lá-dá-cá. O que é mais do que velho, é pré-histórico na política brasileira.
Tudo é gelatinoso. Maluf só não está com o PSDB porque pagaram menos --assim como Kassab só não está no PT por que Serra saiu candidato.
Resumindo: até agora, Haddad não produziu ( assim como José Serra) uma única ideia inovadora para a cidade, mas se ligou ao velho.
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Serra diz que sabe o que fazer quando tomar posse. Se sabe, não falou. O que apenas reforça a sensação de que a prefeitura é apenas um trampolim.
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Aliás, Marta Suplicy, no seu ressentimento crônico, agora ataca a aliança do PT com Maluf. Não criticou essa aliança a nível federal. Nem quando ele a apoiou na eleição passada, gerando a dobradinha Martuf.

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