GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 6 de março de 2017

COMENTE, PERGUNTE


Água tônica
A reportagem sobre alternativas à tradicional hidroginástica (23/11) foi interessante. Pena que muitas academias prefiram subutilizar as piscinas a propor inovações. É preciso inovar!
CRISTINA MANGIA

Nem marido, nem...
Pensei no texto "Nem marido, nem namorado" (16/11). Não só as novas formas de conjugalidade precisam de outra nomenclatura, mas as novas famílias. O namorado da minha avó, o filho do ex da mamãe e até uma frase ouvida de um menino pequeno: "a minha...ah, sei lá o que ela é minha, ela toca violão também." Tudo soa estranho. Meu caso? Meu atual? E o americano "my significant other?" Meu termo favorito é "rolo".
RACHEL JOFFILY RIBA 

A expressão "significant other", traduzida literalmente, é insossa. Mas funciona nos EUA.
PAULA MATVIENKO-SIKAR 

"Meu homem" soa meio feminista, década de 80, aquela coisa "Malu Mulher" e Ivan Lins. Para os amigos, apresento só pelo nome. Mas para o porteiro, aí é meu marido mesmo. Vale qualquer coisa, desde que não seja "esposo".
ROSA AMANDA STRAUSZ 

Força no períneo
A leitora Denise Rodrigues, referindo-se à matéria que abordou o períneo (9/11), escreveu sobre um curso na Unifesp para a reabilitação do assoalho pélvico. Gostaria de maiores informações.
DAVID EMANOEL ALBERNAZ (São Paulo, SP)

Resposta - Para saber mais sobre essa especialização de fisioterapia em ginecologia ligue para (11) 5579-3321, fale com Karim. 

Do temor ao terror


A mera ameaça do tiroteio basta para nos deixar temerosos, como se fosse o tiroteio real

HÁ QUEM proteste com um simples "não gostei", ou com cartazes contra o desafeto da vez, sem causar mais transtorno do que um nó no trânsito. Outros partem para o confronto, em locais previsíveis e de consequências idem. É o que a polícia faz, por exemplo, ao reprimir ações criminosas.
E há quem resolva instalar o terror, atacando sem aviso em locais aleatórios ou, ao contrário, escolhidos a dedo para causar estragos visíveis e imprevisíveis. Como técnicas de submissão e controle, semear temor e terror funcionam muito bem, porque antecipar acontecimentos ruins para então evitá-los é uma especialidade do cérebro.
O cérebro tem seus meios de registrar quando seus feitos e previsões dão certo, ou quando coisas boas são esperadas. Esse é o papel do sistema de motivação e recompensa, sobre o qual vivo escrevendo por aqui.
Afinal, é esse conjunto de estruturas quem nos tira da cama e nos faz achar que a vida vale a pena -ainda que o final, um dia, seja o mesmo para todos.
Tão importante, contudo, é o sistema que serve de contrapeso: o conjunto de estruturas cerebrais que sinalizam quando algo dá errado ou tem chances de dar errado, e quão errado.
Esse sistema de avaliação de custos conta com a amígdala (do cérebro, não da garganta!), que detecta ameaças iminentes e nos faz responder a elas com alterações no corpo que, além de tornarem a ameaça fisicamente palpável (através de palpitações e tensão muscular, por exemplo), ainda nos deixam mais aptos a lidar com o problema; e o córtex cingulado anterior, nosso grande adivinho, que usa informações de experiências anteriores para antecipar problemas.
Dessa forma, tanto o tiroteio real quanto a mera ameaça dele bastam para nos deixar temerosos e dispostos a abrir mão das atividades usuais em nome da própria segurança.
O temor até tem seu lado bom: é o estado de antecipação de algo ruim associado a uma situação específica. Se ser preso é ameaça suficiente para impedir que alguém dirija alcoolizado ou venda drogas, ótimo. "Educativo", diriam alguns. O terror, contudo, não tem regras: ao mostrar que qualquer coisa pode explodir a qualquer momento e qualquer ato pode ser cruelmente punido, o terror ensina o cérebro a ter medo de estar vivo. Uma pena que o cérebro, capaz de tantas coisas boas, também possa gostar de ser temido.

VERÃO NA UNHA

O ato de fazer as mãos está cada vez mais complexo: são tantas cores e texturas lançadas que você vai sofrer na hora de escolher.

Fabricantes brasileiros nunca investiram tanto para dar conta da fome feminina por um verniz a mais.
As loucas por esmaltes, a julgar pelos números atuais desse mercado, não são apenas aquelas blogueiras, umas meninas que fazem convenções sobre a arte da manicure e que são capazes de passar horas discutindo a maneira de alcançar um tom.
A febre só sobe, agora já é delírio. Apenas em setembro de 2010 foram comprados 60 milhões de vidrinhos no Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. "Se fosse mantida essa proporção o ano todo, alcançaríamos um total de 720 milhões de unidades vendidas em 2010", calcula o presidente da associação, João Carlos Basilio. Equivaleria ao dobro de toda a produção do ano passado.
O bom é que não vão faltar opções de cores no verão. E como as grifes do Hemisfério Norte estão fazendo seus lançamentos de inverno -rapidamente copiados por aqui- as possibilidades de escolha são multiplicadas. Esmalte é democracia.
No ano passado, a cor mais desejada foi a do esmalte Jade, da Chanel. Agora, a grife criou hits em tons cáqui. A nacional Colorama já colocou no mercado seu verde Militar, inspirado no lançamento invernal da marca francesa.
Nos Estados Unidos e na Europa, estão em alta os tons de verde e os clarinhos, que apareceram nos desfiles mais recentes de Louis Vuitton, Fendi, Oscar de la Renta e Prada.
A M.A.C. acaba de lançar a coleção Nail Trend em parceria com a "guru das unhas" Jin Soon, manicure estrelada que nasceu na Coreia e tem um dos mais sofisticados centros de cuidados com mãos e pés do mundo, em Nova York, o Jin Soon Natural Hand & Foot Spa.
A coleção da M.A.C. traz cores inspiradas na China Imperial: laranja, azul, taupe, verde, roxo e vermelho.
Já as grifes brasileiras jogaram suas fichas nos tons de rosa e coral para o verão.

NADA DE MISTURINHA
A coleção da Risqué por Reinaldo Lourenço é inspirada nos anos 60 e tem cores clássicas e novidades.
Os esmaltes são divididos em texturas foscas (coral, cinza, rosa e azul celestial), e brilhantes (como vermelho mandarim, vermelho fechado e rosa flúor.
A "beauty artist" Agnes Mamede, que integra a equipe do maquiador Daniel Hernandez para desfiles de marcas brasileiras, afirma que os tons pastel devem predominar nos próximos meses. Tom pastel é uma coisa: não significa que aquela misturinha sem cor virou "fashion".
Quem gosta de acompanhar as tendências vai enlouquecer tendo que tomar decisões entre tantos tons de rosa, laranja, verde e azul, sem falar no prata.
Não bastasse ter que optar entre tantas nuances, agora há também as texturas. "O esmalte fosco é uma sensação", afirma Agnes.

MODOS DE USAR
E é preciso variar também na forma de aplicar o esmalte. A maquiadora da M.A.C. no Brasil, Fabiana Gomes, sugere fazer as mãos com diferentes tonalidades de uma mesma cor, quer dizer: pintar cada unha de um tom, para um efeito degradê.
Cláudia Simões, 33, manicure do Studio W, diz que a pintura em meia-lua dos anos 40, com a base da unha clara e a parte superior escura, vai pegar. A diva burlesca Dita Von Teese já adotou, assim como a atriz Mayana Moura, de "Passione". O pessoal do mundo fashion, porém, acha cafona.

A NOVA FRANCESA
A adaptação da francesinha já é bastante requisitada, segundo a manicure. Vale misturar as cores do verão: azul e verde, rosa e verde, ou até cores vivas com a tradicional listrinha branca.
Outra invenção que apareceu pelo Brasil nas mãos de modelos como Isabeli Fontana é a "unha filha única".
Todas as unhas da mão são pintadas da mesma cor e apenas uma fica diferente. Segundo Cláudia Simões, conhecida também como Dá, "ainda é muito raro pedirem isso aqui no Brasil".
Ela explica que essa moda vem das japonesas, mas aparece mais nas passarelas e nas mãos das mais ousadas.

ADESIVO
Batizado de Picnicdric, a "butique de esmaltes" localizada na loja da estilista Adriana Barra, nos Jardins, em São Paulo, é a primeira no Brasil a receber os adesivos especiais de unha termocolantes da americana Minx.
Os adesivos ganharam visibilidade depois que famosas como as cantoras Beyoncé, Katy Perry, Lady Gaga e a "estilista" Victoria Beckham o desfilaram em festas e tapetes vermelhos.
Para aplicá-los é preciso ter uma lâmpada especial, que amolece e fixa os adesivos nas unhas. Os padrões podem ser de oncinha, xadrez, com caveira, bolinhas, listras e flores. O adesivo dourado "craquelado" apareceu no último desfile da grife Alexander McQueen.

O CALOR DOS CORAIS
As grifes brasileiras apresentaram unhas vibrantes nos desfiles de verão, tanto em São Paulo quanto no Rio. É claro que a temporada por aqui é pródiga em esmaltes solares, que "ornam" muito bem com uma mão mais bronzeada. Há uma boa nova fornada de alaranjados, com subtons inusitados, apagados, mas nada básicos. Bons exemplos são os tons de amarelinho e de salmão. Mas são os corais mais potentes que estão fazendo a cabeça e as mãos da mulherada.

ROSAS NADA BOBOS
Difícil resistir a um fetiche cor-de-rosa na estação mais animada do ano. Há muitas opções novas, puxadas pelos esmaltes Pop e Rosa Flúor, dois lançamentos da Risqué. Há os tons feéricos, os queimados, os que flertam com o nude e o cáqui e o rosa-bebê que, na opinião da maquiadoa Fabiana Gomes, da M.A.C. no Brasil, vai ser o hit do verão. Mas é tudo rosa mesmo, nada de misturinha, de rosinha de bobinha, OK? 

MÃOS MILITARIZADAS
Começou com o Jade, o esmalte cor de chiclete de hortelã que a Chanel desfilou em 2009. Enquanto a cor não pulou da passarela para as lojas, as loucas (por esmaltes) fizeram fila de espera tanto na Europa quanto aqui. Houve tráfico de vidrinhos e uma profusão de genéricos imitando a cor. Era raridade, agora há uma avalanche de verdes no mercado, desde os tons de verde-água aos mais fechados. É o caso do Militar, da Colorama, que não fica nada a dever para o novo hit da Chanel, o Khaky Vert, que ainda não está à venda. Junto com os verdes, os tons de cáqui estão bombando e, mais uma vez, é tudo culpa da Chanel, que começou a guerra.

VERÃO NA UNHA

O ato de fazer as mãos está cada vez mais complexo: são tantas cores e texturas lançadas que você vai sofrer na hora de escolher.

Fabricantes brasileiros nunca investiram tanto para dar conta da fome feminina por um verniz a mais.

As loucas por esmaltes, a julgar pelos números atuais desse mercado, não são apenas aquelas blogueiras, umas meninas que fazem convenções sobre a arte da manicure e que são capazes de passar horas discutindo a maneira de alcançar um tom.
A febre só sobe, agora já é delírio. Apenas em setembro de 2010 foram comprados 60 milhões de vidrinhos no Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. "Se fosse mantida essa proporção o ano todo, alcançaríamos um total de 720 milhões de unidades vendidas em 2010", calcula o presidente da associação, João Carlos Basilio. Equivaleria ao dobro de toda a produção do ano passado.
O bom é que não vão faltar opções de cores no verão. E como as grifes do Hemisfério Norte estão fazendo seus lançamentos de inverno -rapidamente copiados por aqui- as possibilidades de escolha são multiplicadas. Esmalte é democracia.
No ano passado, a cor mais desejada foi a do esmalte Jade, da Chanel. Agora, a grife criou hits em tons cáqui. A nacional Colorama já colocou no mercado seu verde Militar, inspirado no lançamento invernal da marca francesa.
Nos Estados Unidos e na Europa, estão em alta os tons de verde e os clarinhos, que apareceram nos desfiles mais recentes de Louis Vuitton, Fendi, Oscar de la Renta e Prada.
A M.A.C. acaba de lançar a coleção Nail Trend em parceria com a "guru das unhas" Jin Soon, manicure estrelada que nasceu na Coreia e tem um dos mais sofisticados centros de cuidados com mãos e pés do mundo, em Nova York, o Jin Soon Natural Hand & Foot Spa.
A coleção da M.A.C. traz cores inspiradas na China Imperial: laranja, azul, taupe, verde, roxo e vermelho.
Já as grifes brasileiras jogaram suas fichas nos tons de rosa e coral para o verão.



NADA DE MISTURINHA
A coleção da Risqué por Reinaldo Lourenço é inspirada nos anos 60 e tem cores clássicas e novidades.
Os esmaltes são divididos em texturas foscas (coral, cinza, rosa e azul celestial), e brilhantes (como vermelho mandarim, vermelho fechado e rosa flúor.
A "beauty artist" Agnes Mamede, que integra a equipe do maquiador Daniel Hernandez para desfiles de marcas brasileiras, afirma que os tons pastel devem predominar nos próximos meses. Tom pastel é uma coisa: não significa que aquela misturinha sem cor virou "fashion".
Quem gosta de acompanhar as tendências vai enlouquecer tendo que tomar decisões entre tantos tons de rosa, laranja, verde e azul, sem falar no prata.
Não bastasse ter que optar entre tantas nuances, agora há também as texturas. "O esmalte fosco é uma sensação", afirma Agnes.



MODOS DE USAR
E é preciso variar também na forma de aplicar o esmalte. A maquiadora da M.A.C. no Brasil, Fabiana Gomes, sugere fazer as mãos com diferentes tonalidades de uma mesma cor, quer dizer: pintar cada unha de um tom, para um efeito degradê.
Cláudia Simões, 33, manicure do Studio W, diz que a pintura em meia-lua dos anos 40, com a base da unha clara e a parte superior escura, vai pegar. A diva burlesca Dita Von Teese já adotou, assim como a atriz Mayana Moura, de "Passione". O pessoal do mundo fashion, porém, acha cafona.



A NOVA FRANCESA
A adaptação da francesinha já é bastante requisitada, segundo a manicure. Vale misturar as cores do verão: azul e verde, rosa e verde, ou até cores vivas com a tradicional listrinha branca.
Outra invenção que apareceu pelo Brasil nas mãos de modelos como Isabeli Fontana é a "unha filha única".
Todas as unhas da mão são pintadas da mesma cor e apenas uma fica diferente. Segundo Cláudia Simões, conhecida também como Dá, "ainda é muito raro pedirem isso aqui no Brasil".
Ela explica que essa moda vem das japonesas, mas aparece mais nas passarelas e nas mãos das mais ousadas.



ADESIVO
Batizado de Picnicdric, a "butique de esmaltes" localizada na loja da estilista Adriana Barra, nos Jardins, em São Paulo, é a primeira no Brasil a receber os adesivos especiais de unha termocolantes da americana Minx.
Os adesivos ganharam visibilidade depois que famosas como as cantoras Beyoncé, Katy Perry, Lady Gaga e a "estilista" Victoria Beckham o desfilaram em festas e tapetes vermelhos.
Para aplicá-los é preciso ter uma lâmpada especial, que amolece e fixa os adesivos nas unhas. Os padrões podem ser de oncinha, xadrez, com caveira, bolinhas, listras e flores. O adesivo dourado "craquelado" apareceu no último desfile da grife Alexander McQueen.



O CALOR DOS CORAIS
As grifes brasileiras apresentaram unhas vibrantes nos desfiles de verão, tanto em São Paulo quanto no Rio. É claro que a temporada por aqui é pródiga em esmaltes solares, que "ornam" muito bem com uma mão mais bronzeada. Há uma boa nova fornada de alaranjados, com subtons inusitados, apagados, mas nada básicos. Bons exemplos são os tons de amarelinho e de salmão. Mas são os corais mais potentes que estão fazendo a cabeça e as mãos da mulherada.



ROSAS NADA BOBOS
Difícil resistir a um fetiche cor-de-rosa na estação mais animada do ano. Há muitas opções novas, puxadas pelos esmaltes Pop e Rosa Flúor, dois lançamentos da Risqué. Há os tons feéricos, os queimados, os que flertam com o nude e o cáqui e o rosa-bebê que, na opinião da maquiadoa Fabiana Gomes, da M.A.C. no Brasil, vai ser o hit do verão. Mas é tudo rosa mesmo, nada de misturinha, de rosinha de bobinha, OK? 



MÃOS MILITARIZADAS
Começou com o Jade, o esmalte cor de chiclete de hortelã que a Chanel desfilou em 2009. Enquanto a cor não pulou da passarela para as lojas, as loucas (por esmaltes) fizeram fila de espera tanto na Europa quanto aqui. Houve tráfico de vidrinhos e uma profusão de genéricos imitando a cor. Era raridade, agora há uma avalanche de verdes no mercado, desde os tons de verde-água aos mais fechados. É o caso do Militar, da Colorama, que não fica nada a dever para o novo hit da Chanel, o Khaky Vert, que ainda não está à venda. Junto com os verdes, os tons de cáqui estão bombando e, mais uma vez, é tudo culpa da Chanel, que começou a guerra.

FISCAIS DO SEXO


Mesmo com a overdose de sexo na internet e na TV, ainda tem gente que paga pra ouvir conselhos íntimos e seguir regrinhas de 'personal sex trainer'

Os paranaenses Roberto, 35, e Fernanda, 29, estavam quase se separando. A rotina corrida da médica colidia com o trabalho desgastante do advogado e os momentos íntimos do casal acabaram virando um balé sem graça debaixo dos lençóis, segundo eles. Mera necessidade.
"Ele botava a culpa em mim, na minha falta de tempo. Mas ele também não me procurava, se é que você me entende", conta Fernanda.
Um dia, aconselhado por colegas, Roberto levou para casa uma mulher que falava abertamente sobre diferentes posições sexuais e que carregava em sua mala aquela coisa toda de sempre: algemas, vibradores, você sabe.
Fernanda diz que achou estranho: "A gente estava cogitando a separação e meu marido ainda põe dentro de casa uma bonitona e que se dizia consultora sexual".
A intrusa era (ainda é) Elis Medeiros, 34, curitibana que se formou em administração de empresas e fez curso de "sex coaching" nos EUA.
As sessões com Elis, que se estenderam por três meses, rolavam três vezes por semana e duravam uma hora.
Nos primeiros encontros, ela ouviu as queixas de cada um separadamente. Depois, passou a dar dicas íntimas. Quais? Aquela coisa toda de sempre: mude o cenário, mude a roupa, você sabe.
"Somos professores, ensinamos, eles fazem a lição de casa", diz a "sex trainer".
Nem todas as lições têm sucesso. Uma noite, Fernanda foi dançar para o marido sobre a cama, como mandou a treinadora. "Acabei não vendo a beirada e caí no chão. O sexo terminou ali."
Mesmo assim, o casal pagou R$ 2.500 para descobrir aspectos multifuncionais do chuveiro e da cozinha.
"No começo, foi constrangedor, mas no fim, voltamos a ser como antes", diz o marido. E Fernanda completa: "Hoje, algema é rotina".

INSPETORES
Orientadores sexuais desse naipe não faltam na praça -se é que alguém precisa de um, tendo TV e internet.
Alguns desses fiscais da vida alheia, por sinal, se comparam aos conselheiros Tracey Cox e Michael Alvear, do programa inglês "Os Inspetores do Sexo", que até agosto esteve na grade do GNT.
No reality show, as relações sexuais do casal em crise são filmadas por câmeras instaladas na casa. Os apresentadores assistem às imagens gravadas, diagnosticam e depois passam a lição.
"A única diferença é que eu não tenho câmeras para acompanhar o casal o tempo todo. Só fico sabendo pelo que eles me contam", diz Rita Rostirolla, 45, que se apresenta como a "primeira personal sex trainer do Brasil".
Rita, que não concluiu curso superior (nisso ela é diferente dos fiscais da TV), diz que começou há 15 anos dando dicas "picantes" às amigas, no interior do Rio Grande do Sul. Hoje, cobra R$ 500, por uma hora e meia.
"Eu tenho o dom de falar abertamente daquilo que todo mundo faz, mas não fala", diz a gaúcha. Segundo ela, até 2.000 mulheres já se espremeram numa mesma sala para assistir às suas palestras, às vezes organizadas por corretoras de seguro.
E os homens, ela também treina? "Eles preferem bate-papo informal. Estão sempre interessados em modos de convencer a mulher a praticar posições diferentes", diz.
A paulista Fátima Mourah, 50, ex-professora de dança de salão, também entrou na onda de ensinar sedução para mulheres e vender conselhos sexuais a casais.
A empresária Sandra, 46, é uma de suas alunas. Casada há 30 anos, ela conta que sentia estar perdendo a intimidade com o marido. Correu, então, para aprender "dança sensual".
A instrutora Fátima resume seu trabalho: "Aqui as minhas alunas voltam a ser mulheres, para provar aos maridos que elas são a melhor opção da vida deles".

MUITA PRODUÇÃO
Esse investimento todo em agradar o homem pode ser um desperdício, na opinião da sexóloga e psicanalista Regina Navarro Lins, autora do livro "A Cama na Varanda" (Best Seller).
"O sexo tem que ser valorizado pelo prazer que ele proporciona, pela sua espontaneidade, e não a representação de um papel", afirma ela. A terapeuta acha "abominável" a mulher se fantasiar ou dançar apenas para se ajustar ao desejo masculino.
O papel de treinadores sexuais também é questionado por sexólogos, em especial quando envolve aconselhamento de casais.
"Elas dão conselhos sem ter nenhuma formação", critica Maria Luiza Macedo de Araújo, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana.
"Nós lidamos com coisas muito mais complexas do que isso de "beija aqui, põe a mão ali", conselhos que qualquer amigo de bar dá", diz.
Segundo a sexóloga, muitas insatisfações sexuais podem esconder problemas que só em uma psicoterapia a pessoa vai conseguir trabalhar, como traumas, repressões e até abusos.
A psiquiatra Carmita Abdo, do Programa de Estudos em Sexualidade do Hospital das Clínicas, concorda.
"O trabalho de "personal" pode ser interessante para casais que têm muita falta de percepção deles mesmos, mas se o problema é uma disfunção sexual ou um conflito psicológico, daí só o terapeuta é que pode resolver."
Regina Navarro Lins dispara: "O tesão não é refém da produção".

By, GUILHERME GENESTRETI

Eles ajudam os casais religiosos a discutir sobre sexo e tabus da cama



Masturbação, sexo anal, sexo oral, brinquedos eróticos... 


Casais religiosos de algumas denominações evangélicas que quiserem conversar sobre esses e outros temas de sexualidade podem encontrar aconselhamento na própria religião com pessoas preparadas para orientá-los. Eles são de prestígio dentro da comunidade ou até mesmo reverendos especializados em atender casais.

Lucia Figueiredo, 58 anos, é uma dessas pessoas. A bióloga é devota da Igreja Batista Betel, em São Paulo, e é o contato indicado pelo pastor para quem busca aconselhamento sexual. Casada há 35 anos, ela desempenha a função há 10, buscando desmistificar o sexo e a relação que os devotos têm com o próprio corpo.
Arquivo pessoalSua atuação começou com o combate à violência contra a mulher, mas isso abriu espaço para papos sobre sexualidade e hoje atua com noivos, casais e jovens. Recentemente, ela organizou um evento chamado “Sexo se aprende na igreja”, com a presença de médicos para tirar dúvidas dos adolescentes.
Mas seu foco mesmo são os casais, já que para sua crença, o sexo fora do casamento é considerado pecado. Dentro dele, vale quase tudo que dê prazer aos dois e fortaleça a relação do casal. “Uma vez em um encontro, o pastor falou que sexo oral é algo sujo. Eu falei ´a nossa boca tem mais bactérias que um órgão genital limpo´", conta. 
O mesmo vale para acessórios sexuais usados a dois e lingeries. Mas uma coisa que ela observa é que a lingerie sexy ainda é uma questão entre os religiosos. “Uma vez, fui procurada por uma mulher que vestiu a lingerie para o marido que pensou ´se ela está vestida como uma prostituta, vou tratar como tal´, e violentou a esposa”, conta Lucia, que já teve de lidar com outros casos de violência sexual dentro de casamentos.
Outro tabu recorrente nas conversas é a masturbação. Mas para Lúcia – e na verdade para todos os demais entrevistados -, isso exige cuidado, porque fantasiar pode ser pecado. “Fantasiar com outra pessoa ou outra situação que não é real pode ser errado”, afirma. Com o sexo é algo que só pode acontecer dentro do matrimônio, é ideal que seja sempre a dois.
“A igreja não pode ir contra a ciência”
Arquivo pessoal “Pesquisas comprovam que casais que têm uma vida sexual ativa, e aqui falo de qualidade, não de quantidade, vivem mais felizes. E a Igreja não pode ir contra a ciência nesse ponto, portanto apoia esse pensamento. Vale salientar portanto, que sexo faz bem para a saúde dos indivíduos e do casal, além de ser abençoado por Deus”, quem diz isso é o reverendo da Igreja Anglicana Rogério de Assis, 40 anos.
Especializado na celebração de casamentos, ele está sempre em contato com casais a quem aconselha sobre as mais diversas questões, inclusive sexuais. Sem perder a fidelidade aos dogmas de sua igreja, ele acredita que não pode dizer que alguma prática consensual de marido e mulher seja pecado. “Afinal, são eles os senhores desses assuntos entre quatro paredes”.
Rogério atua há dez anos como reverendo, mas sua relação com a religião é bem anterior. Já na adolescência entrou para o seminário católico, em busca de se tornar padre. No caminho, porém, começou a sentir que essa não era sua vocação, pois queria formar família. Foi estudar filosofia, mas nunca perdeu a vontade de ser padre. E foi um antigo mentor do seminário que apresentou a ele a igreja Anglicana, onde o celibato não é obrigatório e ele pode se tornar reverendo sem abrir mão do sonho da família.
Sonho que realizou há seis anos, quando se casou. Mas ele prefere não falar muito da sua vida pessoal – o foco aqui é sua atuação na religião. E se o assunto é sexo, ele acredita que só é pecado o prazer pelo prazer. “O ficar por ficar, curtir a vida adoidado é pecado. No carnaval, por exemplo, passei pelo metrô e havia uma pessoa distribuindo camisinhas. Ótimo do ponto de vista da saúde, mas isso não basta. Para a Igreja, o distribuir camisinhas já é o ponto extremo de uma situação que revela a falta de amor-próprio que as pessoas têm para consigo mesmo, quem dirá para com o outro”, explica.
E usar acessórios eróticos, buscar alternativas para apimentar a relação? Ele acha que vale sim, mas é preciso ter cuidado. “Se o casal sente a necessidade de apimentar a relação, se faz bem para os dois dentro de sua fidelidade e respeito conjugal que podemos fazer? Afinal, somos seres livres. Quem sou eu para julgar? Mas é preciso ter a consciência de que quando isso acontece para dar prazer somente a um dos dois, não é mais um casamento conforme o propósito de Deus”. Para ele também, a palavra de ordem é consenso.
Os donos do sex shop para evangélicos
Arquivo pessoal
Lídia e João Ribeiro vão um pouco além da consultoria para casais. Sim, eles orientam casais e conversam sobre sexualidade, mas também são donos de um sex shop voltado para evangélicos no interior de São Paulo e lançaram recentemente um romance erótico – que tem até um personagem gay.

Lídia é terapeuta sexual formada, mas a ideia da sex shop veio meio por acaso, quando viram uma reportagem sobre como produtos eróticos podiam auxiliar casais. Há seis anos começaram vendendo alguns produtos entre conhecidos e até nos encontros da igreja, até que o volume foi aumentando e, há três anos, abriram a loja física.
Entre vendas, conversas e palestras em igrejas, eles procuram sempre desconstruir tabus e reforçar para os casais a importância da relação sexual e do prazer para o casamento. “Sexo e sexualidade são tabus em toda a sociedade, mas obviamente é mais potencializado no público evangélico”, conta João.  
No dia a dia deles, tabus não faltam e o maior e mais recorrente é o sexo anal. “90% dos homens querem fazer, 90% das mulheres se recusam. E isso é para nós uma zona de areia movediça, porque a maior parte das religiões coloca o sexo anal como pecado”, explica João.
O que eles estimulam é que o casal busque outras formas de se satisfazer. Para isso vendem uma grande variedade de produtos, menos filmes pornográficos ou outros itens para estimular a masturbação, já que ela é considerada pecado. Géis, óleos e vibradores para uso a dois, como anéis penianos, são os produtos que mais saem na loja – e a procura tem sido cada vez maior.
O cenário que eles experimentam, na verdade, não é exceção. Cada vez mais as religiões evangélicas têm se aberto para discutir sexualidade. “Há uns 10 ou 15 anos existe uma postura interessante de algumas denominações evangélicas de maior abertura para falar sobre o tema. Claro que sempre dentro dos limites do casamento, explica o doutor em sociologia pela PUC, Luis Mauro Sá Martinno. 

Pai que matou os filhos deixa mensagem tripudiando da ex-mulher


A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de Cesar Antunes Junior e dos filhos, Maria Nina Magalhães Castro Antunes, de 10 anos, e Bernardo Magalhães Castro Antunes, de 6 anos. 

A suspeita é que ele tenha matado as crianças e tirado a própria vida depois.


O homem deixou sete bilhetes em sua casa, direcionados à ex-esposa, Andreia Magalhães Castro Antunes. Em um deles, ele teria afirmado que ela não ficaria com a guarda das crianças.
"Cadê a poderosa? Não vai ficar com a guarda de nenhum dos dois e também não vai me colocar na cadeia kkkk", escreveu em um dos bilhetes. Nos outros também há referências irônicas ou pejorativas à ex-esposa.
Os textos foram encontrados na mesa da sala por policiais do 18º BPM (Jacarepaguá), e foram encaminhados para a perícia por agentes da Delegacia de Homicídios (DH), que investiga o caso, para confirmar se a letra é de Cesar.
O homem foi encontrado morto na madrugada deste domingo (5), dentro de um condomínio na Freguesia, na Zona Oeste do Rio. De acordo com a polícia, os foram mortos a facadas no apartamento e, em seguida, o homem se jogou do quinto andar.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o crime foi causado por cúmes. O casal se separou recentemente. Segundo uma testemunha, César sofria de depressão.

Trump altera regras e assina nova ordem migratória vetando entrada de imigrantes de 6 países

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (6) uma nova versão de seu polêmico veto migratório a refugiados e cidadãos de países de maioria muçulmana. Com a nova proposta, estão proibidos de entrar no país os cidadãos do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen. A ordem entra em vigor dia 16 de março.

InfoMoney (Bloomberg)
Após a Justiça barrar o decreto de 27 de janeiro, o governo Trump fez mudanças na nova versão do texto. Os cidadãos do Iraque e de países afetados que possuam residência permanente nos Estados Unidos ou que já estejam em posse de um visto poderão entrar no país.
O Iraque foi removido da lista de nações do decreto original porque seu governo adotou novos procedimentos de verificação para viagens - como uma vistoria mais rígida de vistos e o compartilhamento de dados. Além disso, pesou o fato de que Bagdá trabalha com Washington para conter os militantes do Estado Islâmico.
A justificativa para que as novas regras não passem a valer imediatamente é tentar reduzir erros em sua aplicação e o caos nos aeroportos, segundo um funcionário da Casa Branca ouvido pela Reuters. A grande preocupação do governo é tornar o novo texto menos questionável na justiça que o primeiro.
A nova ordem especifica que quem tiver "green card" ou um visto válido nesta segunda-feira não será afetado. Evitando um dos pontos mais contestados do primeiro decreto, que levou 60 mil vistos a serem cancelados.

Operação Falso Juramento mira em cobrança de parto pelo SUS no RS

A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira, 6, em Itaqui, no Rio Grande do Sul, a Operação Falso Juramento que investiga a cobrança indevida de partos integralmente cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dois mandados de prisão preventiva são cumpridos.

Em nota, a PF informou que, durante as investigações, ‘foram identificadas dezenas de mulheres que relataram cobrança pela realização de parto cesárea por dois médicos obstetras e um anestesista, no Hospital São Patrício, em Itaqui’. Segundo a Federal, o hospital apresentou documentação de que todo o procedimento foi custeado pelo SUS.
“As pacientes, com receio de entrar em trabalho de parto, solicitavam diretamente aos médicos uma cesárea, que concediam mediante o pagamento de valores que variavam entre R$ 400 e R$ 1,8 mil. Esses valores eram integralmente embolsados pelos médicos, pois a internação era realizada pelo SUS”, diz a nota.
A Polícia Federal informou que os pacientes que não conseguiam obter o dinheiro ficavam aguardando o nascimento natural.
“Há relatos de mulheres que já estavam em trabalho de parto há vários dias, mas os médicos negavam a cesárea se não houvesse o pagamento. Foram identificados casos de sequelas em bebês por terem passado da data do parto e até mesmo o óbito de um recém-nascido”, afirma a nota da Federal.
A investigação identificou cobrança indevida há pelo menos 13 anos, ‘o que pode ter rendido mais de R$ 1,6 milhão aos dois médicos’. Segundo a PF, também eram cobrados outros procedimentos cobertos pelo SUS, como cauterização, aplicação de injeção e cirurgias.
Os dois médicos presos foram encaminhados à Penitenciária Modulada de Uruguaiana e responderão por crimes de corrupção, estelionato e realização de esterilização cirúrgica ilegal. Também foram indiciados uma funcionária de um dos médicos e o anestesista.

‘Não faremos mais Carnaval na Vila Madalena’, diz João Doria

O prefeito João Doria disse na manhã desta segunda-feira (6) em entrevista à Rádio Jovem Pan que sua gestão não irá mais fazer Carnaval na Vila Madalena. “Não há condições para isso. A Vila Madalena fica muito machucada, muito afetada, e ali é um bairro eminentemente social”, disse.

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O bairro concentra boa parte dos desfiles de blocos de rua na capital e a ideia da prefeitura é realocar a festa para outras regiões, como o entorno da Rua da Consolação, na região central. “No ano que vem vamos ter o Carnaval ausente da Vila Madalena, mas presente em outras áreas para permitir que as mesmas pessoas que desfrutaram da Vila Madalena possam desfrutar em outra área respeitando o direito daqueles que querem descansar e ter acesso a suas casas. Não se pode impedir a pessoa de chegar ou sair de sua casa.”
Na mesma entrevista, o prefeito assumiu que é preciso mais empenho na gestão viária da cidade durante a passagem dos blocos de Carnaval. Durante a passagem de um deles pela Praça Dom Orione, no Bixiga, no sábado de Carnaval, um ônibus e vários carros ficaram presos no meio da multidão. Foliões chegaram a subir no coletivo, que ficou depredado. “Precisamos investir mais tempo em avisar, em comunicar as pessoas.”

Padilha segue internado e deve estender licença médica

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB): brasil-politica-ministro-chefe-casa-civil-eliseu-padilha-20160912-01
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), segue internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), e não deve reassumir o cargo nesta segunda-feira, como era previsto inicialmente. Padilha, que tem 71 anos, passou por um procedimento para a retirada da próstata, no último dia 27, e segue internado desde então.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o ministro apresentará um outro atestado médico que justifique a prorrogação na terça-feira por pelo menos mais uma semana, com possibilidade de prorrogação para até 30 dias. Boletim médico divulgado pelo hospital no último sábado informa que Eliseu Padilha “segue em melhora progressiva do seu quadro de saúde”, mas que não há, no entanto, previsão de alta. O próximo boletim deve ser divulgado nesta segunda-feira.
O presidente Michel Temer estaria aproveitando o período para avaliar se o melhor para o governo é o retorno, ou não, de Padilha à Casa Civil. Simultaneamente a divulgação de sua licença médica, o ministro foi citado em depoimentos do advogado José Yunes, um dos amigos mais próximos de Temer, que afirmou a VEJA ter sido “mula involuntária” para o chefe da Casa Civil.
O caso, investigado pela Operação Lava Jato, diz respeito a um envelope do doleiro Lúcio Funaro, entregue no escritório do advogado a pedido de Padilha, que seria parte de uma doação irregular de campanha da construtora Odebrecht para a reeleição de Temer e da então presidente Dilma Rousseff (PT). Desde que o pedido de doação foi relevado, o presidente e o ministro afirmam que foi uma solicitação de contribuição legal, realizada dentro da lei eleitoral.
Em sua delação premiada, no entanto, o ex-diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho defendeu a versão de que o que ocorreu foi um repasse de propina em espécie. Durante a ausência de Padilha, ainda segundo a Folha, a Casa Civil deve ser assumida pelo secretário-adjunto da pasta, Daniel Sigelmann. Segundo a coluna Radar On-Line, o PMDB já trabalha na busca de um sucessor para Padilha, para garantir que não perca sua cadeira para outra legenda.

Por que não vamos com a cara de algumas pessoas sem conhecê-las?

Existem certas pessoas cujos atos, ideologia ou aspecto nos causam uma imediata rejeição, embora não as conheçamos. Nesses casos, sua simples imagem pode gerar um sentimento de repulsa que, de algum modo, somos capazes de entender. Mas há ocasiões em que alguém nos cai mal e não podemos encontrar as razões. Não se trata de que seja alguém repulsivo: certamente cairá muito bem para muitas outras pessoas − mas não para nós. Nestes casos em que o sentimento próprio não corresponde à tônica geral, pensamos: o que faz com que as pessoas nos caiam bem ou mal à primeira vista?  Fala-se muito das paixões e do amor à primeira vista, mas menos do fenômeno contrário. Como se explica isso de antipatizar logo de cara com alguém?

Segundo José Manuel Sánchez Sanz, diretor do Centro de Estudos de Coaching de Madri (Espanha), essa “flechada” negativa funciona como “um mecanismo de sobrevivência que nos põe em alerta diante de circunstâncias que nosso cérebro tem catalogadas como perigosas ou ameaçadoras”. Embora existam situações ou objetos universais que geram repúdio, cada um de nós tem seu próprio catálogo pessoal de aversões mais ou menos conscientes: “O rechaço será nossa resposta corporal para situações desagradáveis ou inquietantes”. Com a sensação ruim a respeito de alguém, “procuraremos evitar um dano físico ou psicológico posterior”.

No nível fisiológico, aludindo à teoria daquele que é considerado o pai do estudo da inteligência emocional, Daniel Goleman, a reação natural de alerta surgirá na amígdala cerebelosa, “uma região do cérebro responsável, em grande medida, pelos julgamentos rápidos que emitimos a respeito das pessoas”, explica Sandra Burgos, da 30k Coaching. “Qualquer emoção que nos leve a comportamentos viscerais está sendo administrada diretamente por essa glândula, por isso a resposta automática não é racional, e sim espontânea e instintiva”.

Quem essa pessoa me lembra?

“Há pessoas que sentem antipatia pelos chefes, e há quem tenha aversão às pessoas loiras ou altas, jovens ou que sempre sorriem. A lista é infinita”, afirma Sánchez Sanz. Mas por que será que alguém sobre quem não temos nenhuma informação pode nos parecer uma ameaça? “Em muitos casos, trata-se de sinais que a outra pessoa emite e evocam em nós lembranças de experiências ou de pessoas desagradáveis com as quais tivemos contato em outro momento de nossas vidas”, explica o pesquisador. Assim, um traço facial, um cheiro, um timbre de voz ou até mesmo um tique ao falar bastaria para fazer essa glândula reagir e disparar o alerta. O percurso de vida de cada um determinaria, então, quais estereótipos lemos em uma ou outra direção.
Um dos detonantes mais claros da evocação é o cheiro. O olfato, segundo Teresa Baró, especialista em comunicação não verbal, é um dos sentidos mais desenvolvidos, mas menos levados em conta na hora de analisar sua influência em nosso comportamento: “É uma via de comunicação pela qual geramos sensações agradáveis ou desagradáveis”.

Aquilo que rejeitamos nos delata

Outro condicionante subjetivo é que as características visíveis dessa pessoa que nos cai mal sejam aquelas que rejeitamos de nós mesmos: “Boa parte do que evitamos energicamente no outro tem a ver com aspectos de nós mesmos dos quais não gostamos, embora não queiramos reconhecer”, revela Sánchez Sanz. Se isso ocorre mesmo sem que tenhamos certeza de que essas características odiadas estão presentes na outra pessoa, a explicação pode estar em um estudo da Wake Forest University, nos EUA. Segundo esse estudo, o ser humano tende a projetar nos outros alguns dos traços de sua personalidade.
Assim, da próxima vez que antipatizar com alguém à primeira vista, reflita sobre que parte de você seria bom mudar. “As pessoas com autocontrole não deixam que a amígdala cerebelosa as domine, nem diante de alguém cujos sinais corporais, verbais ou estéticos provoquem nelas uma rejeição automática.”

O que nos transmitem sem falar

Além dos julgamentos iniciais ligados à experiência subjetiva, para alguns especialistas existem características pessoais (algumas modificáveis e outras não) que podem inclinar a balança para o rechaço ou a atração por alguém desconhecido. Autores como Paul Ekman, psicólogo pioneiro no estudo das emoções e de sua manifestação no rosto, consideram determinante a linguagem corporal: “Mesmo quando não dizemos nada verbalmente, continuamos comunicando, e podemos emitir sinais não verbais que gerem rejeição em outros”, recorda Sandra Burgos. Os pesquisadores consideram que há algumas posturas que podem causar má impressão em outras pessoas. Por exemplo, “aquelas indicadoras de uma atitude distante ou pouco afável, como cruzar os braços ou as pernas em direção contrária ao lugar onde nos encontramos”, assinala a diretora da 30k Coaching. A presença de microexpressões faciais de ira ou desprezo atua como um repulsivo natural, ao contrário do que ocorre com uma expressão amável ou de amizade.
Outro elemento que se deve levar em conta é se a pessoa combina ou não com o ambiente. Para Álvaro e Víctor Gorda, diretores do centro universitário Imagen Pública, no México, “uma imagem que destoe da que se espera de nós em uma determinada situação poderia causar rejeição por violar a norma implícita do evento ou situação”.

Redes sociais aumentam sensação de solidão, diz estudo

Rede sociais estão fazendo com que nos sintamos mais solitários, aponta um estudo realizado por psicólogos americanos.

Ícones de aplicativos: Pensar que redes sociais criam oportunidades de socialização é uma ilusão, diz pesquisador
A pesquisa, publicada no Periódico Americano de Medicina Preventiva, aponta que acessar sites como Twitter, Facebook e Snapchat por mais de duas horas por dia dobra a probabilidade de alguém se sentir isolado.


Os cientistas argumentam que a exposição a representações idealizadas da vida de outras pessoas também faz com que sintamos inveja delas.
Jovem triste: Cientista diz haver uma 'epidemia de problemas mentais e isolamento social entre jovens adultos'
"Não sabemos o que veio antes - o uso de redes sociais ou a sensação de isolamento social", diz a coautora do estudo Elizabeth Miller, professora de Pediatria da Universidade de Pittsburgh.

"É possível que jovens adultos que se sentiam isolados socialmente recorreram às redes sociais. Mas pode ser que o uso cada vez mais intenso de mídia social levou eles a se sentirem isolados do mundo real."

Interações

Quase 2 mil adultos com idades entre 19 e 32 anos foram entrevistados quanto a seu uso de redes como Twitter, Facebook, Instagram, Pinterest, Snapchat e Tumblr.
O estudo sugere que quanto mais tempo uma pessoa fica online, menos tempo ela tem para interações no mundo real.
A navegação pelas redes sociais também pode despertar sentimentos de exclusão - inveja, por exemplo -, como quando se vê fotos de amigos se divertindo em eventos para os quais não se foi convidado.
"É importante estudar isso, porque há uma epidemia de problemas mentais e de isolamento social entre jovens adultos", afirma Brian Primack, da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh.
"Somos criaturas sociais, mas a vida moderna tende a nos isolar em vez de nos aproximar. Apesar das redes sociais aparentemente criarem oportunidades de socialização, o estudo aponta que elas não têm o efeito que esperamos."

Brasileira pode pegar 40 anos de prisão por tráfico nas Filipinas

Brasileira pode pegar 40 anos de prisão por tráfico nas FilipinasA brasileira Yasmin Fernandes, de 20 anos, está detida desde 15 de outubro de 2016 em um presídio da região metropolitana de Manila, capital das Filipinas, sob a acusação de tráfico de drogas. O presidente do país Rodrigo Duterte lidera uma política de extermínio a traficantes e até mesmo a usuários no país.

A jovem foi presa quando desembarcou no aeroporto Ninoy Aquino, em Manila. O voo dela saiu de São Paulo, e fez escala em Dubai, nos Emirados Árabes, antes de chegar às Filipinas.
Agentes da polícia dos Estados Unidos, que ficam no aeroporto de Dubai, sugeriram aos filipinos que revistassem as malas da brasileira. A parceria entre os países para o combate ao tráfico de drogas tem aumentado o número de apreensões.
Foram encontrados 5,8 kg de cocaína escondidos num forro acolchoado da mala de Yasmin.
O chefe da agência de combate às drogas do país, Wilkins Villanueva, afirma que a maioria da cocaína que tenta entrar nas Filipinas sai do Brasil, especificamente do Rio de Janeiro. Grande parte dos transportadores da droga não são brasileiros, há também malaios, filipinos e russos. Para ele, "o governo brasileiro precisa estar vigilante".
Duterte é conhecido por tomar medidas duras e por fazer discursos agressivos e controversos. No passado, ele se comparou a Adolf Hitler, dizendo que, assim como o alemão matou milhares de judeus, ele adoraria matar os usuários de drogas. A polícia local é autorizada pelo presidente a matar traficantes e também usuários.
Segundo disse o advogado de Yasmin, Keneth Tiu, em entrevista ao "Fantástico", "os juízes e os promotores estão bem mais rigorosos nos processos envolvendo drogas por causa do presidente Duterte. Isso deixa as coisas mais complicadas para Yasmin". "O caso dela é muito difícil", concluiu ele.
O processo da brasileira está na fase de pré-julgamento, que inclui apresentação de provas, documentos e entrevistas. A pena pode chegar a 40 anos. No país, não existe pena de morte.

Coreia do Norte lança 4 mísseis balísticos ao mar

A Coreia do Norte lançou quatro mísseis balísticos nesta segunda-feira que voaram cerca de mil quilômetros antes de cair no Mar do Leste (Mar do Japão), segundo informaram os governo do Japão e da Coreia do Sul.
O lançamento aconteceu às 7h06 (no horário norte-coreano, 19h36 de domingo em Brasília) de Dongchang-ri, na costa noroeste do país, em direção ao Mar do Leste, e um dos projéteis voou pelo menos 1.000 quilômetros antes de cair no oceano, segundo um comunicado do Estado-Maior Conjunto (JCS) da Coreia do Sul.
Embora Seul, em colaboração com tropas americanas, ainda esteja analisando toda a informação disponível para determinar o tipo de projétil, um representante do Ministério da Defesa sul-coreano considerou que a probabilidade de que se trate de um teste de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) é "muito pequena".
O porta-voz explicou, em entrevista coletiva divulgada pela agência "Yonhap", que os projéteis alcançaram uma altura de "260 quilômetros".
O presidente interino da Coreia do Sul, Hwang Kyo-ahn, considerou durante a reunião do Conselho de Segurança Nacional (NSC) que o lançamento representa "um desafio e uma grave provocação para a comunidade internacional", segundo divulgou o escritório presidencial.
Hwang também pediu que se conclua a instalação do polêmico sistema antimísseis THAAD em território sul-coreano para "fortalecer a capacidade de dissuasão" perante os mísseis norte-coreanos.
Por sua parte, Tóquio confirmou que três dos quatro projéteis caíram em sua Zona Econômica Especial (EEZ) - espaço que se estende cerca de 370 quilômetros a partir da costa japonesa - perto do litoral da cidade de Akita.
"Os lançamentos claramente mostram que a ameaça norte-coreana alcançou uma nova dimensão", disse perante o parlamento o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, que considerou estes testes como "uma provocação muito séria" para a segurança nacional.
Já aministra de Defesa japonesa, Tomomi Inada, tachou de inaceitáveis estes lançamentos e acrescentou que são "um ato provocativo para a segurança do Japão e da região".
As autoridades japonesas e sul-coreanas acreditam que o lançamento realizado hoje pelo regime de Pyongyang responde às manobras conjuntas anuais que Coreia do Sul e Estados Unidos realizam em território sul-coreano desde a semana passada.
Na sexta-feira passada a Coreia do Norte ameaçou, através de seu jornal estatal "Rodong Sinmun", realizar novos testes de mísseis em resposta a estes exercícios militares, cuja escala este ano é a maior até o momento e que Pyongyang considera um ensaio para invadir seu território.
Depois do registrado em 12 de fevereiro, o lançamento de hoje é o segundo que a Coreia do Norte realiza desde que seu líder, Kim Jong-un, anunciou em sua mensagem de Ano Novo que Pyongyang estava finalizando o desenvolvimento de um ICBM, uma arma que poderia permitir-lhe no futuro atingir o território americano.