GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Em meio a protestos, Moro fala dos benefícios da Lava Jato nos EUA

O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, disse hoje (6), em uma palestra nos Estados Unidos, que as investigações que vêm sendo realizadas no Brasil contra a corrupção no meio político e empresarial possibilitarão o fortalecimento das instituições e reforçarão na sociedade a aversão contra o comportamento de pessoas públicas que descumprem a lei. Moro atribuiu os boatos espalhados na internet de que seria um agente da CIA (órgão de inteligência do governo norte-americano) a uma "teoria da conspiração", que busca tirar do centro do debate político os efeitos positivos das investigações.
Moro fez uma análise de toda a trajetória da operação, desde o seu início, em uma conferência na Universidade de Columbia, em Nova York. A palestra de Moro teve uma pequeno atraso de 12 minutos em razão de protestos de pessoas que levaram cartazes e gritaram palavras contra o seu comportamento na condução da Lava Jato. Para os manifestantes, Moro tem atuado sem a imparcialidade que se exige dos juízes.  O seminário é promovido pela Universidade de Columbia e pela New School for Social Research. Amanhã (7), no mesmo evento, haverá uma palestra da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia.
Em sua fala, Moro defendeu celeridade nas investigações da Lava Jato para que sejam evitadas as práticas de "obstrução" da Justiça, como costuma ocorrer quando há nomes de políticos e empresários importantes envolvidos. Dirigindo-se ao público presente , ele disse que quem vive nos Estados Unidos não tem ideia do número de processos em andamento. "É além da imaginação", disse. Moro arescentou que o excesso de casos acaba permitindo manobras obstrutivas. "É uma história sem fim", definiu.
Moro contou que a operação enfrentou, ao longo de seu trabalho, alguns contratempos. Entre eles a morte do ministro Teori Zavascki, do STF. Para ele, Teori era profundamente comprometido com a celeridade dos processos e disse esperar que o novo relator, Edson Fachin, dê continuidade a esse trabalho.
Doença tropical
Ele afirmou que a corrupção às vezes se assemelha a uma "doença tropical", mas destacou que, no caso do Brasil, felizmente o combate aos desvios de políticos e empresários está mostrando à sociedade que é possível superar o problema.
O juiz também considerou infundadas as críticas de que a Lava Jato tem prejudicado a economia brasileira por envolver grandes empresas que geram investimentos e empregos. Ele disse que, se os investimentos foram planejados com essa noção de que não há corrupção, os recursos provenientes dos lucros das empresas vão ser dirigidos "para combater a miséria" e não para o pagamento de propinas.
Críticas
Sérgio Moro também comentou as acusações de que a Lavo Jato não tem a imparcialidade necessária a uma investigação judicial. "Isso não é certo", rebateu. Ele admitiu que, em alguns casos, segmentos da equipe de investigação vão além do esperado, mas esclareceu que os exageros não chegam a comprometer o resultado da operação. "Os crimes estão expostos e os procuradores e [integrantes do] Judiciário são sérios".
Ao ser indagado por uma participante sobre os constantes vazamentos da Lava Jato, Moro disse que que "é muito difícil" saber a origem da informação quando ela sai do controle da investigação. "É muito difícil saber quem vazou para a imprensa", disse. Questionado ainda sobre porque aparece em imagens ao lado de políticos que estão sendo investigados na Lava Jato, como o caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Moro disse que as fotos divulgadas se referem a um evento público em que, por acaso, os políticos investigados também participavam. 

Dono da Gol está negociando delação premiada

O empresário Henrique Constantino, dono da Gol Linhas Aéreas, está negociando um acordo de delação premiada, de acordo com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Henrique se tornou alvo de uma investigação da Polícia Federal, no ano passado, que apura um esquema de corrupção envolvendo a Caixa e outras empresas. O esquema desviou recursos do fundo FI-FGTS.

Odebrecht: o império que perdeu a guerra para a Lava Jato

Um dos prédios da construtora em Caracas, na Venezuela.No último relatório da empresa, divulgado no ano passado, Emílio Odebrecht, presidente do Conselho de Administração da Odebrecht S.A., começa sua mensagem com um recado direto: "O ano de 2015 foi crítico para a organização". "Embora nossas operações tivessem mantido a performance de anos anteriores, como demonstram os diversos indicadores publicados neste relatório, vivenciamos uma crise institucional sem paralelo em nossa história, cujas razões são de conhecimento público", continuava o atual patriarca da empresa, criada por seu pai, Norberto, em 1944, e que encolheu à medida em que o cerco da Lava Jato contra seus executivos aumentou.
Até maio de 2015, a Odebrechtpassava quase sem arranhões pelas investigações da Lava Jato, mas tudo mudou em junho daquele mesmo ano, quando Marcelo, presidente da empresa e filho de Emílio, foi preso. Desde então, a construtora, uma das principais da América Latina, teve que vender ativos para diminuir suas dívidas, viu seu risco de calote ser elevado por avaliadoras de risco, foi proibida de fazer negócios com países da América Latina e ficou sem 77 de seus funcionários, incluindo principais executivos, que, de uma maneira ou de outra, tiveram envolvimento com corrupção e optaram por assinar uma delação premiada para diminuir suas penas, o que foi homologado na última segunda-feira pela presidenta do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia.
O primeiro balanço da empresa divulgado após a prisão de Marcelo também revelou o tamanho do problema financeiro gerado pela Lava Jato. A Odebrecht registrou um prejuízo de 297,7 milhões de reais em 2015, após ter alcançado um lucro líquido de 493,5 milhões no ano anterior. O balanço de 2016 ainda não foi publicado, mas a agência de classificação de risco Fitch acredita que, neste ano, as receitas da Odebrecht devem cair 15% sobre 2015. Segundo estimativas da agência, que rebaixou a nota de crédito da construtora há duas semanas e, basicamente, afirmou que, agora, o risco de que a construtora dê calotes é maior.
A avaliação da Fitch foi baseada também no acordo de leniência que a empresa teve de assinar com os Governos dos Estados Unidos e da Suíça, outra consequência das investigações da Lava Jato. O acordo inclui uma parte brasileira, que está para ser homologada pela Justiça. Junto à Braskem, seu braço petroquímico, a empresa se comprometeu a arcar com uma multa total de 3,5 bilhões de dólares (quase 12 bilhões de reais) após assumir ter pago subornos em troca de obras em diversos países. "A capacidade de a companhia recompor a sua carteira de obras foi adicionalmente impactada após a divulgação de detalhes do acordo de leniência. As informações publicadas ampliaram o risco de imagem da empresa e desencadearam uma série de investigações em países onde a companhia opera", ressalta a nota da agência.
O analista Alexandre Garcia, da Fitch, explica que o acordo acabou expondo as negociatas da empresa em detalhes em muitos países, o que afetou a imagem da construtora fora do país. "O problema é o dano reputacional causado e a forma como isso está sendo explorado politicamente nesses países. Isso dificulta a obtenção de novos contratos", explica. A analista Renata Lotfi, da Standard & Poor's, pondera que o o acordo de leniência alivia um pouco as preocupações dos investidores quanto à continuidade dos negócios da empresa, mas concorda que os efeitos da Lava Jato para a reputação da empresa ainda são incertos. "A grande questão é se a empresa terá capacidade de ganhar novas obras e sustentar uma estrutura de capital com o novo tamanho da construtora, que está vendendo seus ativos para equacionar o prejuízo", explica. Ao EL PAÍS, a Odebrecht refuta as afirmações e afirma, por meio de sua assessoria, que o acordo de leniência traz mais transparência e, com isso, atrai mais investidores.
Os efeitos do acordo de leniência, de qualquer forma, já trouxeram efeitos colaterais danosos. No final do ano passado, o Governo do Peru proibiu a Odebrecht de participar de novas licitações no país. Poucos dias antes, o mesmo havia sido feito pelo Panamá, que afirmou também que trabalhará para que a construtora devolva a concessão de uma hidrelétrica que tem no país
Para saldar suas dívidas, a empresa fez um plano de reestruturação, em que se determinou que seria preciso vender parte de seus ativos, num valor que deveria totalizar 12 bilhões de reais. O plano do conglomerado é focar em dois negócios: o setor da construção e a petroquímica Braskem.  Em junho de 2016, a Odebrecht Latinvest, que controla concessões no Peru e na Colômbia, vendeu 57% da concessão rodoviária Rutas de Lima, no Peru, e, em novembro, 100% das concessões de um projeto de irrigação que possui no mesmo país. Em outubro, a empresa vendeu a Odebrecht Energias Alternativas, que detém o Complexo Eólico Corredor do Senandes, no Rio Grande do Sul, além de sua participação de 70% na Odebrecht Ambiental, sua linha de negócio no setor de saneamento. E ainda busca compradores para uma usina hidrelétrica e um gasoduto no Peru, e negocia a venda de participação em um bloco de petróleo em Angola. Com isso, a empresa conseguiu fazer caixa e aumentar sua liquidez.
Na avaliação do economista Paulo Furquim de Azevedo, do Insper, a decisão de assinar o acordo de leniência pode ser considerado um passo bastante estratégico para a sobrevivência da empresa.  "Ao fazer esse acordo ela atenua a pena, diminui os valores das multas e, mais importante, volta a poder participar de projetos de licitações públicas, o que é essencial para uma construtora", explica. Ainda segundo Azevedo, a partir de agora a Odebrecht terá que adotar um programa de regras de compliance [ou seja, que esteja de acordo com a legislação] e governança da empresa. "O que significa uma mudança de comportamento grande da empresa, que pode ajudar a melhorar sua reputação.”
Ainda que seja difícil avaliar se a conseguirá conseguirá sobreviver aos efeito da Lava Jato, Azevedo acredita que, após o primeiro período de forte perda financeira, a construtora pode trilhar um caminho de recuperação, como aconteceu com a multinacional alemã Siemens.  Após se envolver em um grande escândalo de cartel em várias partes do mundo, inclusive no Brasil,  a empresa alemã assinou um acordo de leniência e virou uma empresa exemplar. "Ela conseguiu modificar a reputação de uma empresa que é contraventora para uma que tem uma situação exemplar. A Siemens hoje está caminhando financeiramente muito bem", explica o economista. Assim como a Odebrecht, a empresa alemã precisou vender muitos ativos para fazer frente a todo ônus gerado pelo escândalo de corrupção. "A empresa se enxuga, mas fica mais sólida e menos vulnerável. Desenha um caminho mais próspero e sustentável", afirma.

Brigas familiares

Mas não foram apenas as atividades da empresa que foram afetadas pelas investigações da Lava Jato. O dilema entre participar ou não das delações, que assolou os dirigentes da empresa por alguns meses, também teria desestabilizado as relações entre Marcelo e o pai, Emílio, relata uma reportagem do portal UOL. Enquanto o filho, tido como mais agressivo nas relações com os políticos, resistia a assinar o acordo, o pai defendia que o acordo fosse feito, porque assim acreditava que poderia salvar a imagem da empresa e, com isso, os negócios. No final do ano passado, a empresa reconheceu seus erros e pediu desculpas para a sociedade, algo que pode ser considerado inédito no Brasil em se tratando de um grupo com o tamanho e o poder da Odebrecht.
Também há divergência entre pai e filho em relação aos rumos da empresa. Emílio quer abrir o capital e vender ações em bolsa – o que ajudaria a levantar capital —, enquanto Marcelo, não. Um argumento é que isso melhoraria a imagem de transparência do grupo, já que companhias abertas precisam publicar dados sobre a situação econômica e os investimentos com frequência. Mas a ideia, que prevalece atualmente é que a abertura de capital deve acontecer, mas apenas quando a construtora se recuperar financeiramente, para ter mais valor. Emílio também deverá se retirar do conselho da empresa em dois anos, afastando todo o clã do comando e profissionalizando a gestão. A família se tornaria, assim, apenas investidora.

Chacina deixa oito mortos e um ferido em Porto Seguro


Oito homens morreram e um ficou ferido em uma chacina no bairro de Porto Alegre I, em Porto Seguro, na Bahia, na noite do último domingo (5). Após efetuar os disparos, um grupo de nove homens fortemente armados fugiu e, até o momento, ninguém foi preso.
Na manhã desta segunda-feira (6), os corpos ainda não haviam sido identificados pelo Instituto de Criminalística (IC). A vítima que ficou ferida foi encaminhada para o Hospital Regional Luiz Eduardo Magalhães. Não há detalhes sobre o estado de saúde, segundo informações do G1.
De acordo com a polícia, o carro usado pelos bandidos, uma caminhonete Ranger vermelha, foi encontrado pela polícia, que realizou rondas para localizar os suspeitos. O veículo, que foi roubado horas antes do crime, está no pátio da delegacia de Porto Seguro para investigação e perícia.

São Paulo confirma 7ª morte por febre amarela


A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou a sétima morte por febre amarela no estado desde o início do ano. Dessas, duas são de casos autóctones que ocorreram nos municípios de Batatais e Américo Brasiliense, no interior paulista. Os demais casos são de pacientes que viajaram para Minas Gerais.
Apesar do atual surto de febre amarela, especialistas afirmam que só pessoas que moram ou que irão viajar para áreas de risco devem tomar a vacina.As cinco mortes importadas foram de moradores de Santana do Parnaíba, Paulínia e três da capital paulista. Outros 13 casos de pacientes com sintomas da doença estão em investigação, sendo cinco de casos autóctones e oito importados de Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na semana passada, três pessoas tiveram diagnóstico confirmado para febre amarela.

Só quem irá se expor ao vírus deve tomar a vacina

O atual surto de febre amarela em Minas Gerais aumentou a procura pela vacina em diversos estados. No entanto, especialistas ressaltam que só quem vive ou quem vai viajar para áreas de risco deve tomar a vacina. Para as outras pessoas, é contra-indicado devido ao risco de graves efeitos colaterais.
“Há casos em que, após tomar a vacina, a pessoa tem uma infecção benigna, uma febre. Mas pode chegar também a ter um choque anafilático, se a pessoa tem alergia a ovo, por exemplo. Já houve ocasiões em que a vacina provocou uma febre amarela atípica e morreu. Na epidemia que houve há sete anos, em Botucatu (interior de SP), morreram 11 pessoas, sendo quatro por causa da vacina. Por isso, fazemos a vacinação seletiva, quando há risco concreto de adquirir a doença. É um problema sério.”, disse o infectologista Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria estadual de Saúde de São Paulo, ao jornal O Globo.
Embora a incidência desse tipo de reação à vacina seja baixa – estima-se que ocorra um caso a cada 400.000 doses aplicadas -, o especialista defende que não vale a pena correr esse risco em regiões onde não há registro de circulação do vírus.

Áreas de risco

A recomendação atual é que pessoas que vivem ou que viajarão para regiões de mata ou numa área em que haja casos notificados de febre amarela. Os locais de risco são as regiões de matas e rios das seguintes regiões: todos os Estados da Região Norte e Centro-Oeste, bem como parte da Região Nordeste (Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste e extremo-sul da Bahia), Região Sudeste (Minas Gerais, oeste de São Paulo e norte do Espírito Santo) e Região Sul (oeste do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul) e municípios que fazem divisa com Minas Gerais.

Boletim

De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, esse ano já foram contabilizadas 46 mortes por febre amarela e 568 casos suspeitos. Deste total, 107 foram confirmados, 430 ainda estão sob investigação e 31 foram descartados.

OMS

No final de semana a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o risco da febre amarela se espalhar para outros países da América do Sul. Segundo a entidade, Argentina, Venezuela e Paraguai podem registrar casos da doença, já que fazem fronteira com estados brasileiros onde há circulação do vírus e possuem ecossistema parecido com o das regiões brasileiras onde há registro da doença.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Passaporte brasileiro: como tirar e renovar o seu documento


Veja o que deve ser feito para requerer o seu passaporte: o-passaporte-facebook.jpeg
Passo 1

O início do processo de requerimento do passaporte brasileiro começa no site da Polícia Federal. O interessado deve preencher o formulário eletrônico de solicitação. Em caso de dúvidas, ligue para o telefone 194.
No momento de preencher o formulário, você deverá escolher o posto do Departamento de Polícia Federal mais próximo de você para entregar os documentos pessoalmente e receber o passaporte em mãos.

Passo 2

Depois de completado o cadastro, será emitida a Guia de Recolhimento da União (GRU). É necessário imprimir o boleto e pagá-lo respeitando a data de vencimento.
A taxa de concessão de passaporte comum é de R$ 257,25.

Passo 3

Compareça ao posto do Departamento de Polícia Federal (DPF) escolhido no momento do requerimento com a documentação original exigida, o comprovante da GRU paga e o protocolo da solicitação do passaporte.
Em algumas unidades do DPF é preciso agendar uma data de apresentação. Mas você só conseguirá verificar se deve ou não agendar o atendimento no posto escolhido depois de ter feito a solicitação de passaporte.

Passo 4

Retire seu passaporte pessoalmente, apresentando o RG e o recibo (entregue no dia da apresentação) no horário e local indicados. É possível consultar o andamento do seu pedido online.

Documentação necessária para requerer passaporte:

  • Documento de Identidade
  • Passaporte antigo (quando houver)
  • Título de eleitor e comprovantes de votação da última eleição (dos dois turnos, se houve)
  • Documento que comprove quitação com o serviço militar (para homens)
  • Comprovante bancário de pagamento da Guia de Recolhimento da União – GRU
  • CPF
Mais informações no site da Polícia Federal.

BBB 17 | Gêmeo eliminado já apareceu em programa policial por crime inusitado


Slide 1 de 5: Antônio no “Cidade Alerta”
Antônio foi escolhido para deixar a casa do “Big Brother Brasil 17”, no último domingo, 29, deixando seu irmão gêmeo, Manoel, no reality show. No entanto, o que pouca gente sabe é que, antes de fazer sucesso na TV Globo, o rapaz apareceu em outra emissora em um programa bastante diferente.

Isso porque, em 2013, o gêmeo apareceu em uma extensa reportagem do policial “Cidade Alerta”, apresentado por Marcelo Rezende, na Record.
Na ocasião, Antônio, na época com 20 anos de idade, apareceu na atração após ter sido mordido nas costas pela promoter de uma casa noturna de Itapõa, em Vila Velha, Espírito Santo. O gêmeo afirmou, ao programa, que a mulher que o mordeu é ex-namorada de seu amigo e não soube a razão para sua inesperada ação. No momento do ataque, o amigo dele queria subir na boate e sua ex-namorada não deixava. Curioso!

Grazi Massafera participará de prova do Big Brother Brasil, entenda!


O Big Brother Brasil 17 já está com tudo e, após uma prova de resistência com duração de 19 horas, os participantes mostraram que não estão confinados apenas para participar de festas e brincar com os outros participantes. Agora, a Globo planeja uma prova bem especial envolvendo, pelo menos, 50 atores da emissora!

Isso mesmo! Segundo informações do colunista Flavio Ricco, artistas como Grazi Massafera ajudariam os brothers em uma prova envolvendo o universo da televisão, que ainda não tem data para ir ao ar. A ideia é que os atores deem dicas sobre personagens marcantes das novelas, programas e séries.
Lembrando que esta não é a primeira vez que Grazi, uma ex-BBB, volta à casa. A atriz já visitou os participantes em 2014, em um dia de beleza, e no ano seguinte, apareceu lá ao lado de Isabeli Fontana para ajudar a apresentar uma Prova do Líder.

Lula para Dona Marisa: 'céu ganha a estrela que iluminou minha vida'


Estado de saúde de Dona Marisaé irreversível, diz cardiologista: Estado de saúde de Dona Marisa é irreversível, diz cardiologista
"Minha galega, agora o céu ganha a estrela que iluminou minha vida". Essas foram as últimas palavras de Lula para dona Marisa Letícia, que morreu na última sexta-feira (3), aos 66 anos. A homenagem está grafada na coroa de flores que o ex-presidente deu à mulher.

O velório da ex-primeira-dama aconteceu neste sábado (4), no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, no terceiro andar, e deve se estender até 15h. O corpo saiu do Sírio Libanês, às 7h30, onde estava internada desde o dia 24 de janeiro, e chegou por volta das 9h no sindicato, onde dona Marisa conheceu Lula.
Os primeiros amigos e familiares, como marido e filhos, começaram a chegar 20 minutos antes do corpo. Após o velório, houve uma cerimônia de cremação reservada à família no cemitério

emer já recebeu listas com 50 sugestões de nomes para novo ministro

Não é por falta de sugestão que o presidente Michel Temer ainda não escolheu o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que ocupará o lugar de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo, no último dia 19, em Paraty (RJ). A Corte é composta por 11 ministros, mas só conta com dez, atualmente.
Até a última sexta-feira (3), Temer já havia recebido dez listas, com um total de 50 nomes, entre as indicações formais e informais. Cabe somente a ele, de acordo com informações do portal G1, a nomeação do ministro da Corte, e não há prazo para apresentar o escolhido.
Nos bastidores, a informação é de que, embora os ministros Marco Aurélio Gastaldi Buzzi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ives Gandra Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o desembargador federal Fausto De Sanctis e o juiz Sérgio Moro terem sido muito sugeridos, apenas Gandra Filho está na lista dos mais cotados para assumir a cadeira deixada por Teori.
Além dele, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Isabel Gallotti, Luis Felipe Salomão e João Otávio Noronha são fortes candidatos.
A indicação deve sair no começo da semana que vem.

Cabral chegou a ‘empobrecer’ no País

Sérgio Cabral: Casal. Adriana Ancelmo e Sérgio Cabral em foto para coluna social em 2013Quando registrou sua candidatura a senador em 2002, Sérgio Cabral Filho (PMDB) declarou ter pouco menos de R$ 380 mil em ativos. Era uma redução em relação a 1998, quando dissera à Justiça Eleitoral ter patrimônio de R$ 827.872,03. A realidade, porém, era outra. Deputado desde 1991 e presidente da Assembleia Legislativa do Rio a partir de 1995, Cabral aumentara suas posses – e muito.
Acumulara ilegalmente US$ 2 milhões, equivalentes a R$ 5 milhões, na conta Eficiência, no Israel Discount Bank of New York, segundo as investigações da força-tarefa responsável pelas operações Calicute e Eficiência. Em 2006, na disputa pelo governo, Cabral reconheceu ter no Brasil posses de R$ 647.875,61. Em outros países, de acordo com os investigadores, guardava secretamente US$ 6 milhões (R$ 13,7 milhões).
O contraste entre os patrimônios declarado e real do ex-governador, preso em Bangu 8 na Operação Calicute, chamou a atenção dos investigadores da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). Eles souberam da existência da fortuna em outros países – em dólares, euros, barras de ouro, ações e até diamantes – pela delação de Marcelo e Renato Chebar.
Operadores do mercado financeiro, os irmãos contaram que foram procurados por Cabral quando estourou o escândalo do Propinoduto, em 2003. O deputado temia as investigações de contas abertas no exterior. Acertou a transferência do valor para contas dos irmãos.
Em 1994, ao concorrer pela segunda vez a uma vaga de deputado estadual, o político, então no PSDB, apresentara patrimônio que, convertido para valores atuais, seria de menos de R$ 370 mil. Um apartamento comprado a prestações, um terreno em Grumari, duas linhas telefônicas e um Voyage 1993 eram seus bens.
Um alerta sobre os sinais exteriores de riqueza foi dado pelo governador tucano Marcello Alencar (1925-2014) em 1998. O motivo foi uma tentativa de privatizar a Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae). Já aliado de Anthony Garotinho, recém-eleito governador, Cabral denunciou suposta tentativa de compra de votos na Alerj, a favor da venda. Alencar respondeu com um dossiê, no qual acusava o deputado de não ter renda para ter uma casa em condomínio de luxo em Mangaratiba. O MPE investigou a denúncia e arquivou o processo.
Patrimônio de Sérgio Cabral 
Patrimônio de Sérgio CabralBens. A “melhoria de vida” de Cabral era evidente, mesmo para quem só conhecesse seus bens no Brasil. Ao apresentar sua candidatura a governador pela primeira vez, em 2006, tinha em sua lista de bens uma lancha, a Tinhosa, fabricada em 1997 e avaliada em R$ 100 mil. E, além do imóvel em Mangaratiba, figuram na declaração R$ 90 mil relativos à participação societária na SCF Comunicação e Participações Ltda. Ao se apresentar para a reeleição, em 2010, o patrimônio chegara a R$ 843 mil.
Preso desde 17 de novembro, ele alegou inocência. Recentemente, porém, começou a cogitar uma colaboração premiada.

A babá que se tornou primeira-dama no Brasil

A ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva.Marisa Letícia Lula da Silva (7 de abril de 1950), companheira de Lula por 43 anos, poderia ser superficialmente percebida como a sombra de um marido poderoso. Mas no lar dos Lula da Silva quem mandava, de fato, era ela, como costumava afirmar o próprio ex-presidente. Controlava as contas, o salário do marido e, inclusive, decidia quem podia ou não visitar um dos políticos mais poderosos do país, nos momentos em que a saúde dele se mostrava frágil.
Nascida em uma família de imigrantes italianos em São Bernardo do Campo, ela teve uma origem humilde, como o marido. Seu pai era agricultor e teve 15 filhos. Ainda criança, já trabalhava como babá das sobrinhas do pintor Cândido Portinari. Aos 13 anos, virou embaladora de bombons numa fábrica de doces e, com isso, teve de deixar a escola. Seis anos depois, estava casada com Marcos Cláudio, um taxista, que morreu em uma tentativa de assalto quando Marisa estava grávida.

Aos 24 anos, em 1974, ela foi ao sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema para buscar um carimbo para liberar a pensão do marido, o que naquela época podia ser feito em qualquer sindicato. Foi atendida por um barbudo, de língua meio presa. Era Lula. Dirigente do Serviço de Assistência Social do sindicato, ele orientara seus funcionários a avisá-lo quando chegasse uma viúva jovem para ser atendida. Ele, também viúvo em uma história trágica (a primeira mulher dele, Lourdes, morreu no parto junto ao filho), se interessou. Para convencê-la de que também era viúvo, deixou, de propósito, cair um documento pessoal, que comprovava a informação. Ele ainda insistiu num encontro por algum tempo e até botou um namoradinho que ela tinha na época para correr. Sete meses depois, estavam casados. Ela virou sua "galega".

Lula e Marisa Letícia em outubro de 2008, em Roma. MARIO DE RENZISEFE
Juntos tiveram três filhos: Fabio Luís, Sandro Luís e Luís Cláudio. Do primeiro casamento de dona Marisa nasceu Marcos Cláudio, nomeado em homenagem ao pai, que acabou adotado pelo ex-presidente.
Lula e Marisa Letícia em outubro de 2008, em Roma.Ao lado de Lula, a ex-primeira dama passou por todos os altos e baixos vividos pelo ex-presidente. No final da década de 70, durante as greves do ABC, o movimento sindical liderado por Lula que foi o mais importante do país nos últimos anos, ela abria sua casa para reuniões políticas. Chegou a liderar uma marcha de mulheres após a prisão do marido pela polícia da ditadura militar. Também teve participação ativa quando o Partido dos Trabalhadores foi criado, em 1980. Quem fez a primeira bandeira do PT foi ela: recortou um tecido vermelho que tinha em casa e costurou a estrela branca no centro. Fazia o mesmo com camisetas, para tentar arrecadar algum dinheiro para o embrionário partido, conta o Partido dos Trabalhadores.
Discreta, dona Marisa desempenhou um papel de bastidores nas duas gestões presidenciais de seu marido. Diferenciou-se de sua antecessora, Ruth Cardoso, na função de primeira-dama, ao preferir não exercer qualquer cargo filantrópico do Governo. Esteve ao lado de Lula também durante todo o tratamento de câncer a que ele foi submetido, em 2011. Dizia-se, na época, que ela controlava quem podia e quem não podia visitá-lo, para evitar que ele se cansasse.
Nos últimos anos, viu-se envolvida no turbilhão da Operação Lava Jato. Há quatro meses, tornou-se ré em duas investigações, ao lado do marido. Era acusada de, ao lado dele, ocultar um tríplex no Guarujá, que teria sido reformado pela construtora OAS, e também de ter sido beneficiada pela compra de um apartamento em São Bernardo do Campo, pela Odebrecht, mas que não estão, oficialmente, em nome deles. Ela ainda é citada em investigações relacionadas a um sítio em Atibaia, para o qual teria comprado dois pedalinhos, de 5.600 reais no total. As acusações a abalaram e causaram indignação no ex-presidente Lula. “Se eu pudesse, dava um iate para ela”, dizia ele, que frequentemente chorava ao falar sobre o assunto. Em março do ano passado, ela teve vazada uma conversa telefônica tida com seu filho, Fábio, em que se mostrava indignada com os protestos contra o Partido dos Trabalhadores, meses antes do impeachment de Dilma Rousseff.
Nesta sexta-feira, perdeu a vida aos 66 anos, após ficar internada por dez dias no hospital Sírio-Libanês, no centro de São Paulo. Foi vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em sua casa, em São Bernardo do Campo. Seus órgãos serão doados.

Hospital pede desculpas por vazamento de diagnóstico de dona Marisa

A direção do hospital Sírio-Libanês pediu desculpas à família da ex-primeira dama dona Marisa Letícia pelo vazamento de dados sigilosos de seu diagnóstico por uma médica que estava no pronto-socorro, no dia de sua internação. Os dados circularam por grupos de Whatsapp e motivaram mensagens agressivas de médicos sobre o atendimento à mulher do ex-presidente Lula.
Durante o período de internação no Sírio-Libanês, amigos e familiares de Marisa tentaram evitar que os filhos da paciente e o próprio presidente Lula tomassem conhecimento das mensagens, mas não obtiveram sucesso.
Segundo pessoas que visitaram a família no período em que Marisa esteve internada, o episódio gerou revolta, principalmente as mensagens de médicos do grupo Whatsapp por onde circularam os dados.
"O Hospital Sírio-Libanês conversou com a família e prefere não comentar mais o assunto", informou o hospital em nota oficial divulgada neste sábado. Cardiologista da família e um dos responsáveis pelo atendimento à família, Roberto Kalil também não quis comentar o episódio.
A médica Gabriela Munhoz, responsável pelo vazamento dos dados, foi demitida pelo Sírio-Libanês por causa do compartilhamento de informações de Marisa. O neurocirurgião Richam Faissal Ellakkis, autor de comentários agressivos contra Dona Marisa no grupo, teve o contrato rescindido pela Unimed São Roque.
Na sexta-feira, a bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo protocolou uma representação no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CRM-SP) contra os médicos que compartilharam informações sobre o estado de saúde de Marisa Letícia. "Diante desses fatos, a bancada do PT pede que se apure as responsabilidades e aplique sanções aos médicos. As ações são totalmente incompatíveis com o Código de Ética Médica", escreveu a assessoria da bancada em nota oficial.

“Perseguição” foi fatal para Marisa Letícia, diz Lula em velório

®Vía ReutersO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se despediu neste sábado (4) de sua esposa e companheira de luta Marisa Letícia, terminando com um duro discurso contra as acusações de corrupção que rondaram o casal no último ano.
"Marisa morreu triste porque a canalhice que fizeram com ela e a imbecilidade e a maldade que fizeram com ela, eu vou dedicar...", desabafou Lula sem terminar a frase, em frente ao caixão da ex-primeira-dama, coberto pela bandeira do Brasil e outra do Partido dos Trabalhadores (PT).
“Eu tenho 71 anos e não sei quando Deus me levará, acho que vou viver muito, porque quero provar que os facínoras que levantaram leviandade com a Marisa tenham, um dia, a humildade de pedir desculpas a ela”, disse Lula, comovido e aplaudido pela multidão de admiradores que se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos.
Marisa Letícia Rocco - com quem Lula se casou em 1974 e teve três filhos- faleceu na sexta-feira, aos 66 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sofrer um AVC no dia 24 de janeiro. O líder petista recebeu os pêsames e abraçou centenas de desconhecidos e figuras destacadas do PT, como a ex-presidente Dilma Rousseff, o presidente do partido, Rui Falcão e vários membros do Congresso e ex-ministros.
“Mataram dona Marisa"
Vários aliados políticos de Lula vincularam a morte de Marisa Letícia ao ano de turbulências e sobressaltos judiciais do ex-presidente, que enfrenta cinco acusações ligadas ao escândalo de corrupção na Petrobras, algumas delas envolvendo sua esposa. "Não é exagero dizer que mataram a dona Marisa, ela foi vítima de uma perseguição gigantesca e não aguentou", disse a jornalistas o senador do PT, Lindbergh Farias.
Essa teoria da perseguição judicial cujo intuito, segundo o próprio Lula, seria o de impedir sua candidatura em 2018, foi levantada também por Dilma e defendida por vários membros do PT. "Há um ano dona Marisa não tinha nenhuma alegria, vivia sob ameaças de prisão, de prisão dos filhos. Tenho convicção de que sua partida prematura está muito ligada a esse clima de ódio", disse Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula e ex-ministro de Dilma.
Neste sábado, a Corregedoria do Ministério Público de Minas Gerais informou que investigará o procurador Romulo Paiva Filho, que publicou a foto da ex-primeira-dama em uma rede social e escreveu a frase, "Morre logo, peste! Quero abrir logo o meu champagne!". O corpo da ex-primeira-dama foi cremado na tarde deste sábado, ao final do velório, em uma cerimônia reservada para a família.

Médico de Marisa Letícia pede punição de colegas zombeteiros


Roberto Kalil Filho
O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico do ex-presidente Lula e de Marisa Letícia, criticou o comportamento dos colegas que vazaram e comentaram, com escárnio, informações sigilosas sobre o estado de saúde da ex-primeira-dama durante o período em que ficou internada no Hospital Sírio-Libanês. O caso revelado pelo jornal carioca O Globo, foi tema de artigo publicado pelo médico no jornal Folha de S. Paulo deste domingo. No texto, Kalil afirmou que a atitude dos profissionais foi uma afronta à dignidade humana e pede a punição dos envolvidos.

“As direções de hospitais e unidades de saúde precisam ser firmes e punir esse tipo de comportamento antiético de forma exemplar, eliminando das instituições elementos que profanam o princípio do sigilo e do respeito devido a qualquer ser humano”, escreveu.
Roberto Kalil Filho questionou o comportamento ético dos médicos envolvidos no caso e afirmou que eles violaram um dos princípios mais sagrados da profissão, o sigilo.
“O caso revela um dos lados perversos do comportamento humano, reprovável e absolutamente inadmissível para quem se apresenta como médico”, escreveu.