GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Pênis com verrugas e cheiro forte pode indicar doenças na área íntima Conheça os sinais de alerta para recorrer ao urologista

A região genital masculina merece muitos cuidados para se manter saudável. Entre eles, o uso do preservativo e a adoção de hábitos de vida saudáveis sem dúvida são as atitudes mais importantes de quem quer se cuidar. "A primeira dica é caprichar na higiene e ficar atento a qualquer sinal que possa indicar um problema", afirma o urologista Valter Javaroni, chefe do departamento de andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia - regional Rio de Janeiro. Infecções do pênis e até mesmo DSTs são sinais muito precoces de sua instalação, basta você ficar atento aos sintomas:

Odores desagradáveis

Verrugas e manchas no pênis devem ser olhados com atenção - Foto: Getty Images
Verrugas e manchas no pênis devem ser olhados com atenção
A primeira causa de cheiro ruim no pênis é a "sujeira" que pode ter ficado escondida entre a glande e o prepúcio, a camada de pele que recobre a glande. "Nos homens não circuncidados o prepúcio costuma abrigar germes dos mais diversos, requerendo, portanto, uma higiene íntima mais cuidadosa", diz o urologista Sylvio Quadros, chefe do Departamento de DST da Sociedade Brasileira de Urologia. Algumas doenças podem também causar odor desagradável: ulcerações penianas causadas por DST, inflamações por fungos ou bactérias e até câncer de pênis numa fase mais avançada.


 A limpeza do pênis no banho envolve puxar o prepúcio (pele que recobre a glande ou cabeça do pênis) até o aparecimento total da glande, passar água com espuma de sabão ou sabonete sobre a superfície da mucosa e/ou pele suavemente, até sair toda a camada de gordura acumulada. "A higiene na área deve ser feita com água e sabonete neutro (glicerina ou coco), evitando produtos que destruam as bactérias naturais e protetoras", diz o urologista Valter Javaroni, chefe do departamento de andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia - regional Rio de Janeiro. Ele ressalta que o sabonete íntimo feminino não deve nunca ser usado para a higiene do pênis, uma vez que ele foi feito para outro tipo de pele e órgão. Segundo os especialistas, se o odor persistir mesmo após a higiene adequada, o melhor é procurar um médico.

Ardência ao urinar

As doenças no pênis no geral não se relacionam com seu tamanho ou as suas dimensões
Independentemente do desconforto ser mais ou menos intenso, a ardência uretral pode ser sinal importante de inflamação na uretra ou bexiga. Se a ardência estiver acompanhada de secreção saindo pelo canal, pode indicar uretrite. "Significa que um germe ao qual você foi exposto se instalou na uretra", afirma o urologista Valter. O especialista afirma que a forma mais comum de contágio é pelo sexo sem proteção, sendo infecções por clamídia, ureaplasma e gonococo (causadora da gonorreia) as mais comuns. "Diante desses casos é fundamental um diagnóstico preciso por meio de exames laboratoriais, a fim de buscar o tratamento pertinente", completa o urologista Sylvio.


Manchas no pênis e bolsa escrotal

"Caso surjam manchas feridas no pênis ou na bolsa escrotal e elas persistam por mais de 48 horas após a atividade sexual, procure um médico", declara o urologista Valter. O médico irá analisar a lesão e descobrir qual o possível causador: vírus, bactéria ou fungo. "Em alguns casos pode solicitar exames de sangue que auxiliam na confirmação da suspeita de um agente causador", explica. Os especialistas lembram que qualquer mancha deve ser investigada, uma vez que podem indicar desde DST até um prenúncio de câncer.


Pênis torto

Visite um médico ao menor sinal de alteração - Foto: Getty Images
Visite um médico ao menor sinal de alteração
Há indivíduos que apresentam pênis torto congênito e, apesar de se tratar de uma variante anatômica, não é uma doença. "Entretanto, geralmente entre a quarta e sexta décadas de vida, algumas pessoas podem experimentar esse problema em razão da doença de Peyronie", explica o urologista Sylvio. Segundo os especialistas, a doença afeta cerca de 5% dos homens e é causada pelo acúmulo de tecidos no revestimento dos corpos cavernosos - duas estruturas cilíndricas que compõe o pênis. É importante ressaltar que a doença de Peyronie acontece quando o pênis começa a entornar em algum ponto de sua extensão, ficando com formato de "L". Dessa forma, pessoas cujo pênis como um todo é mais voltado para um lado ou outro não tem um problema - no geral, isso acontece porque o pênis se acostuma à posição em que é deixado dentro da cueca.


 "O tratamento para doença de Peyronie até hoje é inconsistente e não há até então nenhuma droga que, de maneira segura, possa reverter o processo do encurvamento peniano", explica Sylvio. Naqueles casos em que a angulação do pênis não permite a penetração, estaria indicado o tratamento cirúrgico. De qualquer forma, o urologista saberá orientá-lo para que essa situação afete minimamente sua vida sexual.

Odor e consistência do sêmen

Usar camisinha e manter higiene do pênis é fundamental para evitar DSTs - Foto: Getty Images
Usar camisinha e manter higiene do pênis é fundamental para evitar DSTs
  O sêmen é o produto da secreção de diversas glândulas, como próstata e vesícula seminal. Os espermatozoides são conduzidos e ao mesmo tempo alimentados pelo sêmen até chegar ao interior do útero, propiciando excelência na concepção. "Quando um germe adquirido por contato sexual prolifera na uretra e atinge próstata, vesículas seminais ou o epidídimo (órgão vizinho aos testículos) pode modificar o aspecto do sêmen tornando-o mais espesso, mal-cheiroso ou com sangue", completa Valter Javaroni. O espermograma é o exame que permite a análise física e bioquímica do sêmen, devendo ser realizado sempre que há modificação do aspecto normal deste, seja cor, consistência ou mesmo do cheiro característico.


Coceira

Na maioria das vezes a coceira se deve a infestação por diversos tipos de fungos ou protozoários, uma vez que a genitália é um ambiente úmido, propício à proliferação desses micro-organismos. O mesmo conselho ajuda no caso dos odores e coceiras persistentes. Percebendo um cheiro desagradável seguido ou não de coceira e que persistam mesmo com os cuidados de higiene, busque ajuda do medico. "O excesso de fungo pode ser o motivo, mas não se automedique, para não atrapalhar o diagnóstico", explica o urologista Valter. 


Verrugas e feridas

O espermograma é o exame que permite a análise física e bioquímica do sêmen, devendo ser realizado sempre que há modificação do aspecto normal deste
Se um dia você perceber uma ferida ou verruga em seu pênis, sob qualquer circunstância, procure um médico. "As verrugas genitais, causadas na sua grande maioria pelo HPV, podem estar relacionadas com câncer genital, anal e também de laringe, tanto nos homens quanto nas mulheres", explica o urologista Sylvio. Daí a necessidade de que sejam tratadas desde o inicio. Feridas podem ser um sinal de outras doenças sexualmente transmissíveis, principalmente se não cicatrizarem. "Essas ocorrências devem ser diagnosticadas e tratadas com o mais rápido possível", diz o especialista. Além disso, completa o urologista Valter, nesses casos é extremamente contraindicado o uso de pomadas com corticoides, já que o produto pode estimular a multiplicação do vírus do HPV.

Tamanho do pênis

Muitas homens tem dúvidas se o tamanho do pênis é normal. E a resposta provavelmente é sim. "As doenças no pênis no geral não se relacionam com as suas dimensões", afirma o urologista Sylvio. Ele ser mais ou menos extenso, com um diâmetro maior ou menor, de nada interfere na saúde. "Porém, pode acontecer de o pênis começar a diminuir progressivamente, indicando algum de tipo de lesão nas suas estruturas, o que deve ser investigado clinicamente." Nessa linha, é importante lembrar que inchaços na região também merecem atenção.
 O principal sinal de comprometimento das funções sexuais é a insatisfação com o próprio desempenho. Isso se deve, segundo Sylvio Quadros, fundamentalmente a quatro situações:  diminuição importante ou ausência completa do interesse pelo sexo; incapacidade do pênis de se tornar suficientemente ereto para a penetração; o pênis consegue ereção plena, porém a perde durante o ato sexual, mesmo antes de chegar ao orgasmo; a ereção é satisfatória mas o orgasmo acontece fora do controle, antes da vontade manifesta da pessoa. Em qualquer um desses cenários, a investigação clínica se torna fundamental para a resolução do problema. Não custa lembrar que os fatores de risco para alterações da função sexual são pressão alta, diabetes, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, tabagismo, depressão, entre outros. "Mesmo com os avanços da medicina moderna, o melhor tratamento continua sendo a prevenção", diz o urologista Valter. Converse com um medico e siga corretamente as orientações - afinal, quem se cuida pode manter-se sexualmente ativo por toda a vida.

Pequenos sintomas podem sinalizar uma DST Corrimento frequente e verrugas na região genital pedem visita ao ginecologista

Os números são alarmantes. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde sugere que mais de 10,3 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de uma doença sexualmente transmissível (DST). Desse total, cerca de 18% dos homens e 11,4% das mulheres não buscaram atendimento médico. "É importante ressaltar que os problemas causados pelas DSTs podem aumentar em até 18 vezes as chances de contrair o vírus da Aids (HIV)", diz a ginecologista Rosa Maria Leme. "Existem diversas doenças, como a herpes, por exemplo, que apresentam sintomas que logo desaparecem, mas o vírus continua presente. Por isso é importante ficar sempre atento." 

As doenças sexualmente transmissíveis são causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual, por meio do sexo sem proteção - sem o uso decamisinha - com uma pessoa que esteja infectada. Geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, uma vez que, em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das doenças das reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como a incapacidade de engravidar e até mesmo a morte. Entre as doenças classificas como DSTs estão a Aids, gonorreia, clamídia, HPV, sífilis, entre outras. 

Mas será que todos os sinais do corpo podem sinalizar uma DST? Para você entender mais sobre o assunto, o Minha Vida destacou abaixo as principais características que acendem o sinal vermelho e pedem uma consulta de emergência com o seu ginecologista .

Secreção vaginal ou corrimento

Saúde sexualCorrimento
A especialista explica que pequenas secreções claras e sem cheiro, até uma semana antes da menstruação, são normais. O problema é quando o sintoma persiste. "Qualquer secreção vaginal mais amarelada, verde, pink ou até mesmo a branca, quando em grande quantidade, pode sinalizar algum problema de infecção ou até alguma DST, como a gonorreia. A mulher precisa ficar atenta, principalmente quando ela nunca apresentou nenhum sinal de corrimento", explica a especialista.  

Verrugas genitais

Elas funcionam como um alerta do corpo e precisam de exames específicos para serem analisadas. "O aparecimento de pequenas verrugas (externas ou internas) serve como um sinal vermelho para algumas doenças, como o HPV, que na mulher aumenta muito as chances de câncer de colo de útero", explica a ginecologista. 

Cheiro forte

Ao perceber um cheiro forte não característico, na região da vagina, busque um especialista. "O odor ruim pode estar totalmente ligado a uma bactéria e a uma infecção. O quadro pode gerar pus, que altera o odor normal da região e, em alguns casos, pode causar ardência e irritação", diz Rosa Maria Leme. 

Coceira

Normalmente a coceira não está relacionada a nenhuma DST, mas precisa de atenção especial. "Em geral, esse problema está ligado à infecção por um fungo chamado cândida, que além da coceira, vem acompanhado de corrimento. Mas vale lembrar que a coceira também pode estar relacionada a outras infecções genitais menos frequentes ou até mesmo ao chato (uma espécie de piolho, que se instala na região pubiana)". 

Dor durante a relação sexual

Dores durante o sexo também podem sinalizar que algo não anda bem. "Principalmente nas mulheres que apresentam feridas internas na maioria dos casos de DST, a dor durante a penetração pode ser preocupante. Sinais como forte ardência e incômodo indicam que algo não vai bem e uma visita ao médico precisa ser agendada ", explica a especialista. 

Grupo de risco

Saúde sexualPreservativo -DST
As mulheres que estão no grupo de risco das DSTs precisam de cuidados ainda maiores. "Mulheres com muitos parceiros sexuais ou que não usam métodos contraceptivos de barreira, como a camisinha, precisam de uma consulta urgente com um especialista, pois além de estarem colocando a saúde em risco, estão ameaçando a de seus parceiros", alerta Rosa Maria Leme. 

Visite o ginecologista

Para afastar o risco de doenças, a consulta com o especialista e a realização de exames preventivos é essencial. "Toda mulher que já tiver tido relação sexual, deve obrigatoriamente passar por uma consulta ginecológica anual para realização de exames de rotina ginecológica e para prevenção de câncer de colo uterino, como exames hormonais e ultrassom para checar útero e ovários".  

Adolescentes no grupo de riscoUm outro estudo realizado pelo National Health and Nutrition Examination Survey sugere que uma em cada quatro adolescentes americanas sofrem de alguma doença sexualmente transmissível. O problema mais comum entre as jovens era o vírus do HPV ( 18,3% das adolescentes) e a clamídia (3,9% das meninas). O estudo contou com a participação de 838 adolescentes americanas, com idade entre 14 e 19 anos. As meninas eram entrevistadas e examinadas para detectar doenças como: gonorreia, clamídia, tricomoníase, herpes e HPV. 


Outro dado que também chamou a atenção dos pesquisadores foi o tempo em que as participantes levaram para serem infectadas. Um ano depois de iniciar a vida sexual, 19,2% já possuíam alguma DST. Os cientistas alertam que as doenças podem levar à complicações a longo prazo, tais como a doença inflamatória pélvica, a infertilidade e o câncer cervical ou até mesmo aumentar o risco de infecção pelo HIV. Depois de analisar os resultados da pesquisa, os cientistas reforçam a importância da orientação sexual dentro das salas de aula. Tudo para informar as jovens e aumentar o nível de proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Fisioterapia é aliada na reabilitação após o câncer de mama

As afecções mamárias representam um importante problema de saúde pública no Brasil atualmente. O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o primeiro do Brasil, correspondendo a uma das principais causas de óbitos no país. Diversas campanhas, no Brasil e no mundo, tem orientado a população de que o câncer é curável se detectado e tratado no início.  
A fisioterapia tem desenvolvido um papel importante na prevenção de possíveis complicações e na reabilitação de um paciente oncológico. Embora a atuação da fisioterapia nesta área ainda seja nova, tem se expandido bastante. E tem como objetivo preservar, manter e restaurar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas e prevenir os distúrbios causados pelos tratamentos oncológicos, principalmente aqueles mais radicais como a mastectomia. Neste caso, a fisioterapia atua no pré e no pós-operatório imediato e tardio. Acompanhando o paciente desde o período de preparação para a cirurgia até a reabilitação funcional no pós-cirúrgico. 
A fase pré-operatória tem bastante importância, pois reduz o tempo de internação e permite que a paciente retorne mais rapidamente às atividades diárias e ocupacionais. No pós-operatório imediato é dado enfoque nas complicações respiratórias, circulatórias e motoras. Já no tardio, busca-se evitar complicações como limitações de movimentos, linfedema e aderência cicatricial. A dor é uma queixa frequente da paciente, devendo ser controlada e tratada em todas as etapas da doença. 
O fisioterapeuta pode utilizar-se de várias técnicas e métodos para alcançar seus objetivos, que incluem: manobras de drenagem linfática manual, exercícios respiratórios, exercícios de alongamento global e fortalecimento muscular como no pilates, além de movimentos de facilitação neuromuscular proprioceptiva e atividades funcionais. Pode-se ainda aplicar reeducação postural global (RPG) para melhorar a postura. Os recursos analgésicos (Tens, crioterapia, mobilização passiva, técnicas de relaxamento muscular) complementam o tratamento fisioterapêutico. 
A fisioterapia oncológica, portanto, contribui para a reabilitação do paciente oncológico, trazendo independência funcional e possibilitando uma melhor qualidade de vida com retorno a vida social. 

BID lança programa contra subnutrição e obesidade infantil na AL

Criança faz aula de balé com professora da Royal Opera House no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 23 de fevereiro de 2013


O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a PepsiCo lançaram nesta quarta-feira, em Washington, um programa experimental destinado a quatro países latino-americanos para combater a subnutrição e a obesidade infantil mediante a distribuição de suplementos vitamínicos.
O projeto, denominado "Spoon" (colher, em inglês) beneficiará, durante dois anos, 8.000 crianças com idades entre 6 e 24 meses em Colômbia, Peru, México e Guatemala, na primeira experiência do tipo na América Latina.
Ao apresentar o projeto, o presidente do BID, o colombiano Luis Alberto Moreno, advertiu que a desnutrição e a obesidade são problemas crescentes na América Latina.
"Os problemas de saúde relacionados com a subnutrição e com a obesidade estão se multiplicando rapidamente na América Latina, impondo uma carga crescente sobre nossos sistemas e orçamentos de atenção à saúde", afirmou o encarregado.
Segundo Moreno, atualmente 40% dos latino-americanos sofrem de sobrepeso ou de obesidade. "Se não mudarmos este cenário, em 2050 este percentual aumentará para 80%", alertou.
O projeto se apoia na distribuição gratuita de um complemento denominado SQ-LNS, elaborado à base de amendoim, para prevenir a subnutrição nos primeiros meses de vida e evitar o sobrepeso e a obesidade nos primeiros anos de vida.
"O suplemento é produzido por uma empresa francesa, a Nutriset. De forma que a PepsiCo não tem absolutamente nenhum interesse comercial nesse projeto, não está relacionada com o produto", disse à AFP Ferdinando Regalia, diretor da Divisão de Saúde do BID.
O banco informou que a Fundação PepsiCo aportou US$ 5 milhões aos custos do projeto, enquanto o governo colombiano contribuiu com outros US$ 750 mil.
"Os custos do projeto estão completamente cobertos pelos próximos dois anos", disse Regalia.
Moreno lembrou que 3,8 milhões de crianças menores de 5 anos na América Latina sofrem de sobrepeso, ou de obesidade, enquanto 7 milhões estão expostas à subnutrição.
Um número crescente não está relacionado com a quantidade de alimentos disponíveis, mas com a qualidade, segundo estudos do BID.
A PepsiCo é a segunda maior empresa produtora de bebidas e alimentos em todo o mundo. Sua linha de produtos inclui refrigerantes, cereais e diversos tipos de aperitivos doces e salgados, alguns considerados altamente calóricos.

Mania de comer...você tem alguma?


Quem não tem mania de alguma coisa na vida? Todo muito tem! Inclusive, mania de comer determinado alimento que se adora. E o que você ama de paixão, mesmo que não seja a comida mais saudável do mundo, pode sim estar do seu cardápio, desde que se tenha bom senso. O macete, para não acabar com sua dieta, é controlar os impulsos gulosos e escolher opções light daquilo que mais sacia sua vontade. Veja alguns exemplos:

Chocolate 
Prefira os amargos, com mais teor de cacau. Este tipo vai ajudar você a matar a vontade de comer chocolate, mas não vai estourar os números de calorias que você pode consumir. Cuidado com o "só vou comer um quadradinho"! Seu organismo vai acabar te pedindo mais, porque o açúcar é estimulante e manda para o seu cérebro a informação que só um não basta.

Pão
Escolha os integrais, que são ricos em fibras. Elas servem, nesse caso, para retardar a digestão, e o resultado disso é que você leva mais tempo para sentir fome novamente. 
Outro tipo magrinho de pão é o sírio.  O francês até é permitido, se você tirar o miolo. E pense bem no que vai escolher para rechear o seu pãozinho! É ai que geralmente a gente perde a mão e extrapola as calorias.

Massa
De preferência integral e com molho vermelho. As fibras da massa integral vão te dar mais saciedade e o molho de tomate é a opção menos calórica de todas. Existem também as massas sem glúten ou as massas feitas de farinha de arroz, que são digeridas com mais facilidade pelo nosso organismo.

Fritura
Prepare-as com óleo de canola. Fique atento com o azeite que é conhecido por conter gordura boa, porém, quando esquentado, suas propriedades nutricionais se alteram e ele se transforma em um vilão para a saúde. Em lugar de fritar o que você gosta de comer, experimente assar. Os alimentos assados não perdem sabor e ficam mais saudáveis.

Bebida alcoólica
Vinho pode. O teor de álcool do vinho é menor do que o das opções destiladas. Além disso, já está provado que vinho faz bem ao coração e pesquisas dão conta de que o vinho tinto pode até ajudar a manter a boa forma. Esqueça o chopinho e a cerveja, que os nutricionistas chamam de "caloria vazia"!

Celulite infecciosa: entenda melhor qual o tratamento desse problema

A celulite infecciosa é uma infecção cutânea frequente, que não deve ser confundida com a celulite comum (lipodistrofia ginóide). O último quadro consiste nas depressões da pele nas áreas corporais com gordura que é chamado também de "celulite" de forma errônea, mas que é essencialmente uma queixa estética. Já a celulite infecciosa, muitas vezes também diagnosticada como erisipela ou fogo de Santo Antônio, tem uma abordagem completamente diferente. 
A celulite infecciosa é causada geralmente pela bactéria Streptococcus B, hemolítico do grupo A (mais raramente por outras bactérias), pode ocorrer em ambos os sexos e é mais frequentemente está presente entre a quinta e sexta década de vida. Sua incidência é de 10 a 100 casos a cada 100.000 habitantes por ano e nessa incidência é também computada a erisipela, pois são semelhantes. Os membros inferiores e o rosto são as áreas mais acometidas. 
Doenças de pele preexistentes (como micose nos pés e unhas, assaduras, úlcera, etc), traumas, feridas operatórias e alterações vasculares (como insuficiência venosa), poliomielite, infecção nos ossos (osteomielite), inchaço por retenção de linfa (linfedema) e fatores de risco como o diabetes mellitus, o etilismo, a corticoterapia (tratamento com corticóide), a quimioterapia e câncer são fatores que podem aumentar a freqüência da doença. 
A celulite infecciosa se apresenta como uma área dolorida, avermelhada, com calor local e inchaço, com possível porta de entrada (ou seja, ferida de pele). O quadro, quando piora, provoca febre, calafrios, mal estar, enjoo, vômitos e se ocorrer no rosto pode piorar em poucas horas, especialmente quando ocorre nas crianças. 
O tratamento deve ser instituído imediatamente com o uso de antibióticos apropriados, na grande maioria das vezes, doses sistêmicas (intramuscular ou endovenosa), pelo menos no início do tratamento, seguindo para o antibiótico via oral se o processo melhorar com as medidas iniciais. Boa parte dos pacientes, portanto, são internados para observação e tratamento. 
Sem tratamento e diagnóstico há progressão da doença resultando numa infecção grave, podendo evoluir para um abscesso, destruição da região acometida, associar-se à trombose venosa profunda, seguido da disseminação bacteriana e óbito numa frequência que varia de 0,5 a 20% dos casos. Até 12% dos casos podem ter novas crises em até seis meses após o primeiro quadro, principalmente se houver fatores predisponentes citados anteriormente. 
Deve-se procurar assistência médica o mais rápido possível, e há óbito justamente pela desvalorização do processo e desinformação dos pacientes, com atraso no tratamento, que por si só já é complicado pela possibilidade de falta de resposta ao antibiótico ou o quadro já estar numa fase de infecção generalizada. 

Como tratar, sem hormônios, os sintomas do climatério Fitoterápicos e medicamentos que agem na serotonina são opções

Os termos climatério e menopausa frequentemente causam muita confusão, pois são usados como se tivessem o mesmo significado, quando na realidade são eventos distintos. 
O climatério é um fenômeno endócrino que ocorre naturalmente em todas as mulheres. As mulheres têm número limitado de folículos ovarianos, que produzem os principais hormônios femininos: o estrogênio e a progesterona. O número de folículos reduz gradualmente, uma vez que, a cada ciclo menstrual, um grupo deles é recrutado para promover a ovulação. No final, quando há poucos folículos viáveis, os ovários perdem progressivamente a capacidade de produzir seus hormônios, o que ocorre, em geral, em torno dos 41 anos de idade. Nesta fase, as menstruações continuam normalmente, embora possam assumir ritmo irregular. Assim, o climatério marca o final da vida reprodutiva da mulher.
A busca por medicamentos que não contém hormônios para amenizar os sintomas do climatério é uma estratégia muito importante para melhorar a qualidade de vida das mulheres que se encontram nessa fase da vida e não podem se submeter à TRH.
Já a menopausa nada mais é do que a última menstruação, momento no qual a mulher entra no período pós-menopausa. Pode-se dizer que a mulher apresentou sua última menstruação quando está há mais de um ano sem menstruar. Na mulher brasileira, esse fenômeno ocorre por volta dos 51 anos de idade.
Vários sintomas podem estar presentes durante o período de climatério. São provocados, principalmente, pela produção reduzida dos principais hormônios femininos. Entre eles destacam-se os sintomas vasomotores, que incluem as ondas de calor (fogachos) e o suor noturno, que causam grande transtorno. Esses sintomas acometem cerca de 80% das mulheres, desaparecendo espontaneamente em cerca de 50% delas dentro de quatro anos, mas permanecem em 30% das com mais de 60 anos, situação extremamente desconfortável. Eles podem aparecer espontaneamente, ao longo do dia, ou estar associados a fatores desencadeadores, como emoções, mudanças súbitas de temperatura, estresse, consumo de álcool, café ou bebidas quentes. Outras manifestações clínicas comuns no climatério são insônia, formigamentos, alterações de humor, cansaço, dores musculares, dores articulares, dor de cabeça, palpitação, zumbidos, redução da libido, diminuição da lubrificação vaginal, deposição de gordura no abdome e flancos.
É importante frisar que as mulheres passam aproximadamente um terço de suas vidas após a menopausa. É óbvio que tais sintomas reduzem significativamente a qualidade de vida e necessitam ser tratados. O tratamento de referência é a terapia de reposição hormonal (TRH), atualmente disponível em diversas apresentações. Embora a TRH seja efetiva para reduzir os sintomas, alguns estudos recentes puseram em cheque a relação entre o risco e o benefício da TRH, em especial, pela possibilidade do aumento do risco de câncer de mama. Isso fez com que muitas mulheres descontinuassem a TRH. Há, também, as mulheres que não se adaptam com a TRH e aquelas para as quais existem contraindicações, por apresentar risco aumentado de câncer de mama, por exemplo.
Por esse motivo, atualmente, há novo interesse pela terapia dos sintomas vasomotores com medicamentos não hormonais que possam melhorar a qualidade de vida das mulheres, sem, contudo, aumentar o risco de doenças graves.
O tratamento pode ser realizado sem o auxílio de medicamentos (tratamento não farmacológico), usando, por exemplo, a acupuntura ou estabelecendo modificações no estilo de vida. Neste caso, usar roupas leves, diminuir a temperatura dos quartos, beber bebidas frias, evitar alimentos quentes e apimentados, praticar atividades físicas, reduzir o peso e parar de fumar são medidas que podem contribuir para a melhora dos sintomas.
Os medicamentos são outra estratégia frequentemente utilizada de forma isolada ou em associação às terapias não farmacológicas. O tratamento medicamentoso inclui a TRH (estrogênio, progesterona, tibolona e os moduladores seletivos de hormônios estrogênicos) e o não hormonal. As substâncias não hormonais mais bem estudadas são os antidepressivos que atuam via serotonina, via serotonina/noradrenalina e a gabapentina. Os medicamentos não hormonais usados para tratar manifestações clínicas do climatério podem ser divididos em cinco grupos principais:
  • Medicamentos que agem via serotonina: são exemplos a paroxetina, o citalopram, o escitalopran, a sertralina e a fluoxetina. A paroxetina foi recentemente aprovada pelo FDA para o tratamento dos sintomas vasomotores do climatério. É o primeiro medicamento não hormonal aprovado para esse fim nos Estados Unidos. O novo medicamento, denominado Brisdelle®, contém dose mais baixa de paroxetina (7,5mg) quando comparada à dose de 20mg dos comprimidos usualmente disponíveis no mercado
  • Medicamentos que agem via serotonina + noradrenalina (exemplos: a venlafaxina, desvalafaxina e a duloxetina)
  • Os antiepiléticos (exemplo: a gabapentina). A pregabalina, substância usada para tratamento fibromialgia, parece ser, também, eficaz
  • Medicamentos fitoterápicos (exemplos: Cemicifuga racemosa, Glycine max, Valeriana, isoflavonas etc)
  • A homeopatia também tem sido utilizada, especialmente, para o alívio dos sintomas vasomotores. Algumas substâncias utilizadas na homeopatia são A. racemosa, A. montana, Glonoinum, L. mutus e S. canadensis.
A busca por medicamentos que não contém hormônios para amenizar os sintomas do climatério é uma estratégia muito importante para melhorar a qualidade de vida das mulheres que se encontram nessa fase da vida e não podem se submeter à TRH.
Deve-se enfatizar, contudo, o fato de que os medicamentos não hormonais, mesmo os fitoterápicos, podem ter efeitos colaterais severos em doses altas. Além disso, eles podem interagir com outros medicamentos que a mulher já esteja utilizando, provocando diversas complicações. Dessa forma, embora avanços importantes estejam ocorrendo, a terapia deve ser sempre individual, realizada sob supervisão médica, com criteriosa avaliação entre os riscos e benefícios.

Referências

UMLAND ME, FALCONIERI L. Treatment options for vasomotor symptoms in menopause: focus on desvenlafaxine. International Journal of Women?s Health 2012:4 305?319.

MORROW PKH, MATTAIR DN, HORTOBAGYI GN. Hot Flashes: A Review of Pathophysiology and Treatment Modalities. The Oncologist 2011:16:1658?1664 www.TheOncologist.com.

Buscar pronto-socorro em vez de marcar consulta médica pode retardar o diagnóstico de doenças Cultivar relacionamento com um médico de confiança é mais eficaz para prevenir problemas futuros

O fácil acesso a unidades de pronto-socorro torna praticamente instintivo buscar a segurança de um parecer médico para qualquer desconforto, mas quão bom isto é para sua saúde?
Faz muito mais sentido para sua saúde e bem-estar, levar suas questões a seu médico, com calma, e cultivar com este um relacionamento estável e prolongado
Via de regra, é exatamente por esta facilidade de acesso que em qualquer hospital, mesmo nos grandes hospitais particulares, uma visita ao pronto-socorro significa horas aguardando uma consulta com um médico, que, enquanto controla os dados vitais de um infartado, ouve sobre a dor de garganta que te aflige há três dias. Entre nós, a melhor das boas vontades tem limites.
 
Outro ponto relevante é que o papel do pronto-socorro não é oferecer um lugar conveniente para se consultar no momento em que você concluir que aquela tosse já durou demais, ou que aquela mancha no seu braço é meio esquisita. O objetivo do pronto-socorro é garantir que você sobreviva até seu médico te atender e por isso, toda a nuance com que você tão cuidadosa e carinhosamente elaborou seu caso, será sumariamente ignorada, o que vira uma receita para a frustração.

Como então decidir quando ir ao pronto-socorro?

 Primeira coisa a ter em mente é que a grande maioria de tudo o que você está sentindo pode ser motivo para consultar seu médico, mas não para ir ao PS, pois pode ser resolvido em casa, numa simples conversa com seu clínico, a palavra-chave aqui sendo, SEU clínico. Sim, por que para poder te orientar de modo seguro, seu médico precisa te conhecer. Simplesmente não há substituto à altura de um médico que conheça detalhadamente tua história, teus hábitos, esquisitices e etc... Inclusive para decidir que esta na hora de te mandar procurar o pronto-socorro.
 Também para seu benefício, caso, ao final, seu médico decida te mandar para o pronto-socorro, ele pode decidir ir lá te atender pessoalmente, ou, no mínimo, ligar ao plantonista para passar teus dados. Em ambos os casos, você ganha em rapidez, eficiência e segurança. 
Finalmente, é preciso entender que o lema de qualquer pronto-socorro não é: "dar o melhor atendimento, o diagnóstico mais preciso e o tratamento mais perfeito e personalizado". Pelo contrário, o lema do pronto-socorro é: "não te deixar morrer até tua próxima consulta" e por essa razão, não espere de um socorrista o tempo, atenção ou continuidade de tratamento que você automaticamente recebe de seu clinico. Simplesmente esse não é o papel dele. E alem do mais, é comum e esperado que o socorrista compense as deficiências inatas da consulta de urgência com exames, muitos exames. A princípio, a ideia de muitos exames pode agradar a maioria, mas vale esclarecer que seu objetivo não é o diagnóstico amplo de tua condição, mas sim, afastar gravidade e por isso, você pode ficar levando aquela sua dor de estimação ao pronto-socorro por três gerações que é muito provável que, se não for algo operável, você jamais terá um diagnóstico, acabará com 19 receitas diferentes e mesmo assim, vai continuar com ela. Fazer acompanhamento no pronto-socorro é tão inútil quanto chicotear cavalo morto.
 Conclui-se então que faz muito mais sentido para sua saúde e bem-estar, levar suas questões a seu médico, com calma, em horário comercial e cultivar com este um relacionamento estável e prolongado que permita decisões inteligentes, do que estar sempre voltando a estaca zero com plantonista do dia. Todos os que realmente necessitam de atendimento de urgência agradecem

domingo, 19 de outubro de 2014

Caqui é bom para o cabelo, visão e ajuda a prevenir o câncer

O caqui é uma paixão nacional, mas de brasileiro tem muito pouco. Originário da China e do Japão, o caqui se deu muito bem por aqui devido ao clima tropical brasileiro. É uma fruta fonte das vitaminas A, C, E, B1, B2, B6 e B12, sais minerais como cálcio, ferro e fósforo, magnésio, manganês e zinco, licopeno e betacaroteno, além de possuir fibras e conter grande quantidade de frutose. 
As vitaminas presentes nesse saboroso e suculento fruto possuem diversos benefícios para o organismo. A vitamina A protege células contra radicais livres, é importante para a visão, para a pele e para o crescimento. Já a vitamina C aumenta nossa imunidade e protege contra infecções. A vitamina E previne doenças cardiovasculares e tem ação antioxidante. As vitaminas B1, B2, B6 e B12 mantêm o sistema nervoso e circulatório saudáveis, ajudam na formação das células vermelhas do sangue e anticorpos e previnem doenças causadas pelo envelhecimento. 
 
O licopeno no caqui atua no sistema imunológico, auxiliando no combate a muitas doenças, inclusive o câncer. Fonte também de betacaroteno, a fruta tem função antioxidante que combate formação de radicais livres. É bom para o cabelo, visão e retarda envelhecimento precoce. 
Como fonte de fibras ele auxilia no funcionamento do intestino, prevenindo constipação. O caqui auxilia na perda de peso, por conter alta quantidade de fibras que aumentam a saciedade e diminuem a vontade de ingerir doces. Um caqui médio, com aproximadamente 100 gramas possui apenas 70 calorias. 
Consumir caqui ajuda a prevenir doenças causadas pela idade, como a catarata, problemas no sistema nervoso, além de aumentar a imunidade, protegendo o corpo contra gripes e resfriados. O caqui também pode ser usado como um alimento desintoxicante. 
Porém, como todo alimento, as pessoas não podem consumi-lo em excesso. Ingerir a fruta em grande quantidade pode causar diarreia. Pacientes com diabetes também devem ser cuidadosos, pois o caqui possui grande quantidade de açúcar. A melhor forma de consumi-lo é cru, podendo ser utilizado em preparo de geleias, sucos e shakes. 
A safra do caqui ocorre nos meses março, abril e maio e os tipos comercializados são: 
  • Caqui Rama Forte: Coloração vermelha, polpa de consistência mole e gelatinosa
  • Caqui Taubaté: Coloração vermelha, polpa de consistência mole
  • Caqui Giombo (tipo chocolate):Alaranjado, de consistência firme e crocante
  • Caqui Fuyu:Alaranjado e de consistência firme.

Goiaba ajuda a controlar o colesterol e o triglicerídeos

A goiaba é um fruto originário da América e é encontrada principalmente no Brasil, Antilhas e sudeste asiático. É um fruto carnudo, possui diversos tipos, variando nas cores de casca, verde, amarelada ou roxa, e polpa, branca, rosada ou dourada. Contém dezenas de pequenas sementes duras, que podem ser ingeridas e são ricas em ácido linoleico, ômega-6. Apesar da vasta diversidade de espécies, apenas as variedades de polpas brancas e vermelhas são comercializadas. 
Ambas as variedades possuem uma quantidade grande de vitamina C, sendo referida como fonte deste micronutriente. Essa vitamina é muito importante principalmente por sua ação no sistema imunológico, produção de colágeno e atividade antioxidante poderosa, que previne contra o stress oxidativo (que danificam o DNA celular e podem favorecer a transformação de células normais em cancerosas) e envelhecimento precoce. Com o reforço do sistema imunológico, há maior proteção contra doenças comuns, como gripes, resfriados e viroses, em geral. Por possuir uma quantidade grande de vitamina C, a goiaba auxiliaria na absorção do ferro dos alimentos pelo organismo, pois a vitamina C favorece a conversão do ferro não-heme (alimentos vegetais) para o ferro heme, maior biodisponibilidade. Uma unidade de goiaba por dia ultrapassaria a recomendação diária de ingestão da vitamina C. Por isso, a recomendação para seu consumo seria de 1/2 unidade média por dia. 
É uma fruta muito nutritiva, e as diferenças entre a variedade de polpa vermelha e a branca não param na cor. A goiaba de polpa branca possui uma quantidade bastante considerável de vitamina C. Já a variedade de polpa vermelha apresenta uma quantidade grande de licopeno, um nutriente antioxidante potente que vem sendo atribuído cada vez mais à prevenção de câncer e proteção contra doenças cardiovasculares por proteger a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos. 
Os principais nutrientes relatados são a vitamina C e o licopeno, referidos como os responsáveis pela ação antioxidante e de prevenção contra cânceres de próstata, mama, cólon, pele e câncer de pulmão, por exemplo. Além disso, a goiaba possui vitamina A e traços das vitaminas do complexo B, bem como potássio, magnésio, manganês, fósforo e ferro. Por sua quantidade importante de potássio, a goiaba auxiliaria no controle da pressão arterial e diminuiria o risco de derrame e ataque cardíaco, pois este micronutriente é essencial para o equilíbrio eletrolítico do organismo e saúde cardíaca. 
A goiaba, como toda fruta, possui calorias. Aproximadamente 1 unidade pequena, 100g, de goiaba branca possui 52 calorias, enquanto a goiaba vermelha possui 54 calorias. Seria uma boa opção de fruta a ser inserida na alimentação! Porém, devido aos seus efeitos no trato gastrointestinal, não é recomendado o consumo em pacientes com problemas intestinais ou sensibilidade digestiva. 
A goiaba é conhecida como um alimento constipante, ou seja, possui efeito de melhorar o quadro de diarreia. Isso se deve às fibras solúveis do fruto, que absorvem a água da luz intestinal e favorecem a formação do bolo fecal. As fibras solúveis fermentam no intestino devido à ação das bactérias, favorecendo a formação de gases que podem ocasionar desconforto e distensão abdominal, se não houver um equilíbrio entre as bactérias benéficas e patogênicas. Portanto, um fator muito importante que deve ser levado em consideração no consumo de alimentos ricos em fibras solúveis, como a goiaba, é o equilíbrio dessa microbiota intestinal. Para pacientes que possuem dificuldades de evacuação e apresentam constipação, o consumo desse fruto não é indicado. 
Devido à quantidade de fibras solúveis, a goiaba também é referida no auxílio à diminuição de colesterol e triglicerídeos no sangue, assim como controle de glicose no sangue e controle da saciedade. Um cuidado especial com o aumento do consumo de fibras solúveis é o aumento proporcional da ingestão hídrica. 
Para a finalidade de controle de diarreias causadas por microrganismos, o consumo do chá do broto da goiaba pode auxiliar. No entanto, o consumo tem indicação específica, e deve ser utilizado apenas nas quantidades prescritas, de maneira segura. A atividade é mais forte na variedade de polpa vermelha e mais fraca se utilizada somente folhas adultas ou casca da fruta. Este chá também é utilizado para inflamações na boca ou garganta, sob forma de bochecho ou gargarejo, respectivamente. 
As folhas de goiaba são benéficas à saúde, pois são ricas em quercetina, além de triterpenos que contribuem para atividade antisséptica e antiespasmódica, sendo utilizada na medicina alternativa para tratamento de diarreia e cicatrização de lesões, por exemplo. 
Assim como outras frutas, a goiaba deve ser comida, preferencialmente, em sua forma in natura. Na culinária, por não ser um alimento ácido, a goiaba vem sendo utilizada na confecção de molhos salgados e agridoces. Também é utilizada em diferentes preparações, como doces (goiabada), geleias, compotas, sorvetes e sucos. 
Um grande problema no consumo da goiaba está na utilização de agrotóxicos no cultivo da fruta, que está na lista dos vegetais mais pulverizados com os produtos. Portanto, a melhor opção seria a forma orgânica. 

Pequenos sintomas podem sinalizar uma DST

Os números são alarmantes. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde sugere que mais de 10,3 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de uma doença sexualmente transmissível (DST). Desse total, cerca de 18% dos homens e 11,4% das mulheres não buscaram atendimento médico. "É importante ressaltar que os problemas causados pelas DSTs podem aumentar em até 18 vezes as chances de contrair o vírus da Aids (HIV)", diz a ginecologista Rosa Maria Leme. "Existem diversas doenças, como a herpes, por exemplo, que apresentam sintomas que logo desaparecem, mas o vírus continua presente. Por isso é importante ficar sempre atento."
As doenças sexualmente transmissíveis são causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual, por meio do sexo sem proteção - sem o uso de camisinha - com uma pessoa que esteja infectada. Geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, uma vez que, em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das doenças das reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como a incapacidade de engravidar e até mesmo a morte. Entre as doenças classificas como DSTs estão a Aids, gonorreia, clamídia, HPV, sífilis, entre outras.
Mas será que todos os sinais do corpo podem sinalizar uma DST? Para você entender mais sobre o assunto, o MinhaVida destacou abaixo as principais características que acendem o sinal vermelho e pedem uma consulta de emergência com o seu ginecologista .
Secreção vaginal ou corrimento
A especialista explica que pequenas secreções claras e sem cheiro, até uma semana antes da menstruação, são normais. O problema é quando o sintoma persiste. "Qualquer secreção vaginal mais amarelada, verde, pink ou até mesmo a branca, quando em grande quantidade, pode sinalizar algum problema de infecção ou até alguma DST, como a gonorreia. A mulher precisa ficar atenta, principalmente quando ela nunca apresentou nenhum sinal de corrimento", explica a especialista.  
Verrugas genitais
Elas funcionam como um alerta do corpo e precisam de exames específicos para serem analisadas. "O aparecimento de pequenas verrugas (externas ou internas) serve como um sinal vermelho para algumas doenças, como o HPV, que na mulher aumenta muito as chances de câncer de colo de útero", explica a ginecologista. 
Cheiro forte
Ao perceber um cheiro forte não característico, na região da vagina, busque um especialista. "O odor ruim pode estar totalmente ligado a uma bactéria e a uma infecção. O quadro pode gerar pus, que altera o odor normal da região e, em alguns casos, pode causar ardência e irritação", diz Rosa Maria Leme. 
Coceira
Normalmente a coceira não está relacionada a nenhuma DST, mas precisa de atenção especial. "Em geral, esse problema está ligado à infecção por um fungo chamado cândida, que além da coceira, vem acompanhado de corrimento. Mas vale lembrar que a coceira também pode estar relacionada a outras infecções genitais menos frequentes ou até mesmo ao chato (uma espécie de piolho, que se instala na região pubiana)". 
Dor durante a relação sexual
Dores durante o sexo também podem sinalizar que algo não anda bem. "Principalmente nas mulheres que apresentam feridas internas na maioria dos casos de DST, a dor durante a penetração pode ser preocupante. Sinais como forte ardência e incômodo indicam que algo não vai bem e uma visita ao médico precisa ser agendada ", explica a especialista. 

© Fornecido por Minha Vida

Grupo de risco
As mulheres que estão no grupo de risco das DSTs precisam de cuidados ainda maiores. "Mulheres com muitos parceiros sexuais ou que não usam métodos contraceptivos de barreira, como a camisinha, precisam de uma consulta urgente com um especialista, pois além de estarem colocando a saúde em risco, estão ameaçando a de seus parceiros", alerta Rosa Maria Leme. 
Visite o ginecologista
Para afastar o risco de doenças, a consulta com o especialista e a realização de exames preventivos é essencial. "Toda mulher que já tiver tido relação sexual, deve obrigatoriamente passar por uma consulta ginecológica anual para realização de exames de rotina ginecológica e para prevenção de câncer de colo uterino, como exames hormonais e ultrassom para checar útero e ovários".  
Adolescentes no grupo de risco
Um outro estudo realizado pelo National Health and Nutrition Examination Survey sugere que uma em cada quatro adolescentes americanas sofrem de alguma doença sexualmente transmissível. O problema mais comum entre as jovens era o vírus do HPV ( 18,3% das adolescentes) e a clamídia (3,9% das meninas). O estudo contou com a participação de 838 adolescentes americanas, com idade entre 14 e 19 anos. As meninas eram entrevistadas e examinadas para detectar doenças como: gonorreia, clamídia, tricomoníase, herpes e HPV.
Outro dado que também chamou a atenção dos pesquisadores foi o tempo em que as participantes levaram para serem infectadas. Um ano depois de iniciar a vida sexual, 19,2% já possuíam alguma DST. Os cientistas alertam que as doenças podem levar à complicações a longo prazo, tais como a doença inflamatória pélvica, a infertilidade e o câncer cervical ou até mesmo aumentar o risco de infecção pelo HIV. Depois de analisar os resultados da pesquisa, os cientistas reforçam a importância da orientação sexual dentro das salas de aula. Tudo para informar as jovens e aumentar o nível de proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis.