GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

De que lado estava a Globo nos comícios do Diretas Já e no terrorismo dos Black-Blocs?

A Rede Globo, que hoje dá todo espaço para as violência dos Black-Blocs, proibiu a cobertura do Diretas Já. É como se a emissora estivesse dando a entender ao telespectador que o recurso à violência é legítimo
Neste ano, precisamente no dia 15 de junho, completam-se 30 anos do primeiro comício pelas Diretas Já. Foi aqui em Goiânia. Adolescente, 16 anos, recém-chegado do interior e estava lá. Eu e milhares de outros jovens. Sem máscaras. Sem violência, mas com muita esperança de mudar o país.
De Brasília, o ditador de plantão, João Baptista Figueiredo, impunha dura censura ao tema. Os arapongas do SNI (Serviço Nacional de Inteligência) sob comando do general Newton Cruz, filmavam e fotografavam tudo. Naqueles dias, falar de Eleições Diretas Para Presidente era proibido. Figueiredo insistia na tese da abertura lenta e gradual. Ou seja, “democracia” sem povo.
Relembrar os 30 anos do movimento Diretas Já é importante sob vários aspectos, principalmente porque foram atos em que todos foram DE CARA LIMPA, SEM MÁSCARAS. Foi um momento de efervescência da democracia, onde a juventude se empenhou na reconstrução das entidades populares. É deste período a retomada dos sindicatos, da construção da CUT (Central Única dos Trabalhadores). No meio estudantil, a volta dos Grêmios, da UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), UNES e outras entidades.
Os jovens da minha geração foram vitoriosos SEM APELAR PARA VIOLÊNCIA. Fomos aos milhões para as ruas de todo país conquistar o direito de votar para presidente. E mais: a eleição de um Congresso Nacional Constituinte que legou ao país uma Constituição moderna, democrática e pluralista.
É forçoso lembrar também, quem estava do lado de quem naqueles dias. A Rede Globo, que hoje dá todo espaço para as violência dos Black-Blocks, proibiu a cobertura do Diretas Já, como confessa o poderoso ex-vice-presidente das Organizações, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni.
Em entrevista ao jornalista Roberto Dávila, Boni conta que Roberto Marinho, fundador da emissora, determinou a censura ao primeiro grande comício da campanha pelas Diretas-Já em janeiro de 1984, em São Paulo.
Segundo Boni, àquela altura "o doutor Roberto não queria que se falasse em Diretas-Já" e decidiu que o evento da Praça da Sé fosse transmitido "sem nenhuma participação de nenhum dos discursantes" -"quer dizer, a palavra, o que se dizia, o conteúdo estava censurado".

Nesta semana, Fábio Raposo Barbosa, 22 anos, estudante de contabilidade e tatuador, foi indiciado pela polícia do Rio como coautor pelo crime de tentativa de homicídio ao cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. Ele se apresentou depois de ter sido identificado num vídeo que registra o momento em que ele passa a um outro rapaz o morteiro que acabou atingindo Santiago — que agora jaz morto, após dias em coma no hospital Souza Aguiar.
Até a confissão e indiciamento do black-block, a reportagem da Rede Globo e de outros veículos da mídia conservadora insistiam na tese de que o cinegrafista havia sido alvejado por bombas da Polícia Militar.
Nas coberturas anteriores, a Globo deu ampla divulgação aos quebras-quebras e ao movimento NÃO VAI TER COPA. Era como se a emissora estivesse dando a entender ao telespectador que o recurso à violência é legítimo e que manifestantes com máscaras fosse coisa normal na democracia. Não. Não é. Quem quer mudança, faz as coisas às claras, sem máscaras ou subterfúgios.
O movimento black-block está contaminado. Seus atos de violência atentam contra a democracia. O que fazem não são manifestações, mas atos de terrorismo. Não há uma pauta clara que vise melhorias para o país. O que se vê é a tentativa de sabotar um governo legitimamente eleito pelo povo. Querem parar o Brasil. Quem ganha com isto? O povo? Claro que não. Pergunte a qualquer trabalhador se ele é à favor da Copa. Que povo ou país em sã consciência rejeitaria receber um evento, que pelos cálculos feitos pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a Ernest & Young, deve injetar R$ 142 bilhões na economia brasileira?
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Povo nas ruas é uma coisa. Movimentos armados e promovendo a violência, outra. Há 30 anos trás, ninguém portava paus, pedras ou rojões na Praça Cívica, em Goiânia, na Candelária no Rio ou na Praça da Sé em São Paulo. As mobilizações eram feitas com festa, alegria, presença de artistas, cantores e lideranças políticas das mais diversas matizes partidárias. Era um movimento plural, democrático e por isto foi sucesso.

É preciso renegar com todas as forças a violência black-block. Governo e entidades da sociedade civil como a OAB, Fenaj, ABI, dentre outras, devem trata-los como são: terroristas. Toda rede de apoio a estes neofacistas deve ser denunciada, e seus líderes enquadrados nas leis que tratam de terrorismo e perturbação da democracia. O mesmo deve valer para as emissoras, que como concessionárias de serviço público cedido pela União, devem ser responsabilizadas por promover movimentos que atentem contra o Estado de Direito.
Há 30 anos atrás os jovens foram às ruas e derrotaram os generais e a Globo. É hora da democracia derrotar aqueles que querem o retrocesso.

Rapaz é descrito como uma pessoa simpática e trabalhadora Funcionário da empresa Hope, que terceiriza serviços, o auxiliar trabalhava como porteiro no hospital desde 24 de julho

Uma pessoa calma, simpática, trabalhadora e de boa índole. Assim Caio Silva de Souza, de 23 anos, foi descrito por pessoas que trabalham perto do Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, zona oeste do Rio. Funcionário da empresa Hope, que terceiriza serviços, o auxiliar de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas trabalhava como porteiro no hospital desde 24 de julho de 2013.
Os funcionários do hospital e da Hope confirmaram que Souza trabalhava das 7 às 19 horas, em dias alternados. Nessa terça-feira, 11, a divulgação das fotos de Souza foi uma surpresa para todos. O único assunto nos corredores do hospital e nas poucas lojas da Rua Augusto de Vasconcelos era a prisão do colega de trabalho por disparar o rojão que causou a morte do cinegrafista Santiago Andrade.
Uma funcionária da farmácia em frente ao hospital afirmou que, apesar do pouco contato, Souza sempre foi muito educado com todos. Todos sabiam que ele ia para os protestos, mas não tinham ideia do que ele fazia. Ela chegou a ser chamada para ir na manifestação de quinta-feira, 6, mas rejeitou.
"Apesar de tudo acho que foi uma fatalidade. Ele não tinha a intenção de acertar ninguém, muito menos de matar uma pessoa", disse a mulher. Ela afirmou que ele era muito prestativo e ajudava as pessoas. "Sempre que podia, ele dava pão para os moradores de rua que ficam aqui perto do hospital."
Um "flanelinha" contou que Souza era uma pessoa discreta, que cumprimentava a todos. "Ele sempre me cumprimentou e nunca fez nada de mal para ninguém aqui."

O bom policial tem que ser defendido e elogiado...


 Mas o policial que abusa do poder para agir causa própria, este merece toda a punição cabíveis nos trâmites legais. Esta mesma regra serve para os políticos que gostam de extorquir empresários e vivem dando uma de homem de bem... Meus parabéns aos bons e guerreiros policiais que ainda estão em Caraguá segurando esta barra.

Advogado afirma que jovens pobres recebem R$ 150 por manifestação Jonas Tadeu Nunes não especificou quem faz os pagamentos, mas acusou partidos políticos de envolvimento

O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, ambos indiciados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, disse, em entrevista à Globonews, que jovens de famílias pobres, como Caio, vêm recebendo R$ 150 para participar de cada uma das manifestações no centro da cidade. Ele não especificou quem faz os pagamentos, mas acusou partidos políticos de envolvimento.
Segundo Nunes, Souza não estava foragido e se apresentou à polícia - ele foi preso na Bahia, na madrugada desta quarta-feira, 12. Mais cedo, ele o classificou como um rapaz "idealista", porém "manipulado". "Esse menino foi convocado, aliciado para participar de manifestações. Esses jovens são remunerados para isso. Não estou eximindo ele de responsabilidade, mas esses jovens são municiados."
Prisão. Caio foi detido por volta das 3 horas desta quarta-feira, 12, em um hotel na cidade baiana de Feira de Santana (a 100 km de Salvador). Em entrevista rápida à TV Globo, ainda na delegacia de polícia na Bahia, Caio disse, em voz baixa, que acendeu o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes."Acendi sim", balbuciou ele em resposta à pergunta da jornalista. Andrade foi atingido durante um protesto contra a alta da tarifa de ônibus, no Rio, no dia 6.
Ele foi levado ao Rio em um voo convencional e chegou ao Aeroporto Internacional do Rio, às 8h40. Caio foi levado para a Cidade da Polícia, na zona norte, onde o delegado da 17.ª DP, Maurício Luciano de Almeida, responsável pela prisão na Bahia, concedeu entrevista coletiva.

Dirceu lança site para recolher doações e pagar multa

Apoiadores do ex-ministro petista José Dirceu lançaram nesta quarta-feira, 12, site para ajudá-lo a pagar a multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal, no valor de R$ 971.128,92, no processo do mensalão. O site registrava R$ 00,00 de arrecadação até as 16h40 desta quarta-feira. O valor arrecadado será atualizado constantemente na página.
"É chegada a hora de reparar injustiças e mostrar que a solidariedade é capaz de mudar a história. A ajuda para pagar a multa quase milionária imposta pelo Supremo é um protesto coletivo contra as arbitrariedades e violações do julgamento da AP 470. A contribuição de cada um representa muito mais do que um gesto financeiro. Representa antes de tudo um gesto humano e político", diz o site Apoio Zé Dirceu.

'Falta liderança política em São Paulo', diz Padilha Após receber críticas de empresários do agronegócio, possível candidato ao governo paulista defendeu o setor da cana de açúcar e citou o ex-governador Mário Covas, referência dentro do PSDB

Pirassununga e Sertãozinho - Depois de ouvir críticas de empresários do agronegócio na abertura de sua caravana pelo interior, o ex-ministro Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, começou a semana atacando a falta de liderança política no Estado para defender o setor da cana de açúcar, com citações ao governador Mário Covas (morto em 2001), referência histórica dentro do PSDB. Sem citar o nome do governador Geraldo Alckmin, ele acusou seu governo de tratar com desrespeito os prefeitos.
"Falta no Estado de São Paulo liderança política que assuma isso como um tema fundamental, que vá defender o etanol em Brasília, na ONU, na FAO, no mundo interior, por causa da importância que esse setor econômico tem para o Estado", atacou Padilha, em almoço com lideranças políticas do PT, em Pirassununga.
"Fui ministro do governo Lula e em cada votação do petróleo eu vi o governador do Rio lá, em cada votação de minério eu vi o governador de Minas Gerais lá, vi o governador de Alagoas discutindo a dívida da cana lá", afirmou.
Horas antes, em evento em Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto, com empresários da indústria de base do setor sucroalcooleiro, Padilha citou o nome de Covas. "O ex-governador Mário Covas sempre falava que, se tem um problema, você tem de enfrentar, combater e vencer. O governo do Estado de São Paulo precisa disso."
Segundo ele, o setor da cana vive uma crise, depois de "um grande crescimento no governo (federal) do PT", que precisa ser enfrentada.
"O setor da cana de açúcar sabe que foi no governo do PT, do presidente Lula, que aumentamos três vezes o financiamento do BNDES para esse setor. Que batemos um recorde de moagem de cana em 2013."
Em clima de campanha, Padilha misturou partido e governo, atendeu pedidos para encaminhar no Ministério da Saúde, que deixou há uma semana, e falou como candidato. "Essa caravana está criando um clima para que o PT governe o Estado de São Paulo", disse.
Questionado se os ataques eram dirigidos a Alckmin, o ex-ministro voltou a dizer que não faz críticas individuais. Mas em seu discurso, disparou contra o governador do Estado, que segundo ele, desrespeita prefeitos.
"É para mudar essa relação de desrespeito em relação a prefeitos que nos decidimos mostrar esse gesto, que a caravana conversa com cada município, cada força política, independente de partido", afirmou.
"Até com prefeito do PSDB eu conversei", em referência ao prefeito de Barretos, Guilherme Ávila.
Em Pirassununga, onde visitou a Santa Casa da cidade, Padilha recebeu da prefeita Cristina Aparecida (PDT) um envelope com pedido para cadastramento do setor de ressonância da unidade no SUS. O envelope foi recebido com promessas de ser encaminhado dentro do ministério ao responsável.

PT vai ganhar a eleição em São Paulo, diz Padilha

O ex-ministro da Saúde e possível candidato ao governo de São Paulo nas eleições deste ano, Alexandre Padilha, usou seu discurso no ato de comemoração dos 34 anos do PT em São Paulo para reiterar críticas à gestão dos tucanos no Estado de São Paulo e prometer à presidente Dilma Rousseff que o partido irá ganhar a corrida ao Palácio dos Bandeirantes neste ano. "O PT, presidenta Dilma, vai ganhar a eleição em São Paulo", afirmou, sob os aplausos da militância, que ovacionou o ex-ministro. "Vai ganhar para trazer a era republicana para a relação do Palácio dos Bandeirantes com os 645 municípios do Estado", completou. Ele aproveitou para reforçar a candidatura da presidente Dilma à reeleição: "Também no Brasil vamos reeleger nossa querida presidenta Dilma Rousseff".
Padilha, que iniciou neste final de semana a caravana Horizontes Paulista, organizada pelo PT-SP, afirmou que o partido "o convocou para ouvir as pessoas de todas as regiões do Estado" e saber quais problemas estão atrapalhando São Paulo e como o Estado precisa "ganhar velocidade no seu crescimento, aumentar o cuidado na saúde e ter coragem no combate ao crime no Estado de São Paulo". "São Paulo é um gigante, não cabe em São Paulo ter um governo lento, sem coragem, acomodado", disse Padilha, em crítica ao governo do PSDB. "Depois de 20 anos os tucanos de São Paulo estão com a pilha fraca. E procuram, procuram, mas não encontram mais o carregador. Do nosso lado estou vendo uma militância animada do PT", afirmou Padilha.
Ele criticou a educação no Estado, dizendo que a escola estadual "ainda não chegou no século XXI", apesar de o PSDB governar São Paulo "desde o século passado". "É para que todo jovem paulista tenha a oportunidade que eu tive de me formar em uma USP ou Unicamp que o PT vai governar o Estado de São Paulo e priorizar educação, educação e educação", repetiu.
Ele criticou também o Metrô da cidade de São Paulo e disse que o PSDB tem que "deixar às claras por que com eles o Metrô está tão lento". "Agora o metrô só chegará a Guarulhos porque tem dedo do governo federal", ressaltou. "É para isso e muito mais que o PT a partir de 2015 irá governar do Estado mais rico da federação", disse Padilha, contando que "daqui a pouco" voltaria para a estrada. "É disso que nosso Estado precisa, de gente que enfrenta os problemas", afirmou Padilha, que completou: "Saibam que vocês verão as três forças: a dedicação à democracia, nosso compromisso com o PT e nossa paixão pelo Estado de São Paulo".
História
Padilha aproveitou para narrar momentos de sua história pessoal e relacioná-los com a história do partido e do País. "Quando o PT foi fundado, há 34 anos atrás, eu tinha apenas oito anos. Fazia poucos meses que eu tinha finalmente passado a poder abraçar o meu pai, que foi perseguido e procurado por combater a ditadura no Brasil", contou. "É um absurdo usar a força para tentar impor a opinião de uma visão de mundo para qualquer outro. Foi para isso que o PT surgiu, para dar voz a quem não podia ser ouvido nesse País", disse Padilha, aplaudido.
"Falem o que quiserem do PT, mas ninguém poderá alegar que a nossa democracia não seria o que é se não tivesse surgido o PT no Brasil. Se hoje, aos 42 anos de idade, estou aqui falando com vocês, devo essa oportunidade a três forças que tem capacidade de mover o mundo, a democracia, ao PT e a São Paulo." O ex-ministro fez questão ainda de falar que se formou na Unicamp e realizou especialização na Universidade de São Paulo e que dirigiu um núcleo avançado da Amazônia. Além disso, relembrou sua atuação no governo Lula e no governo Dilma.

Skaf abre 60 escolas em projeto de R$ 1 bi

Provável candidato do PMDB ao governo paulista, o empresário Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), vem investindo pesado na construção de escolas como estratégia para alavancar sua candidatura nos grotões do Estado. O projeto encabeçado por ele já gastou quase R$ 1 bilhão em novas unidades educacionais. Só em 2013, o peemedebista inaugurou pessoalmente 26 escolas integrantes do Projeto Educacional Sesi-Senai - entidades também dirigidas por ele. E vem mais pela frente.
Em média, foram investidos R$ 15 milhões em cada uma delas. O programa foi concebido em 2007, quando Skaf assumiu o comando da Fiesp. As primeiras escolas ficaram prontas em 2009, um ano antes de o dirigente disputar o governo paulista pela primeira vez - em 2010, ele concorreu pelo PSB e recebeu pouco mais de 1 milhão de votos, terminando a disputa em quarto lugar. Ao todo, foram inauguradas 60 escolas nos últimos cinco anos. O custo da empreitada até agora foi de R$ 900 milhões.
O programa também instituiu o ensino médio e em tempo integral, feito que será tratado como mote de campanha na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. Em outra frente, Skaf inaugurou 12 faculdades.
A maratona de inaugurações será intensa até junho, quando o presidente da Fiesp se licenciará do cargo para disputar a eleição e passará o bastão para o aliado Benjamin Steinbruch.
Grotões. Enquanto Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde e provável candidato do PT em São Paulo, preparava uma caravana com Lula pelo interior do Estado, e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que disputará a reeleição, rodava o interior inaugurando obras, Skaf retomou na semana passada sua agenda de inaugurações.
Ele já esteve em Arujá, Guarulhos, Itapira, Mogi das Cruzes, Igaraçu do Tietê, Jaú e Bariri. Como boa parte das obras é feita em parceria com os prefeitos, que doam os terrenos, o programa educacional ajudou o empresário a construir uma rede de aliados de diversos partidos no mapa paulista.
No último dia 4, por exemplo, Skaf recebeu na Fiesp o prefeito de Atibaia, Saulo Pedroso, do PSD, partido do também pré-candidato Gilberto Kassab. Na ocasião, foi assinado um convênio pelo qual a prefeitura fez a doação de um terreno ao Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP) para a construção de um espaço cultural, o Estação Sesi-SP Cultura.
Horário nobre. As inaugurações e atividades da pré-campanha de Skaf se somam ao polêmico investimento que a Fiesp vem fazendo em propaganda na TV. O empresário foi alvo de uma representação aberta pelo PSDB no Ministério Público Eleitoral sob a acusação de ostentar "evidente tom de propaganda eleitoral" nas campanhas que protagonizou.
Só em 2013, a entidade gastou R$ 32 milhões em publicidade institucional. O mesmo valor deve ser gasto em 2014.
Apesar de ter dito que iria reduzir sua participação nos comerciais para "apenas" 10% das inserções este ano, o presidente da Fiesp continua aparecendo em quase todas as peças publicitários no rádio e na TV.
As aparições constantes têm garantido a Skaf até agora o posto de principal adversário de Alckmin na disputa estadual. No levantamento mais recente do Instituto Datafolha, divulgado em dezembro, Skaf apareceu com 19% das intenções de voto, atrás somente do governador Alckmin, com 43%.
Punição. No entanto, a estratégia do pré-candidato do PMDB sofreu um revés recentemente. A Justiça Eleitoral de São Paulo decidiu que o partido não terá direito a inserções de propaganda eleitoral na televisão no primeiro semestre em São Paulo. A legenda foi punida por ter divulgado em 2010 dois filiados, candidatos a deputados, durante a propaganda exclusiva para difundir o programa partidário.

Skaf é alvo de ação por propaganda eleitoral antecipada

A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo entrou na semana passada com uma representação contra o empresário Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), e do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), órgãos ligados à entidade, por propaganda eleitoral antecipada. Skaf é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB e protagonizou praticamente todas as propagandas institucionais dessas entidades no ano passado.
Segundo informou o Estado em 24 de janeiro, a Fiesp e seus "braços" têm orçamento de R$ 32 milhões reservado para ações publicitárias em 2014. Skaf pretende se licenciar da presidência da entidade em junho para disputar o governo paulista.
A exposição do presidente da Fiesp nos comerciais institucionais em 2013 em campanhas contra o aumento do IPTU e em defesa da Medida Provisória dos Portos o ajudou a se consolidar em segundo lugar nas pesquisas eleitorais para o Palácio do Bandeirantes. No levantamento mais recente do Instituto Datafolha, divulgado em dezembro, o empresário apareceu com 19% das intenções de voto, atrás do governador Geraldo Alckmin (PSDB), com 43%.

PSDB lançará candidatura de Alckmin no dia 29 de junho Evento poderá contar com telão para a possibilidade de haver jogo da seleção brasileira

O PSDB de São Paulo marcou para o dia 29 de junho a convenção que oficializará a candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) à reeleição. O evento, que será realizado na Assembleia Legislativa, contará com telões para que os participantes acompanhem um possível jogo no Brasil pela Copa do Mundo.
Caso a seleção se classifique em segundo lugar do grupo, a partida coincidiria com a cerimônia que está sendo organizada pelo PSDB.
O detalhe havia passado desapercebido pelo presidente estadual da legenda, o deputado Duarte Nogueira. Uma vez alertado sobre essa possibilidade, ele pediu que fossem alocados telões para o local.
Na ocasião, também serão formalizados os nomes de candidatos a deputados estaduais e federais pelo partido. A expectativa entre os tucanos é de que, até lá, o ex-governador José Serra aceite disputar o cargo de deputado federal.
Aécio em São Paulo. O governador Geraldo Alckmin não participará dos eventos do senador Aécio Neves, provável candidato tucano à Presidência, no interior de São Paulo. O senador mineiro, que é presidente nacional do PSDB, estará em Araçatuba nesta sexta, 7, e em São Carlos no sábado, 8.
Nas duas cidades, será recebido como candidato e participará de encontros com prefeitos, parlamentares e lideranças políticas da região.
A viagem de Aécio faz parte de um tour por São Paulo que começou no ano passado em Barretos e já percorreu mais de 16 cidades. O governador paulista não esteve presente em nenhuma das visitas.
O objetivo de Aécio é visitar todas as regiões do Estado e construir as bases de sua campanha no interior de São Paulo, o maior colégio eleitoral do País.

Serra consulta aliados sobre candidatura a deputado federal 'Essa é uma hipótese forte na medida em que ele não pode ficar sem mandato', avalia Alberto Goldman

Fora da disputa presidencial deste ano e de uma cadeira na cúpula nacional do partido, o ex-governador José Serra vem intensificando a realização de reuniões com integrantes do PSDB de São Paulo nas últimas semanas. Entre os temas discutidos está a possibilidade de ele se candidatar à uma vaga na Câmara dos Deputados.
Segundo apurou o Broadcast Político, Serra realizou nos últimos dez dias uma série de conversas em que pediu aos interlocutores tucanos uma avaliação sobre a possibilidade de concorrer novamente para deputado federal em outubro.
Entre aqueles que estiveram com o ex-governador está o vice-presidente nacional do PSDB, Alberto Goldman. "Essa é uma hipótese forte na medida em que ele não pode ficar sem mandato. Que essa hipótese existe, existe", afirmou Goldman, que esteve com Serra na semana passada e, em 2006, foi eleito seu vice no governo de São Paulo. Segundo Goldman, não houve, entretanto, nenhuma decisão por parte de Serra durante o bate-papo.
Outro que se reuniu com o tucano para fazer uma avaliação sobre a possível candidatura foi o presidente estadual da legenda, o deputado federal Duarte Nogueira (SP). Segundo ele, o encontro ocorreu no escritório de Serra na última quinta-feira.
"Acho que ele vai esperar um pouco mais para decidir, mas não descarta a possibilidade de ser deputado", afirmou Nogueira. O dirigente já faz até os cálculos do benefício, para a legenda, dessa possível candidatura. "Se ele for candidato, tem chance de fazer mais de um milhão de votos, o que representa no mínimo quatro deputados com um coeficiente eleitoral de 300 mil votos por deputado", avaliou o presidente estadual do PSDB.
Sem apoio no PSDB para disputar pela terceira vez a presidência da República, José Serra afirmou no dia 16 de dezembro que a liderança do partido não deveria demorar para anunciar o nome do presidente da legenda, Aécio Neves (MG). "Como a maioria dos dirigentes do partido acha conveniente formalizar o quanto antes o nome de Aécio Neves para concorrer à Presidência da República, devem fazê-lo sem demora", escreveu na ocasião.
A primeira passagem de Serra pelo Congresso ocorreu em 1986, quando ele foi eleito deputado federal Constituinte, tendo sido o relator da Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças. Em 1990, o tucano foi reeleito e alçado à liderança do PSDB na Câmara. Já em 1995, disputou e venceu uma vaga para o Senado por São Paulo.

Campos: PSB e Rede estão sintonizados em 20 Estados

O governador de Pernambuco, presidente nacional do PSB e pré-candidato a presidente, Eduardo Campos, evitou nesta quarta-feira, 15, falar da polêmica em torno de alianças regionais com o PSDB e preferiu focar as declarações nas concordâncias entre PSB e Rede. De acordo com Campos, os dois grupos estão sintonizados em cerca de 20 Estados, nos quais teriam candidatos próprios ou posições semelhantes em relação ao apoio de nomes de outros partidos.
"Se a gente não conseguir estar na mesma posição em todos os lugares, vamos ter de tomar decisões que respeitem o projeto nacional", disse, em Washington, ao evitar responder de maneira direta perguntas relativas ao apoio à candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), à reeleição.
Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo mostrou que o governador de Pernambuco aceita abrir mão da aliança com o PSDB em São Paulo desde que Marina concorde em antecipar o anúncio de que será candidata a vice na chapa PSB-Rede. Campos e Marina reuniram-se na quarta-feira e, segundo ele, em nenhum momento discutiram a questão das coligações nos Estados. A conversa, disse, foi totalmente focada no programa de governo, que deverá ser anunciado no fim do mês. Só depois disso, seriam definidas as alianças regionais, sustentou.
Mas Campos reconheceu que as discussões já estão em andamento em vários lugares. "Nós não temos intenção de interditar debate algum em Estado algum, mas nós não vamos nos deixar ser levados para um debate quando entendemos que é a hora do debate programático", afirmou, usando "nós" para se referir a si próprio e a Marina.
O governador também foi evasivo em relação ao momento do anúncio da composição da chapa PSB-Rede, ressaltando apenas que ele ocorrerá depois da definição do programa de governo. O nome do vice será revelado "quando chegar a hora", observou. Nesta quarta-feira, o provável candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, disse que o eventual veto a alianças com os tucanos afetará mais o partido de Campos do que o seu. "Se houver veto, altera o quadro, em prejuízo maior do próprio PSB", declarou.
Campos fez uma visita relâmpago a Washington para receber dois prêmios do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) concedido a boas práticas de governo. Pernambuco foi o único Estado vencedor em duas categorias: o programa Pacto Pela Vida venceu o prêmio de prevenção de criminalidade e violência, enquanto o que reduz os prazos para criação de empresas recebeu a premiação para melhoria de procedimentos burocráticos.
Pela manhã, Campos se reuniu no Departamento de Estado com a secretária assistente para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson, que acompanha Brasil. Segundo ele, o encontro foi uma iniciativa de Jacobson, em retribuição a uma visita que ela fez a Pernambuco.

PSB-Rede terá candidatos a governador em SP e Rio, confirma Marina Ex-ministra afirma que ainda não há definição sobre nomes; em Minas, coligação discute apoiar tucano

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva confirmou, nesta quarta-feira, 12, que a coligação PSB-Rede lançará candidatos próprios em São Paulo e Rio de Janeiro, mas informou que os nomes ainda não foram definidos. Questionada se havia consenso na indicação do deputado Márcio França (PSB) para a disputa, ela afirmou que o nome dele é uma opção, mas que há outras sendo estudadas.
"É um nome que está colocado, sem sombra de dúvidas. Mas outros nomes já tinham se colocado", disse a ex-ministra depois de participar de um seminário em Salto, a 115 km de São Paulo.
A possibilidade de França se candidatar não é bem recebida pelos apoiadores de Marina. Presidente estadual do PSB, ele era o principal defensor do apoio à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Seu nome era cotado para vice na chapa. Na última terça-feira, 11, França informou ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que não abre mão de ser o candidato ao Palácio dos Bandeirantes.
No fim de janeiro, o vereador Ricardo Young (PPS) lançou-se ao governo de São Paulo para desafiar a indicação do PSB e, segundo ele, não ter uma candidatura de "fachada". Young é aliado da ex-ministra e iria para a Rede, mas, como o partido não recebeu o registro da Justiça Eleitoral, permaneceu no PPS. Outro nome sugerido pela Rede é o deputado licenciado Walter Feldman. A preferida de Marina, no entanto, era a deputada Luiza Erundina (PSB), que recusou o convite.
Sem citar nomes, Marina também afirmou que no Rio a tese da candidatura própria foi vencedora. Em Minas, no entanto, o assunto ainda está em negociação, segundo ela. "A discussão está sendo feita em todos os Estados. O problema é que as pessoas têm muita pressa para que as coisas estejam extemporaneamente decididas. Nós estávamos em momentos diferentes. Eu com a Rede, o Eduardo com o PSB. Juntar essas duas trajetórias partidárias e compor uma aliança requer um processo delicado de conversa com os encaminhamentos que já vinham vendo feitos", argumentou.
No Rio, as negociações apontam para o apoio à candidatura do deputado Miro Teixeira (PROS) ao governo do Estado. Já em Minas, a coligação tende a apoiar o tucano Pimenta da Veiga, numa reciprocidade ao fato de o PSDB ter desistido de lançar candidato em Pernambuco, onde ficará ao lado de Campos.

PSB-Rede terá candidatos a governador em SP e Rio, confirma Marina

Fundos da Caixa captaram R$ 34 bilhões em 2013

A Caixa Econômica Federal foi responsável por 54% da captação líquida da indústria de fundos de investimento em 2013. Citando dados da Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), o banco informou ter captado R$ 34 bilhões no ano passado. A instituição fechou 2013 com patrimônio de R$ 214 bilhões sob sua administração, 8,68% do mercado. A base de clientes cresceu 44% em relação a 2012, ultrapassando 1 milhão de cotistas.
Quarta colocada no ranking geral, a Caixa é líder no segmento Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), com participação de 42,9%, e vice-líder no segmento Varejo (20,13% de marketshare).
"As estratégias de lançamento e de reposicionamento adotadas no decorrer do ano passado mostraram-se adequadas, no sentido de acompanhar as tendências da indústria frente às mudanças no cenário econômico", disse o vice-presidente de Gestão de Ativos de Terceiros da Caixa, Marcos Vasconcelos.
Segundo o banco, a captação foi concentrada nos fundos DI e Renda Fixa, R$ 15,4 bilhões e R$ 12,4 bilhões, respectivamente. Fundos de ações e de participações representaram cerca de 16% do total.

Mega-Sena pode pagar R$ 50 milhões nesta quarta-feira Apostas podem ser feitas até as 19 horas

O sorteio da Mega-Sena realizado no último sábado, 8, em Senhor do Bonfim (BA) não obteve vencedores, e o prêmio é agora estimado em R$ 50 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal. O próximo sorteio será realizado nesta quarta-feira, 12.
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19 horas (horário de Brasília) desta quarta-feira.
As dezenas 20 - 27 - 42 - 45 - 46 - 47 foram as sorteadas no último sábado. A Quina teve 93 sorteados, que receberam R$ 46.724,09, e a Quadra teve 11.613 premiados com R$ 534,54.