GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

MARLENE MATTOS TEM DÍVIDA COM LUCIANO HUCK



Marlene Mattos pode estar passando por uma crise financeira. Fontes da coluna garantem que a diretora, ex-braço direito de Xuxa, pediu um empréstimo de R$ 100 mil a Luciano Huck. Vale lembrar que Marlene foi uma das principais incentivadoras do início da carreira do apresentador na Globo. Procurada pela coluna, Marlene não confirmou a informação e pediu que entrássemos em contato com Huck. “Não teria problema em pedir nenhuma ajuda aos meus amigos, mas isso vocês devem perguntar a ele”, disse.
Xuxa e Marlene Mattos romperam a parceria profissional há 12 anos, depois uma longa e bem-sucedida parceria. Nem a apresentadora nem a diretora comentam sobre o assunto, e nunca mais se falaram.

Diretor da ‘Playboy’ e empresário de Nanda Costa brigam



Não convide para compartilhar o mesmo charuto cubano o empresário de Nanda Costa, Marcelo Seba, e o diretor de redação da “Playboy”, Thales Guaracy. Os dois brigaram antes mesmo da realização das fotos da atriz em Cuba. O “vazamento” do cachê de Nanda foi só um dos motivos que fez o sangue (latino) de Thales ferver.
O climão não termina, mesmo com a edição de aniversário, com Nanda na capa, atualmente nas bancas. Embora tenha acabado o amor, os dois têm hoje um objetivo em comum: o sucesso de vendas. Será que a Morena de “Salve Jorge” vai vender mais que Antonia Fontenelle? Aguardemos.

Irmã de Marlene Mattos, Angela Mattos largou a TV e hoje trabalha com gestantes: ‘Não tenho mais contato nenhum com a Xuxa’

Angela Mattos, irmã de Marlene Mattos, trabalhou como produtora e assistente de direção dos programas da Xuxa

Quem acompanhou o auge de Xuxa na Globo conhece bem Angela Mattos. Irmã da diretora Marlene Mattos, ela trabalhou durante muito tempo atrás das câmeras do programa da apresentadora e chegou a se lançar como cantora, vendendo 100 mil cópias de seu único disco. “Trabalhava num hospital como enfermeira e me encantei pela televisão acompanhando minha irmã numa gravação. No ‘Xou da Xuxa’, éramos uma grande família e tive a chance de virar cantora. Hoje, só canto no chuveiro”, conta Angel, como ficou mais conhecida.
Angela Mattos em sua atividade profissional com gestantes
Angela Mattos em sua atividade profissional com gestantes 
Angela Mattos, que se lançou como cantora com o nome de Angel, recebe o disco de ouro no
Angela Mattos, que se lançou como cantora com o nome de Angel, recebe o disco de ouro no "Xou da Xuxa" 
Atualmente, longe da televisão, Angela voltou às origens, trabalhando na assessoria de casais e gestantes: “Tenho uma irmã diretora e outra obstetra. Tive influência das duas. Hoje trabalho na humanização do parto”. Mãe de três filhos (Bárbara, a primeira, morreu quando ainda era pequena), ela não está mais casada com o músico Zé Henrique, da banda Yahoo, que ensaia um retorno aos palcos. Dos tempos na TV, ela ainda mantém contato com algumas ex-paquitas.
O disco lançado por Angela Mattos
O disco lançado por Angela Mattos 
Com Xuxa, não fala mais desde a separação profissional da irmã com a loura: “Não tenho mais contato nenhum com a Xuxa. É uma situação delicada. Ela é madrinha de todos os meus filhos. É algo que me faz questionar o ser humano. É uma questão de escolha. O pulo do gato é saber entender o outro, sem julgar”.
Ângela Mattos, Fágner e Andréia Veiga em 2000
Ângela Mattos, Fágner e Andréia Veiga em 2000 


Leia mais: http://extra.globo.com/famosos/irma-de-marlene-mattos-angela-mattos-largou-tv-hoje-trabalha-com-gestantes-nao-tenho-mais-contato-nenhum-com-xuxa-9589975.html#ixzz2cPXkCRi5

Justiça nega recurso de Anísio da Beija-Flor contra apreensões em sua cobertura triplex

Anísio, ao ser preso, na Corregedoria de Polícia Civil

O Tribunal de Justiça do Rio negou o recurso da defesa do bicheiro Aniz Abrahão David, o Anísio da Beija-Flor, que questionava irregularidades no pedido de busca e apreensão feito durante a operação Dedo de Deus, em 2011. De acordo com a apelação, no mandado usado pelos agentes, o apartamento de Anísio era o 101 do número 2.172 da Avenida Atlântica. No entanto, as buscas foram feitas na cobertura triplex do prédio. Anísio ainda solicita a restituição das joias de sua mulher e filha, apreendidas na ação.
Na decisão, do último dia 9, o desembargador Paulo Rangel, da 3ª Câmara Criminal, explica que o mandado foi expedido com "objetivo certo, contra pessoas determinadas e mediante apresentação de fundadas razões". O magistrado ainda cita o "sucesso da busca" que, segundo ele, comprova que as joias apreendidas foram compradas com recursos derivados de atividades ilícitas.
Detalhe de luxo da cobertura de Anísio
Detalhe de luxo da cobertura de Anísio 
Paulo Rangel ainda que diz que Anísio é "figura conhecida no mundo da contravenção há muitos anos, já possuindo, inclusive, condenação anterior por formação de quadrilha, além da famigerada atividade do jogo do bicho". No despacho, ele ainda argumenta que o mandado de busca e apreensão determina que as autoridades procedam a diligência no "local indicado" ou "onde lhe for apontado".
O despacho conclui: "A ordem judicial se refere expressamente" ao bicheiro e menciona "o apartamento da filha dele. O que houve foi mero erro material. Não há dúvida quanto ao local da diligência."
A operação
Durante a operação Dedo de Deus, o delegado corregedor Glaudiston Galeano Lessa alegou que foi preciso usar um helicóptero com rapel para evitar que Anísio escondesse ou mesmo destruísse provas que estavam em seu apartamento. A aeronave foi usada também porque as portas do apartamento são blindadas, e havia a suspeita de que o local tinha seguranças armados.
No triplex, foram encontrados os filhos e a mulher do bicheiro. Eles disseram não saber onde Anísio estava e que era comum ele sair sem avisar. No local, os agentes apreenderam quatro Mercedes-Benz blindados. O apartamento do bicheiro tem salão de beleza, jardim japonês, lago artificial, academia de ginástica e uma piscina com a imagem de um beija-flor no fundo. Anísio foi preso quase um mês depois, em Copacabana.

Homem é morto em troca de tiros com a polícia em Caxias

Policiais do 15º BPM (Duque de Caxias) entraram em confronto com um grupo de homens que, de acordo com denúncia anônima, estariam atirando para o alto. O caso aconteceu na madrugada deste domingo na Rua Leopoldo Miguez, Parque Paulista, em Duque de Caxias.
A chegada da guarnição desencadeou uma troca de tiros entre eles, em que um jovem de 19 anos, ainda não identificado, foi atingido e morreu. Ele chegou a ser encaminhado para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, mas não resistiu aos ferimentos.

Jovem é estuprada por quatro homens na saída de baile funk no Morro da Mineira

A menina, de 18 anos, foi estuprada por quatro homens, na saída de um baile funk

Por volta de 4h deste domingo, a estudante X., de 18 anos, saía com uma amiga, de 16, de um baile funk, no Morro da Mineira, no Centro do Rio, quando foi violentada por quatro rapazes. De acordo com a vítima, um dos criminosos já a conhecia e tinha lhe abordado em outras duas festas, mas a menina se recusara a sair com ele. Segundo ela, as agressões duraram quase duas horas.
- Quando eu tentei fugir, ele ainda gritou: “Você está tentando fugir? Então, você vai ver só" - emocionou-se.
A estudante conta que, naquele momento, o jovem chamou três dos sete amigos que estavam no grupo e começou a sessão de espancamento e estupro. Além de ser violentada, ela também recebeu tapas e chutes. Quando conseguiu escapar, a menina foi socorrida por policiais em uma viatura da UPP do Morro da Coroa. Os PMs a levaram para a 6ª DP (Cidade Nova).
A quadra, onde foi realizado o baile funk
A quadra, onde foi realizado o baile funk 
De lá, a vítima foi levada para os hospitais Fernando Magalhães, em São Cristóvão, e Rocha Maia, em Botafogo. Nas unidades, ela recebeu o coquetel contra AIDS. Depois de registrar o caso na delegacia, a vítima fez exame de corpor de delito no IML. De acordo com a assessoria de imprensa das UPPs, o evento no Morro da Mineira não foi autorizado.
O pai da jovem admitiu que tinha medo de deixá-la sair à noite na região.
- Já tínhamos falado muito para ela não ir. É triste ver um filho nosso passar por isso - lamentou o ajudante de pedreiro, de 53 anos.

domingo, 18 de agosto de 2013

Isso é fato, não podemos negar que estamos vivendo

Dr. Álvaro Alencar Trindade você estar certíssimo na sua colocação... O Senador Ivo Cassol, do PP/RO, foi condenado a 04 anos, 08 meses e 26 dias de prisão por fraudes em licitações quando foi Prefeito. Caso o Senado Federal venha a cassar o seu mandato, em seu lugar assumirá o seu pai, que é o seu suplente, isto é, a coisa fica em família! Ou seja: a nossa democracia tupiniquim tem fortes ingredientes de capitania hereditária.


No senado federal as coisas são deste jeito e alguns senadores como este bandido é que são os guardiões da constituição... Aqui em Caraguá não é nada diferente, basta ver a quantidade de parentes de políticos nomeados em diversos setores e ninguém fala nada, no meu jeito de ver também temos nepotismos... O prefeito esta condenado e teve os seus direito políticos cassados, e ainda continua no poder... A secretaria municipal de educação cheia de processos desde que era prefeita em uma cidade aqui próxima, e mesmo assim o prefeito nomeou esta senhora como secretaria municipal de educação... Vereador que omitem e mentem para o TRE em suas declarações, sendo sócio em empresa que vende ou vendeu para a prefeitura produtos... E por ai vai um monte de coisas erradas acontecendo e a justiça parece não querer enxergar esta situação... 

Até quando Caraguá vai ficar refém desde grupo de política suja?

sábado, 17 de agosto de 2013

Oi? Yudi revela que estrelou vídeo de sexo amador Sex tape foi gravada por amigos

Denise Rocha não é a única integrante de "A Fazenda 6" que estrelou uma sex tape. Ex-apresentador infantil, Yudi Tamashiro revelou que estrelou um vídeo pornô caseiro.
Em conversa com Beto Malfacini, Yani de Simone e Mateus Verdelho, ele contou que amigos gravaram uma transa sua com duas mulheres. 
Segundo o peão, a "brincadeira" rolou por acaso na festa na casa de um amigo. "Chegamos lá e eu vi que estava tendo uma festa na casa do lado. Fui para lá e conheci outras duas meninas e as convidei para virem comigo para a casa do lado. Então comecei a pegar as duas dentro do banheiro e meus amigos gravaram pela janela".
Após a revelação, Yudi criticou a hipocrisia das pessoas que se fazem de puritanas. Para ele, toda mulher tem um amante sexual: "Todo o mundo faz pu****, todas as mulheres tem mais de uma comidinha, mas poucas falam".

FAMOSIDADES

Alexandre Frota garante que Andressa Urach é garota de programa

Otávio Mesquita alfineta affair de Roberto Justus e publicitário rebate - 1 (© Reprodução Instagram)

Andressa Urach arrumou um rival à sua altura. A vice-Miss Bumbum, que se gaba por não ter papas na língua, vai ter que encarar Alexandre Frota quando for eliminada de 'A Fazenda 6'.
O ator comprou a briga de Bárbara Evans e detonou a modelo. O fortão garantiu que a loira se prostitui. 
“Um monte de amigo meu já pagou, comeu e ainda é ruim de cama. Já vi neguinho negociando para fazer programa com ela, vag*, p*. Ela estava chamando a garota (Barbara Evans) assim, mas ela é assim”, disparou ele em uma rede social.
Frota disse ainda que se fosse Mateus Verdelho teria agredido Andressa durante a discussão entre a dupla na madrugada da última quinta-feira (13).
'Saía do programa, mas levava a cabeça dessa pomba-gira nas minhas mãos. Safada, ordinária, quem é ela para falar qualquer coisa? Não assume nada que faz.'
O ator reproduziu ainda o anúncio de um jornal que oferece os 'serviços' da moça: 'Fiz filme pornô, um monte de filme e encarei a vida de frente. Não reclamo nem julgo ninguém. Essa vad*, vaca do car* pagar de certa, de dona da verdade... O anúncio do jornal é apenas um dos três mil espalhados”.
Frota avisou ainda que não tem medo do advogado de Andressa nem das ameaças de processo da loira: “Tomara que me processe mesmo, assim vou ficar cara a cara com ela. Mas meu cuspe tem veneno letal, se der um, cai dura. Nojenta'.

Algo parece mudado

O Banco Central parece mudado - desta vez, para melhor. Falta saber até que ponto está disposto a enfrentar o jogo contra de outros setores do governo. E até que ponto está disposto a atuar para devolver a inflação à meta, que não são os 6,5% aos quais se refere a presidente Dilma, mas os 4,5% no ano-calendário.
Ao contrário do que aconteceu ao longo de 2012, nas mensagens que vem passando pelos seus documentos e pelas declarações dos seus dirigentes, o Banco Central voltou a dizer coisa com coisa e passou a agir em consequência do que diz.
A partir de agosto de 2011, pode-se distinguir três fases distintas no comportamento da autoridade monetária. A primeira, que durou até janeiro de 2013, foi a de agir em sintonia com as diretrizes da presidente Dilma. Foi o tempo em que a prioridade não foi propriamente conduzir a inflação para dentro da meta, mas cumprir a meta (não declarada) de juros básicos (Selic), de 2% ao ano em termos reais, ou seja, descontada a inflação.
As indicações então passadas pelo Banco Central eram de que a inflação era predominantemente consequência do choque externo (alta das commodities) causado pela queda das safras de grãos nos Estados Unidos e que confluiria mais ou menos espontaneamente para a meta, "ainda que de forma não linear", sem necessidade de rever os juros.
Parecia então seguro de que a área da Fazenda cumpriria a meta combinada na administração das despesas públicas, que era a obtenção de um superávit primário (sobra de arrecadação para pagamento da dívida) equivalente a 3,1% do PIB, ou perto de R$ 159 bilhões.
Logo se viu que, além de não observar sua parte no trato, o Ministério da Fazenda permitiu que o secretário do Tesouro, Arno Augustin, submetesse as contas públicas à chamada contabilidade criativa, que deformou os resultados e os colocou sob suspeita.
A segunda fase, de perplexidade, durou quase três meses, de janeiro a abril deste ano. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, declarava-se então "pouco confortável" com a mudança de patamar dos preços e com os efeitos de uma política fiscal excessivamente permissiva, que chamou de "expansionista". Mas parou por aí. Seus relatórios ainda sugeriam que a taxa básica de juros permaneceria no nível em que estava, de 7,25% ao ano, "por um período de tempo suficientemente prolongado".
As projeções da inflação com que trabalhava vinham fortemente desalinhadas com as expectativas do mercado, para enorme prejuízo da credibilidade da autoridade monetária. O Relatório de Inflação editado em dezembro trabalhava com uma alta nos preços para o ano seguinte inteiramente irrealista, de 4,80%, quando o mercado financeiro apontava para 5,68%.
Em abril, o Banco Central mudou sua postura e, ainda com alguma oposição de dentro de sua diretoria (2 votos contra), deu início à retomada da elevação dos juros.
Foi também mais sincero no diagnóstico e no prognóstico. Já não atribuiu o avanço da inflação a fatores externos, mas a problemas da economia brasileira: uma política fiscal não suficientemente austera, demanda forte não inteiramente coberta pela produção interna e mercado de trabalho aquecido demais.
As projeções da inflação reveladas no último Relatório também já estão mais alinhadas com as do mercado financeiro e o Banco Central já não esconde que manterá a política no contra-ataque à escalada dos preços. Isso significa que continuará a apertar a política monetária para reconduzir a inflação à meta.
Ao longo do ano, a presidente Dilma havia dado indicações de que preferia deixar a inflação correr mais solta se com isso obtivesse um melhor desempenho do PIB. Se ela não foi inteiramente convencida do contrário pelos estudos dos especialistas e pela própria experiência brasileira, pelo menos parece ter entendido pela força das manifestações ocorridas em junho que não se brinca com a inflação, especialmente quando o objetivo é garantir a recondução à Presidência nas eleições de 2014.
Isso ainda não garante a eliminação da resistência de outros setores do governo que continuam pressionando para aumentar as despesas públicas. Mas sugere que a presidente Dilma tem agora razões especiais para deixar o Banco Central mais livre para defender o real e para voltar a conduzir as expectativas do mercado. A conferir.

Brasil deve crescer 2%, diz economista do Credit Suisse

O economista-chefe do banco Credit Suisse, Nilson Teixeira, que participa nesta terça-feira, 30, de palestra na Amcham Brasil, na capitral paulista, afirmou que o Brasil deve crescer 2% em 2013 e 3% no ano que vem. "Não se trata de uma situação ruim um crescimento de 2%", afirmou. Ele ressaltou que o potencial de expansão do PIB do País, "com devidos investimentos", está mais próximo de 4% do que de 2%.
De acordo com Teixeira, a taxa de desemprego está em leve expansão e deve atingir 5,7% neste ano, com uma velocidade menor do avanço da renda real dos trabalhadores. O economista ponderou que a inflação deve subir 5,8% neste ano e em 2014 e destacou que o IPCA não está fora do controle. Nesse contexto, ele pondera que o Banco Central deverá elevar a Selic para 9,25% em 2013.
DELFIM NETTO - O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, também presente na palestra da Amcham, afirmou nesta manhã ter a impressão de que o Banco Central "declarou sua independência". Segundo ele, o presidente do BC, Alexandre Tombini, sinaliza que "se as finanças públicas não ajudarem, vai cumprir o seu papel", que é elevar os juros básicos para conter a demanda agregada e diminuir as pressões do desequilíbrio fiscal sobre a inflação. "Seguramente as últimas decisões do BC tem sido tomadas nessa direção", afirmou, referindo-se ao movimento de alta da Selic iniciado em abril pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Delfim destacou que "a inflação de 6,5% é desconfortável", pois no mundo apenas quatro ou cinco países tem um nível de preços superior a 5% ao ano. "Mas no Brasil ela não está fora do controle. Não há nenhuma catástrofe", ressaltou.
Já sobre o lado fiscal, Delfim Netto afirma que o Brasil passa por "uma situação um pouco desconfortável", que inclusive leva o déficit nominal para um patamar ao redor de 2,5% do PIB. Para ele, "60% do PIB de dívida bruta é (uma fatia) elevada, mas não é nada trágico", ponderou.
O ex-ministro destacou, contudo, que "as manobras" contábeis feitas pelo governo nos últimos anos fez com que o indicador que mede a dívida líquida se torna-se praticamente inoperante.

Ataque ao pessimismo

O governo não esconde seu desconforto com o que chama de onda de pessimismo que toma conta da opinião pública.
Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deu mais uma daquelas suas entrevistas com o objetivo de mudar a cabeça dos analistas e dos empresários. Enquanto se limitar a negar o que está aí e a fazer apelos do tipo "vamos lá, gente!", os resultados desse contra-ataque serão limitados.
Os índices que se dedicam a medir o nível de confiança de empresários e consumidores vêm deslizando tobogã abaixo. As cotações das moedas estrangeiras no câmbio interno não param de subir, o que é um inequívoco sinal de piora das condições de economia e da percepção sobre ela. Apenas em agosto, a alta do dólar já é de 5%. Ontem, enquanto o Banco Central tentava conter o dólar, o ministro Mantega se empenhou em empurrar as cotações. Admitiu que a alta é boa para a indústria e que, "a curto prazo, a tendência é, talvez, de desvalorização do real". Os especialistas que se dedicam a projetar os resultados da economia continuam remarcando para baixo a evolução do PIB e, para cima, o rombo nas contas externas e a inflação.
O pessimismo, por si só, tende a piorar as coisas, porque leva os consumidores a adiar suas compras e os empresários a pisar no breque dos investimentos. No entanto, o governo não ajuda. As reações às manifestações de junho foram amadoras e irrealistas, do tipo "vamos convocar uma Constituinte; vamos fazer um plebiscito; daqui pra a frente, teremos cinco pactos, o primeiro dos quais é o fiscal".
As distorções da economia estão se acumulando e o governo não se mostra nem um pouco disposto a enfrentá-las com realismo. Quando as autoridades se lançam às declarações para esguichar tinta cor-de-rosa sobre os fatos e sobre suas interpretações, ou então, para se reaproximar dos eleitores não passam credibilidade. Quando da divulgação da evolução do IPCA do mês passado, a presidente Dilma saiu dizendo que "a inflação de julho é uma maravilha", sem olhar para o que vem depois. E dia 8, surpreendeu quando confessou que "tem muito respeito pelo ET de Varginha".
Não é verdade que esses analistas só reclamam e não oferecem sugestões. O ex-ministro Delfim Netto, por exemplo, hoje assessor informal do governo, já apontou publicamente se não para a solução, pelo menos para um bom encaminhamento. Se o governo assumir o compromisso convincente, disse Delfim, de atingir um déficit nominal zero em três ou quatro anos, conseguirá mudar o clima geral. Dá para dizer mais: estará sendo editada a nova Carta ao Povo Brasileiro, da mesma natureza da que, em 2002, deu credibilidade e contribuiu para a vitória eleitoral do presidente Lula. (Déficit nominal zero é equilíbrio entre receitas e despesas públicas, incluídos aí os juros da dívida).
No entanto, o governo assiste perplexo à deterioração da economia e da pulsação aflita dos corações. Em vez de reagir com firmeza, vai empurrando com a barriga, aparentemente porque ainda se julga em condições de ganhar as eleições. Esse agachamento pode sair caro.

Sebrae-SP: Pequena e micro faturaram 3,6% mais até junho

O faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas subiu 3,6% no primeiro no primeiro semestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2012, já descontada a inflação. Apesar de positivo, o resultado representa uma desaceleração no ritmo de crescimento da receita, pois nos primeiros seis meses de 2012 a alta foi de 7,6% ante 2011, mostra pesquisa divulgada hoje pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP).
Neste ano, até junho, as micro e pequenas empresas faturaram R$ 268,6 bilhões. Só em junho a receita foi de R$ 43,5 bilhões, alta de 2,1% ante o mesmo mês do ano passado. Na comparação com maio, o resultado representa uma queda de 8,4%, ou R$ 4 bilhões.
"A desaceleração no primeiro semestre pode ser explicada pelo ritmo mais modesto de crescimento da atividade econômica em 2013 e pelas incertezas do setor, como a desvalorização cambial e o aumento da inflação, que afetam a situação dos pequenos negócios", disse, em nota, o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.
A alta no faturamento foi maior no comércio (4,9%) no primeiro semestre. Na sequência vêm o setor de serviços (2,8%) e a indústria (1,4%).
O total de pessoal ocupado nas micro e pequenas empresas do Estado no primeiro semestre cresceu 0,8% ante o mesmo período de 2012. O rendimento real dos empregados cresceu 8,2% e o valor da folha de salários subiu 6,5%.
Expectativas
A expectativa de 55% dos proprietários de MPEs é de estabilidade no faturamento da empresa no segundo semestre. Quase metade (49%) espera manutenção do nível de atividade da economia, mas aqueles que esperam piora do cenário econômico eram 10% em julho de 2012 e agora somam 21% do total.
A pesquisa do Sebrae-SP é realizada mensalmente com a colaboração da Fundação Seade, com 2.716 entrevistas no Estado de São Paulo.

Afif: proibir trabalho a menor de 16 anos é um desastre

O ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, disse, nesta quinta-feira, 8, que é um "desastre social" proibir o trabalho para menores de 16 anos. Ele defende que os jovens possam trabalhar em locais próximos às residências para não se envolverem em atividades ilegais. "Ele tem de ser empregado no mercadinho da esquina, perto da casa dele. Teremos uma vigilância melhor para esses garotos que ficam na rua fora do horário da escola", disse.
Afif contou que as pequenas empresas serão estimuladas a contratar aprendizes, a partir dos 14 anos. "Devemos fazer da micro e da pequena empresa a porta de entrada para o jovem entrar na escola do trabalho, complementando a sua escola regular", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Ele estima que podem ser criadas 7 milhões de vagas se cada micro e pequena empresa contratar um jovem aprendiz. "Aqui é uma montanha de emprego."
O ministro assinou na manhã desta quinta-feira, 8, um termo de cooperação com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Brasília, para a promoção de ambiente favorável aos pequenos negócios. "A ação é fundamental porque, para chegar à sociedade, precisamos do Sebrae", disse. "Estamos numa ação cooperativa. Eu vou fazer a parte pior, que é o diálogo dentro do governo. A palavra de ordem é simplificar."
Segundo o ministro, a prioridade da secretaria é desburocratizar e simplificar os processos. "A campanha que vou lançar dentro do governo é: pense simples."
O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, afirmou que a Secretaria da Micro e Pequena Empresa representa uma "porta de entrada única no governo federal". "Antes a gente se relacionava com vários ministérios. Hoje temos um aliado fundamental no embate com o parlamento e com o Executivo", concluiu.

Deputados querem médicos no Simples

Com o apoio da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, deputados preparam modificações na lei do Simples Nacional para incluir no regime de recolhimento unificado categorias como as de médicos, advogados e jornalistas. A iniciativa contraria o governo porque vai na contramão do que prega a Fazenda, em meio a um cenário de aperto fiscal.
Em outra frente, os parlamentares vão tentar tirar os pequenos negócios da chamada substituição tributária do ICMS, o que promete reabrir uma disputa com governadores. A atualização da lei do Simples, em debate numa comissão especial na Câmara, também tem por objetivo desburocratizar a abertura e o fechamento de pequenos negócios no País, processo que pode se arrastar por meses.
O projeto quer ampliar o leque de empresas beneficiadas pelo Simples Nacional, com a inclusão de ao menos 16 atividades. O objetivo é que o enquadramento no Simples Nacional seja cada vez menos discricionário por setor de atividade e passe a se basear mais no faturamento. Isso permitiria que esses setores recolhessem oito tributos em uma única guia e garantiria menor pagamento de imposto, sobretudo nas faixas mais baixas de enquadramento do Simples.
Os deputados preveem, no entanto, oposição da Fazenda. O secretário executivo interino da Pasta, Dyogo Oliveira, já indicou em audiência pública no mês passado que o governo deve resistir à ideia, já que ela representa menos impostos. "É de conhecimento de todos que estamos perseguindo meta de superávit apertada e ampliar desonerações poderia comprometer esse objetivo", disse à época. A Fazenda calcula que, em 2012, as empresas enquadradas no Simples Nacional representaram renúncia fiscal de tributos federais de R$ 49,5 bilhões.
Menos burocracia
O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, também articula com o relator do projeto, deputado Claudio Puty (PT-PA), a inclusão de um dispositivo no texto que permita que a abertura e a baixa de uma micro ou pequena empresa ocorra exclusivamente de forma online. "Isso vai diminuir enormemente o custo de transação para quem quer se formalizar", justifica o relator. Hoje, para abrir um negócio, o empreendedor precisa enviar documentos e se registrar em diversos órgãos, entre eles a Receita Federal e as secretarias de Fazenda do Estado e do município, em processo que demora meses.