GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 9 de junho de 2013

Exposição mostra que moda com couro de peixe chegou para ficar

Um evento histórico, surpreendente pela beleza e sofisticação de peças como bolsas, sapatos e outros acessórios femininos e, ao mesmo tempo, promissor pelas oportunidades de negócio que oferece para a cadeia produtiva do pescado. Esta é a sintese da 1ª Exposição de Artigos Confeccionados com Couro de Peixes Brasileiros, que está sendo realizada nesta quarta-feira (5), no Centro Cultural Banco do Brasil, na capital federal. A promoção é do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). 
Empresas e artesãos de diversas partes do País apresentam na exposição desde peles curtidas e trabalhadas até produtos sofisticados de alta moda. Alguns destes produtos, elaborados com couro de espécies como pirarucu e aruanã, inclusive, encantaram a moda mundial em Milão ainda este ano, como uma novidade original e ecologicamente sustentável da Amazônia Brasileira.
Segundo o ministro Marcelo Crivella, que participou da abertura da exposição, os brasileiros precisam saber que “com o peixe é possível fazer produtos sofisticados, que fazem sucesso no exterior e que às vezes aqui no Brasil não têm a mesma repercussão”. “É um novo horizonte que abrimos para aumentar a perspectiva econômica da nossa cadeia”, concluiu.
Perspectivas
A  empresária Lozia Filip, do Rio de Janeiro, explica que há nove anos trabalha com couros para desenvolver produtos como bolsas, cintos e acessórios.  Entretanto, descobriu há cerca de dois anos os couros de peixe, que além de criarem novas e impressionantes possibilidades de design, são mais resistentes que os do gado vacum.
Atualmente Lozia compra couro de peixe já beneficiado para aplicação em seus produtos, que repassa a uma extensa cadeia de lojistas.  Em muitas peças ela faz combinação de couros, sendo que os de peixe formam os detalhes que garantem o “charme” às peças.
A empresária representou o Brasil na feira de moda de Milão no primeiro semestre e era a única, entre mais de 2.300 expositores, a apresentar produtos com couro de peixe. “A aceitação foi ótima, perfeita!”, resume.  O resultado é que ela foi convidada a retornar novamente a Milão, para a feira de moda primavera/verão, no próximo mês de setembro.
Já a empresa de Marcelo Frozza, do Rio Grande do Sul, se especializou em beneficiar peles de pirarucu, pescada amarela e aruanã – espécies amazônicas – e de tilápia. “O couro vem cru, seco, ou salgado ou congelado”, explica. Em seguida, esta matéria-prima é lavada e tem cuidadosamente retirada as suas escamas. As escamas da tilápia são cerca de dez vezes menores do que a do pirarucu, mas o cuidado é o mesmo, para não estragar o couro e preservar as “lamelulas”, que são os invólucros das escamas, que garantem a identidade toda especial do relevo deste tipo de couro. 
Para Frozza, preconceitos já ficaram para trás, e hoje já se sabe que o couro beneficiado não exala cheiro e ainda é muito resistente, pelas características da “trama”, que trabalha em diferentes direções. A atual conjuntura, para ele, é de intensificar a divulgação dos produtos de couro de peixe em todo o Brasil e em outros países. 
Conforme o empresário, os couros de tilápia já são facilmente encontrados no mercado e, assim, a indústria pode se expandir livremente. No caso de peixes da Amazônia, ele registra que ainda há dificuldade de fornecedores para grandes volumes. “Entretanto, este gargalo pode ser resolvido com a expansão dos criatórios de pirarucu, por exemplo,” afirma. As possibilidades de aplicação, lembra, são  enormes, e incluem tapetes e mesmo roupas. A indústria deste tipo de moda vai unir deste pescadores em regiões remotas da Amazônia a produtores de moda em grandes centros urbanos.
A abertura da 1ª Exposição de Artigos Confeccionados com Couro de Peixes Brasileiros contou com uma plateia seleta de autoridades, público e produtores. Além do presidente da Codevasf, Elmo Vaz. - que também saudou os presentes -, compareceram, entre outros, a chefe de gabinete da Codevasf, Maria Auxiliadora Cavalcante, o secretário-executivo do MPA, Átila Maia, e a chefe de gabinete Margareth Cabral. Compareceram ainda representantes internacionais, como os embaixadores Nasrullah Khan (Paquistão), Eva G. Betita (Filipinas) e Khalid Aljarad (Omã). Também marcaram presença Juliette hien, Primeira Secretária da Embaixada de Burkina Faso  e Raphael Mensah, Ministro Conselheiro da Embaixada de Benin.
Atenciosamente, REDE CRIVELLA









Caraguatatuba, SP - previsão para os próximos 10 dias


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    09 Jun
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    11 Jun
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    Mín. : 14°
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  • quarta-feira
    12 Jun
    Parcialmente Nublado
    Máx : 24°
    Mín. : 14°
    Parcialmente Nublado
    Vento 8 km/h NO
    Umidade 70%
    Possibilidade de precipitação : 45%
  • quinta-feira
    13 Jun
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    Mín. : 13°
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    Possibilidade de precipitação : 50%
  • sexta-feira
    14 Jun
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    Mín. : 13°
    Tempestades / Claro
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    Umidade 72%
    Possibilidade de precipitação : 35%
  • sábado
    15 Jun
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    Umidade 71%
    Possibilidade de precipitação : 55%
  • domingo
    16 Jun
    Storms T
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    Mín. : 16°
    Storms T
    Vento 8 km/h ESE
    Umidade 76%
    Possibilidade de precipitação : 70%
  • segunda-feira
    17 Jun
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    Mín. : 15°
    Tempestades / Claro
    Vento 7 km/h ONO
    Umidade 68%
    Possibilidade de precipitação : 70%
  • terça-feira
    18 Jun
    Tempestades / Claro
    Máx : 24°
    Mín. : 15°
    Tempestades / Claro
    Vento 10 km/h E
    Umidade 75%
    Possibilidade de precipitação : 80%

Aguardamos por um posicionamento das autoridades quanto a esta situação.

Passei pela avenida da praia na noite de ontem e vi a maior farra envolvendo menores usando bebidas diversas e alcoólicas sem nenhuma fiscalização das autoridades. Onde estão os conselheiros tutelares de Caraguatatuba que não vêem esta situação? Será que em Caraguatatuba é a cidade que vale tudo sem que haja controle?
Os conselheiros tutelares de Caraguatatuba foram eleitos por votos, têm rendimentos todos os meses, mas na hora deles mostrarem que são realmente conselheiros tutelares, ai é que esta o problema, ninguém consegue ver um conselheiro tutelar fiscalizando nada pela cidade. Senhor Promotor da Infância e Juventude de Caraguatatuba, peço que haja, mas fiscalização nos lugares em que estão sendo vendidas bebidas alcoólicas aos menores conforme esta escrito no ECA.
Seção II - Dos Produtos e Serviços - Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: II - bebidas alcoólicas; III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida;

Aguardamos por um posicionamento das autoridades quanto a esta situação.

sábado, 8 de junho de 2013

Raciocínio lógico ou caso de policia?

Esta semana eu parei para analisar a denuncia do senhor Pedro que disse ser morador do bairro do Travessão em Caraguatatuba a mais de 30 anos e me questionou o porquê de a maioria dos vereadores de Caraguatatuba entram POBRE na política e quando deixa ou perdem o mandato tem um patrimônio que jamais poderia ser comprovado.
Após avaliar este questionamento eu posso afirmar que o senhor Pedro esta coberto de razão e que a maioria destes vereadores realmente jamais vão poder comprovar o seu patrimônio, a não ser que tenham recebido alguma herança, ou tenha sido sorteado na mega sena. Depois querem falar de transparência, honestidade e honra.
Esta na hora do MP convocar todos os vereadores das legislaturas de 2008 a 2012 e pedir as declarações de imposto de renda e detalhes de investimentos.

Ao longo do ano de 2012 surgiu um comentário que uma vereadora de Caraguatatuba teria comprado um apartamento de luxo no bairro Martin de Sá e estaria em um empreendimento na construção de casas em um bairro J. Tarumã da zona sul de Caraguatatuba.

O consultor de negócios e políticas Guilherme Araújo estuda a possibilidades de estruturar a associações o direito de fiscalizar serviços

O consultor de negócios e políticas Guilherme Araújo tem se reunido com alguns advogados do Rio de Janeiro e São Paulo para buscar uma forma de estruturar uma associação para fiscalizar os serviços públicos no litoral norte e em especial em Caraguatatuba. O objetivo é assegurar direito dos usuários de serviços públicos, quando da formação de associação de usuários, de acompanhar, junto ao poder concedente, os cálculos referentes à fixação, ao reajustamento e à revisão das tarifas, além de fiscalizar o cumprimento dos padrões de qualidade do serviço prestado, de acordo com o estabelecimento no contrato.

"Outro lado importante da proposta é que ela afirma o direito das associações de atuar na representação de todos os usuários de serviços públicos, quando o concessionário ou o permissionário de alguma forma se omite de suas obrigações, deixando de gerir com responsabilidade a prestação de serviços, banalizando o direito ao atendimento digno e respeitoso ao “Caiçara", explica o consultor de negócios e políticas Guilherme Araújo.

PRB, o partido da diferença

O PRB é o partido da verdade e da transparência e não tem vaga para pessoas que querem tirar proveito como muitos que ficam mudando de partido por interesses particulares. Eu estou satisfeito com a atual executiva provisória municipal do PRB que atualmente tem como presidente o empresário Sr. Michelder. O PRB faz a diferença aqui em Caraguatatuba porque ninguém vai poder falar que quaisquer uns de seus filiados estão metidos em qualquer situação em que venha colocar o PRB em uma situação embaraçosa e de risco. Fica a dica para vc que não tem o que fazer e tentar com comentários mentirosos e levianos. Ser Republicano Brasileiro não é para qualquer um...


sexta-feira, 7 de junho de 2013

A lei é para todos

Só rindo mesmo, após colocar esta nota, o filho do vereador Carlinhos da Farmácia que atende pelo nome de Allan Marcelino me chamou de "Falso Moralista" e disse que eu "Uso a politica como "beneficio próprio". Este Allan Marcelino só pode esta com aminesia ou esta muito mal informado. "quando eu tirei proveito de matérias ou notas para tirar proveito de vantagens mediante a politica local?" Ou quando eu pedi algo entroca para nenhuma matéria fosse postada? Se você souber de algo por favor esclareça. mas não invente mentiras porque isso é muito feio para um homem que acaba de assumir a presidência do PDT jovem.

E como já dizia o Dr. Leonel de Moura Brizola, basta dá um pouquinho de poder para o cidadão de bem possa conhecer quem é você. E quem deveria dá exemplo comete atos com estes e depois querem ser exemplo e criticas os meios de comunicação por mostrar esta realidade.
Eu gostaria de fazer algumas pergunta ao senhor João Batista Amandes, Secretario Municipal de Transito e Defesa Civil de Caraguatatuba. Após o senhor ver estas fotos, qual postura esta secretaria vai adotar a este infrator? Ou será que o proprietário deste veículo será beneficiado (caso) seja um assessor, ou seja, até mesmo um vereador (a) por esta exercendo a função de um legislador?
Vamos ficar de olho e ver o que vai acontecer, porque se fosse qualquer outro cidadão este carro já teria sido multado como vem acontecendo inúmeras vezes.



Xiiiiiiiiiiiiiiii será verdade?

Só esta que faltava, esta rolando um comentário que esta sendo montado um grupo para articular a cassação do prefeito de Ubatuba, será verdade?

Confira as vagas do PAT desta semana Confira as vagas disponíveis no Posto de Atendimento ao Trabalhador de Caraguá (PAT) desta semana. O interessado deve apresentar os documentos pessoais.

Empregada Doméstica, Serralheiro (Metais), Pintor de Automóveis, Balconista (Padaria), Vendedor Interno, Garçom, Auxiliar de Cozinha, Balconista (Supermercados)  Soldador de Veículos, Confeiteiro, Marceneiro de Móveis, Engenheiro Civil, Operador de Retro-Escavadeira, Auxiliar de Mecânico de Autos, Mecânico de Veículos, Alinhador de Direção, Balanceador, Comprador (Construção Civil), Instalador de Toldos, Repositor (Supermercados), Auxiliar Contábil, Funileiro de Automóveis, Vendedor Pracista, Encanador (Predial), Esteticista, Instalador de Som e Acessórios de Veículos, Açougueiro, Auxiliar de Estoque, Lavador de Automóveis, Supervisor de Telemarketing e Atendimento, Auxiliar de Limpeza, Recepcionista de Hotel, Padeiro, Gerente Comercial, Encarregado de Obras, Escriturário (Fiscal), Técnico Administrativo, Consultor de Vendas, Assistente Administrativo, Oficial de Serviços Gerais, Motorista de Caminhão.
 
As vagas possuem perfis específicos com relação a experiência, escolaridade, entre outros,  podendo sofrer variações e não estarem mais disponíveis se atingirem o limite máximo de encaminhamentos, ou ainda, em caso de encerramento pelos empregadores que as disponibilizaram.

O PAT está localizado na Rua Taubaté, 520, bairro Sumaré. O telefone é (12) 3882-5211

Terceira Turma concede indenização a moradora que teve de deixar sua casa por acidente em gasoduto

A necessidade de desocupação temporária de uma residência, em razão de acidente ocorrido durante a execução de obras no rodoanel Mário Covas, em São Paulo, caracteriza dano moral, independentemente da comprovação do sofrimento enfrentado pelo morador.
A decisão é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar recurso interposto por uma moradora local contra a Petrobras e mais duas empresas que atuaram na obra: a construtora Queiroz Galvão e a concessionária Dersa Desenvolvimento Rodoviário.
O acidente ocorreu quando foram perfuradas as tubulações de gasoduto de propriedade da Petrobras. O vazamento de gás e gasolina ocasionou uma explosão em área próxima, resultando em risco de asfixia para os moradores.
Muitos tiveram de deixar suas casas por três dias, como resultado da nuvem que se formou sobre o local. A Terceira Turma fixou o valor da indenização em R$ 1.500, diante das condições pessoais da moradora que ingressou com recurso, como sua profissão e o período em que ficou afastada de casa.
Aborrecimentos
A sentença condenou as empresas de forma solidária a pagar 40 salários mínimos por danos morais, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), embora reconhecesse a responsabilidade objetiva das empresas, considerou que a descrição genérica e imprecisa dos danos impossibilitava a concessão de indenização.
O tribunal local afirmou que o acidente causou grandes aborrecimentos e susto às vítimas, mas que esses deveriam ser comprovados em sua dimensão e intensidade para justificar a indenização, pois não houve no caso ofensa a direitos de personalidade, em que o abalo moral poderia ser presumido.
Para o tribunal paulista, não seria possível determinar indenização com base apenas no sofrimento geral e estereotipado expresso em dezenas de processos idênticos.
Consequência intrínseca
A Terceira Turma considerou que apenas a necessidade de desocupação do lar já é suficiente para caracterizar o dano moral. De acordo com a relatora, ministra Nancy Andrighi, não é a dor, advinda de um dano injusto, que comprova a existência de prejuízo moral indenizável, mas a sua causa.
A jurisprudência do STJ conclui pela possibilidade de compensação independentemente da demonstração da dor, traduzindo-se, pois, em consequência intrínseca à própria conduta que injustamente atinja a dignidade do ser humano, afirmou a ministra.
A conduta excepcional de retirada dos moradores de suas residências, segundo a ministra, foi necessária e eficaz para sua proteção, evitando danos graves. Porém, resultou em dano moral puro, decorrente da angústia da moradora, que se viu obrigada a deixar seu lar às pressas, tomada pela incerteza de que não seria destruído pelo risco de explosão.
Proporcionalidade
A relação de causalidade, reconhecida pelo acórdão de origem, entre a execução de obras e a perfuração do gasoduto afasta absolutamente a concorrência de ato por parte da recorrente em relação à situação de perigo, impondo a observância da regra expressamente prevista no artigo 1.519 do Código Civil de 1916 (artigo 929 do CC de 2002), afirmou a relatora.
O artigo 1.519 diz que se o dono da coisa, no caso do artigo 160, II, não for culpado do perigo, assistir-lhe-á direto à indenização do prejuízo que sofreu.
Para fixação do valor da indenização, a Turma levou em consideração a eficácia da ação adotada na prevenção da ocorrência de danos mais graves. A redução do prejuízo, entretanto, não afastou o dano moral reconhecido, mas fundamentou a utilização do critério de proporcionalidade.

Pastor Silas Malafaia se declara contra a PEC 37

Malafaia declarou posição contrária a PEC durante evento evangélico na Esplanada dos Ministérios em Brasília
O pastor Silas Malafaia se declarou ontem (06) contrário a Proposta de Emenda Constitucional 37/11. A proposta garante exclusividade da investigação criminal pelas polícias civil e federal.
"Vão tirar um poder (de investigação) independente. Vai passar para a polícia federal e para a polícia civil e vocês vão ter que comer na mão do executivo. Aí vocês vão ver o que é bom pra tosse. Nós não queremos um Judiciário subserviente a ninguém", disse Malafaia durante evento evangélico na Esplanada dos Ministérios em Brasília.

Quem se importa?, reage Joaquim Barbosa sobre a criação de tribunais

Presidente do Supremo Tribunal Federal, crítico da emenda que permite novos TRFs, se recusou a fazer mais comentários
Brasília - Crítico da criação dos quatro novos tribunais regionais federais, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, recorreu ontem ao inglês ao ser questionado por jornalistas sobre a decisão do presidente interino do Congresso, André Vargas (PT-PR), de promulgar a emenda constitucional. "Who cares? (Quem se importa?)", indagou Barbosa, que se recusou a fazer mais comentários.
Cerca de uma hora depois, ele afirmou, por meio da assessoria de comunicação do STF: "Por enquanto, no que se refere a esse tema, da criação dos tribunais, já cumpri o meu papel institucional como chefe do Poder Judiciário".
Em abril, Barbosa deixou claro que discorda da criação dos tribunais. Durante encontro com dirigentes de associações representativas de juízes, ele afirmou que a aprovação da proposta, apoiada por entidades de classe, ocorreu de forma sorrateira, "ao pé do ouvido" e no "cochicho". De forma irônica, o presidente do Supremo disse ainda na ocasião que as sedes desses tribunais deveriam ser instaladas em resorts, o mais perto possível da praia.
Ontem, ministros do STF comentavam que a criação dos TRFs deverá ser debatida...

Novos TRFs aproximarão Justiça Federal dos cidadãos, diz OAB

Brasília O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, classificou a criação de quatro novos Tribunais Regionais Federais (TRFs) no País como medida fundamental para aproximar a Justiça Federal dos cidadãos. Quanto mais próxima a Justiça da sociedade que é julgada, melhor para a prestação jurisdicional. Este é o ganho principal dos novos tribunais, afirmou, ao discursar na tribuna do Senado, durante a sessão de promulgação da Emenda Constitucional 73, resultante da Proposta de Emenda à Constituição 544/2002, que estabelece a instalação das novas Cortes, com sedes em Minas Gerais, Bahia, Amazonas e Paraná.
Segundo Marcus Vinicius, a promulgação da Emenda 73 é uma vitória da cidadania, da democracia e também da competência do Congresso Nacional de representar a sociedade na edição de atos legislativos. Os congressistas que aqui se encontram foram eleitos diretamente pelo voto popular. A eles cabe a alta responsabilidade de legislar, de dizer ao país quais normas devem ser cumpridas e quais normas o STF deve interpretar, disse, enaltecendo o trabalho dos deputados e senadores para que a criação dos TRFs fosse aprovada.
O presidente da OAB também falou sobre as críticas de que o Congresso teria extrapolado suas funções ao propor a mudança na Constituição para que os tribunais fossem criados. Estes tribunais foram criados da mesma forma que a Emenda Constitucional 45 criou o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público. Quem litigar contra esta PEC, tem que entender da sua alta responsabilidade de também estar litigando contra o CNJ e contra o CNMP, argumentou, ao refutar a possibilidade de inconstitucionalidade levantada por opositores ao projeto, como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que afirmou que a iniciativa deveria ter partido do Judiciário, e não do Legislativo.
Em entrevista à imprensa após a sessão de promulgação, Marcus Vinicius rebateu ainda as alegações contrárias à matéria devido à mudança no texto da PEC efetuada na Câmara dos Deputados e aos custos para implantação dos novos Tribunais Regionais Federais (veja a íntegra abaixo).
Atualmente, a Justiça Federal está dividida em cinco Regiões. Apenas o TRF 1, por exemplo, engloba 13 estados mais o Distrito Federal. Com a Emenda 73, quando todos os tribunais estiverem implantados, a estrutura da Justiça Federal ficará assim: TRF 1ª Região Amapá, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Tocantins; TRF 2ª Região Rio de Janeiro e Espírito Santo; TRF 3ª Região São Paulo; TRF 4ª Região Rio Grande do Sul; TRF 5ª Região Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte; TRF 6ª Região Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul; TRF 7ª Região Minas Gerais; TRF 8ª Região Bahia e Sergipe; e TRF 9ª Região Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.
Pela OAB, também participaram da sessão de promulgação da Emenda, sob o comando do presidente interino da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), o conselheiro federal pelo Paraná (suplente) Flávio Pansieri e o presidente da Seccional da OAB do Paraná, Juliano Breda.
Veja a íntegra da entrevista concedida pelo presidente nacional da OAB à imprensa:
P- A OAB acredita que haveria um vício de origem na criação desses TRFs?
R- Esses TRFs estão sendo criados da mesma forma que o CNJ e o CNMP, ou seja, extinguir ou declarar inconstitucional estes tribunais, significa também extinguir ou declarar inconstitucionais o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público, o que não faz o menor sentido.
P- E o argumento do problema de alteração de redação?
R- A alteração de redação feita pela Câmara foi tão apenas para dizer que os tribunais devem ser compostos de acordo com o Quinto Constitucional, algo que já está previsto naConstituição Federal. Então, não foi uma alteração de conteúdo, mas meramente redacional, o que não necessitaria, como não necessita, de uma nova votação no Senado.
P- Os advogados têm a comemorar com a promulgação dessa Emenda Constitucional?
R- Quando a Justiça se aproxima do povo que vai ser julgado, é bom para a sociedade, e, se é bom para a sociedade, é bom para a advocacia. Sem dúvida alguma, os tribunais mais próximos dos casos que eles irão julgar é muito importante. Agora mesmo, estamos diante de questões indígenas no Mato Grosso do Sul. Nós teremos o Mato Grosso do Sul vinculado ao TRF do Paraná, um tribunal que será mais enxuto, mais célere, que estará mais próximo da realidade do estado vizinho e que terá mais protagonismo. É um exemplo de como uma Justiça mais enxuta e mais célere pode resolver conflitos indígenas, por exemplo, como este que estamos verificando no Mato Grosso do Sul.
P- Há críticas quanto aos custos de criação dos novos tribunais. Os custos serão realmente altos?
R- Essa crítica quanto aos custos parte de uma premissa equivocada: a de que os tribunais significarão novos custos em relação aos juízes de primeira instância. Mas os juízes de primeira instância continuarão os mesmos. Então, não pode ser calculado esse custo, baseado em toda a estrutura da Justiça. Teremos apenas tribunais e os governos estaduais já estão cedendo a estrutura física para a instalação desses órgãos. Além disso, o Projeto de Lei que o Superior Tribunal de Justiça irá remeter ao Congresso Nacional, certamente, irá estabelecer uma estrutura enxuta para esses tribunais.
P- Mesmo assim o custo seria alto.
R- O custo só seria alto, como se divulga, se fosse colocada uma nova estrutura desde os juízes de primeira instância. Mas se considerarmos apenas desembargadores, com estrutura de assessoria enxuta, e a OAB ficará atenta para que não haja criação abusiva de cargos e criação desnecessária de funções, os custos não serão elevados. A OAB partirá agora para uma reunião com o presidente do STJ, a quem compete a elaboração do Projeto de Lei criando efetivamente os tribunais, com a estrutura de cargos e funções. Vamos apelar ao presidente do STJ que essa estrutura seja enxuta, que não haja custo exagerado e que isso seja feito com celeridade.

Judiciário deve recuar quando Legislativo aprova leis, diz Barroso em sabatina

O advogado Luís Roberto Barroso disse nesta quarta-feira, durante sabatina no Senado à sua indicação ao Supremo Tribunal Federal, que o Judiciário não deve interferir quando o Congresso aprova leis a menos que elas afrontem a Constituição.
Barroso, que completará o quórum de 11 ministros do STF se for aprovado pelos senadores, disse que o Judiciário pode ser mais atuante quando o Legislativo é omisso na aprovação de leis e os direitos do cidadão estão em jogo.
A indicação de Barroso ao Supremo pela presidente Dilma Rousseff ocorre num momento de tensão entre o Legislativo e o Judiciário, com declarações duras de membros de ambos poderes. Os congressistas reclamam do ativismo do Supremo e os ministros argumentam que intervêm para defender a Constituição.
"No mundo ideal, política é política, direito é direito e são domínios diferentes", disse o professor de Direito Constitucional da Uerj durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. "No mundo real, sabem bem os senhores, existem áreas de fronteira e momentos de tensão entre a política e o direito."
Segundo ele, há critérios da teoria do constitucionalismo democrático que permitem deixar esses limites mais claros.
"Quando o Congresso atua, o Judiciário deve recuar, a menos que haja uma afronta àConstituição", argumentou. Nesses casos, disse, o "papel do Poder Judiciário é ser deferente para com as essas decisões políticas tomadas pelo Poder Legislativo".
"Quando haja não lei, eventualmente por omissão, o Judiciário não pode deixar de resolver os problemas da vida das pessoas que dependem disso. Nessas situações o Judiciário se expande", argumentou.
Para Barroso, "a questão da maior ou menor judicialização no fundo está na mão do Congresso".
Ele lembrou, porém, que as maiorias congressuais podem muito, mas não podem tudo. E, portanto, a "judicialização de algumas decisões políticas são inevitáveis".
Barroso, de 55 anos, já vinha sendo cotado para ocupar uma vaga no Supremo desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e seu nome foi bem recebido tanto por juristas quanto por senadores.
Como advogado constitucionalista, ele defendeu algumas causas no plenário do STF. Advogou favoravelmente à interrupção da gravidez em casos de fetos anencéfalos e na defesa contra a extradição do ativista italiano Cesare Battisti, teses que saíram vencedoras.

Operadora de telefonia é condenada por terceirização irregular de call center

Ilegalidade da empresa ré prejudicou os direitos trabalhistas de cerca de quatro mil empregados
As empresas Tim Nordeste S A e A&C Centro de Contatos S A foram condenadas ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, no valor de R$ 6 milhões, relativa à contratação ilícita de cerca de quatro mil empregados terceirizados que prestavam serviços na área de call center A decisão é da 4ª Turma do TST
O TRT3 considerou que a terceirização ilícita de serviços ligados à atividade-fim da empresa resultou em dano moral coletivo, uma vez que prejudicou os direitos trabalhistas dos empregados terceirizados, e manteve a sentença que determinou à Tim contratar diretamente todos os empregados das empresas interpostas que lhe prestavam serviços terceirizados Ratificou ainda o valor da indenização, "diante da dimensão dos fatos e o número de envolvidos, da substancial capacidade econômica da empresa e do caráter pedagógico/preventivo que reveste a condenação"
No recurso ao TST, a TIM sustentou a licitude da terceirização, mas, segundo o relator que examinou o recurso na Quarta Turma, ministro Fernando Eizo Ono, a decisão regional está de acordo com o entendimento do TST, "que tem decidido reiteradamente pela possibilidade de condenação de empresas ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, em caso de prática de atos violadores da legislação trabalhista que atingem número expressivo de trabalhadores"
Processo: RR-110200-8620065030024