GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Duque de Caxias volta às urnas para escolher o sucessor de Zito

Washington Reis e Alexandre Cardoso em campanha (Foto: Divulgação)


Vinte e um dias depois de um primeiro turno muito disputado, no qual foram separados por apenas 3.313 votos, Alexandre Cardoso (PSB) e Washington Reis (PMDB) chegam neste domingo (28) ao segundo turno das eleições municipais em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Em 7 de outubro, Cardoso recebeu 33,99% dos votos, e Reis, 33,29%. Eles deixaram em terceiro lugar o atual prefeito, José Camilo Zito (PP), com 16,01%.
O candidato do PSB conta com o apoio oficial de Dica (PSD), quarto mais votado no primeiro turno, e de Samuquinha (PR), o quinto colocado. Prefeito de Caxias de 2005 a 2008, Washington Reis não formou alianças para o segundo turno. Em contrapartida, enfatizou o apoio recebido do prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes, e do governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB.
Alexandre Cardoso (cujo vice é Laury) concentrou sua campanha para o segundo turno na realização de minicomícios em diferentes pontos do município. Nesta quarta-feira (24), após o minicomício realizado no Centro, ele prometeu que, caso eleito, não demitirá os funcionários terceirizados da prefeitura. "Vamos mantê-los e fiscalizar de maneira rigorosa se as empresas estão pagando os salários destes trabalhadores em dia", afirmou. Entre outros cargos públicos, Cardoso foi cinco vezes deputado federal e secretário estadual de Ciência e Tecnologia.
Washington Reis também procurou reforçar o corpo a corpo com o eleitorado ao longo da campanha. Nesta quarta, em resposta a moradores do bairro Pantanal, onde fez carreata, o peemedebista disse que se retornar à prefeitura vai construir naquele bairro uma das 30 creches previstas em seu programa.
Depois que encerrou seu mandato na Prefeitura, Reis trabalhou como subsecretário estadual de obras metropolitanas em 2009 e, no ano seguinte, foi eleito deputado federal.
De acordo com o IBGE, vivem em Duque de Caxias cerca de 860 mil pessoas, das quais 607 mil são eleitores (segundo o Tribunal Regional Eleitoral-RJ). Os dois candidatos concordam que a saúde pública é hoje o problema crônico mais grave da cidade. O candidato do PSB é médico-ortopedista. "Duque de Caxias tem o segundo maior PIB do estado, mas conta com menos de 30% de cobertura de saúde básica", disse Cardoso. "Faltam médicos e remédios nos hospitais. A primeira coisa que quero fazer ao assumir a prefeitura é colocar para funcionar as unidades de saúde já existentes. Quero reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias", acrescentou.
Washington Reis, que tem Manoel Figueiredo como candidato a vice, também pretende reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias. Além disso, garante que terminará a obra (iniciada por José Camilo Zito) do Hospital da Mulher, em Santa Cruz da Rosa. Seu primeito ato como prefeito, porém, será de outra ordem, segundo ele. "No dia da posse, 1º de janeiro, vou enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que vai criar a Companhia Municipal de Água e Esgoto", concluiu.
No último dia 20, o G1 promoveu e transmitiu ao vivo um debate entre os candidatos à Prefeitura de Duque de Caxias.

Candidato Washington Reis vota em escola estadual de Duque de Caxias

Washigton Reis chegou por volta das 9h40 para votar na Escola Estadual Santo Antônio, em Duque de Caxias (Foto: Janaina Carvalho/G1)


Washington Reis (PMDB), candidato a prefeito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, votou por volta das 9h40 deste domingo (28), na Escola Estadual Santo Antônio, no bairro Vila Santa Alice, em Xerém, distrito do município. Ao entrar no colégio, o candidato parou diversas vezes para cumprimentar eleitores que o abordaram e, ao sair da cabine de votação, fez sinal de vitória.
"Estou muito feliz, é uma campanha linda. Quero, neste momento, agradecer a quem sempre esteve ao meu lado: Deus e a população de Duque de Caxias. E também ao carinho que recebi nas caminhadas e em toda a minha campanha. O dia 28 é um grande dia, pois acreditamos que vamos consagrar essa vitória para a população de Caxias, que tanto espera por melhorias. A cidade que ficou abandonada durante 4 anos. Queremos reconstruir essa cidade", afirmou o peemedebista ao deixar o local de votação.
Em 7 de outubro, apenas 3.313 separaram os dois candidatos na apuração do primeiro turno:Alexandre Cardoso (PSB) recebeu 33,99% dos votos, e Reis, 33,29%. Eles deixaram em terceiro lugar o atual prefeito, José Camilo Zito (PP), com 16,01%.
Prefeito de Caxias de 2005 a 2008, Washington Reis não formou alianças para o segundo turno. Em contrapartida, enfatizou o apoio recebido do prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes, e do governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB. Depois que encerrou seu mandato, Reis trabalhou como subsecretário estadual de obras metropolitanas em 2009 e, no ano seguinte, foi eleito deputado federal.
Alexandre Cardoso, que vota na Escola Municipalizada Manoel Joaquim Salgueiro, no bairro Jardim 25 de Agosto, concentrou sua campanha para o segundo turno na realização de minicomícios em diferentes pontos do município. Na quarta-feira (24), após o minicomício realizado no Centro, ele prometeu que, caso eleito, não demitirá os funcionários terceirizados da prefeitura. "Vamos mantê-los e fiscalizar de maneira rigorosa se as empresas estão pagando os salários destes trabalhadores em dia", afirmou. Entre outros cargos públicos, Cardoso foi cinco vezes deputado federal e secretário estadual de Ciência e Tecnologia.
Washington Reis também procurou reforçar o corpo a corpo com o eleitorado ao longo da campanha. Nesta quarta, em resposta a moradores do bairro Pantanal, onde fez carreata, o peemedebista disse que se retornar à prefeitura vai construir naquele bairro uma das 30 creches previstas em seu programa.
Depois que encerrou seu mandato na Prefeitura, Reis trabalhou como subsecretário estadual de obras metropolitanas em 2009 e, no ano seguinte, foi eleito deputado federal.
Mais de 600 mil eleitores
De acordo com o IBGE, vivem em Duque de Caxias cerca de 860 mil pessoas, das quais 607 mil são eleitores (segundo o Tribunal Regional Eleitoral-RJ). Os dois candidatos concordam que a saúde pública é hoje o problema crônico mais grave da cidade. O candidato do PSB é médico-ortopedista. "Duque de Caxias tem o segundo maior PIB do estado, mas conta com menos de 30% de cobertura de saúde básica", disse Cardoso, cujo vice é Laury. "Faltam médicos e remédios nos hospitais. A primeira coisa que quero fazer ao assumir a prefeitura é colocar para funcionar as unidades de saúde já existentes. Quero reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias", acrescentou.

Washington Reis, que tem Manoel Figueiredo como candidato a vice, também pretende reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias. Além disso, garante que terminará a obra (iniciada por José Camilo Zito) do Hospital da Mulher, em Santa Cruz da Rosa. Seu primeito ato como prefeito, porém, será de outra ordem, segundo ele. "No dia da posse, 1º de janeiro, vou enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que vai criar a Companhia Municipal de Água e Esgoto", concluiu.

PM suspeito de comprar votos com churrasco é preso em Caxias


Policial foi preso ao promover churrasco na porta de casa em Duque de Caxias (Foto: (Foto: Janaina Carvalho/G1))
Diversas pessoas foram presas por crime eleitoral no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense na manhã deste domingo (28), entre elas um policial militar suspeito de envolvimento com a milícia. De acordo com a juíza da 78ª Zona Eleitoral, Daniela Barbosa, no carro do policial, um Honda Civic, foram encontrados R$ 10.400 no porta-malas, embaixo do tapete do estepe, e uma lista de pagamento.
O terceiro-sargento Hércules Constâncio foi detido em uma casa em Gramacho promovendo um churrasco para diversas pessoas. “Prendemos porque ele foi acusado de compra de voto e, além de tudo, ele  também é réu no processo da 'Operação Duas Caras'”, afirmou a juíza.
No carro do PM, tambem havia material de propaganda de Washington Reis, candidato à Prefeitura do município. "O veículo também tinha vários adesivos do candidato Washington Reis colados. Entretanto, isso não quer dizer que o policial tenha vínculo com o candidato", ressaltou o presidente do TRE-RJ, Luiz Zveiter.
De acordo com o desembargador, a juíza fez a prisão após receber uma denúncia anônima. Além do dinheiro encontrado, em notas de R$ 50 e R$ 100, também havia no carro do PM duas listas, uma de "anistia do 'gatonet', e a outra de pagamento, provavelmente de boca de urna", segundo Zveiter. De acordo com o presidente do TRE-RJ, o policial militar vai responder pelo crime de compra de votos.
'Duas Caras'
Em setembro de 2007, 73 policiais foram presos na "Operação Duas Caras", denunciados por associação ao tráfico, corrupção ativa e passiva e concussão (extorsão praticada por servidores). Conforme a denúncia, eles ganhavam entre R$ 2 mil a R$ 3,9 mil por semana para permitir que os traficantes agissem livremente. Em junho de 2009, 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias (RJ), absolveu os 44 militares presos em 2007.

O policial e outras pessoas, que já foram detidas neste domingo por crime eleitoral foram levadas para a 59ª DP (Duque de Caxias).
Detidos liberados
Mais cedo, fiscais do TRE-RJ chegaram a fechar um comitê do candidato Washington Reis, na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, detendo 16 pessoas. No início da tarde, os detidos foram liberadas, depois que o partido comprovou que os kits de lanches eram destinados aos fiscais do partido.

De acordo com o IBGE, vivem em Duque de Caxias cerca de 860 mil pessoas, das quais 607 mil são eleitores (segundo o Tribunal Regional Eleitoral-RJ). Os dois candidatos concordam que a saúde pública é hoje o problema crônico mais grave da cidade. O candidato do PSB é médico-ortopedista. "Duque de Caxias tem o segundo maior PIB do estado, mas conta com menos de 30% de cobertura de saúde básica", disse Cardoso, cujo vice é Laury. "Faltam médicos e remédios nos hospitais. A primeira coisa que quero fazer ao assumir a prefeitura é colocar para funcionar as unidades de saúde já existentes. Quero reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias", acrescentou.

Washington Reis, que tem Manoel Figueiredo como candidato a vice, também pretende reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias. Além disso, garante que terminará a obra (iniciada por José Camilo Zito) do Hospital da Mulher, em Santa Cruz da Rosa. Seu primeito ato como prefeito, porém, será de outra ordem, segundo ele. "No dia da posse, 1º de janeiro, vou enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que vai criar a Companhia Municipal de Água e Esgoto", concluiu.

RJ tem 4 vereadores entre os 158 detidos por crimes eleitorais, diz TRE


O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Luiz Zveiter, informou pouco depois do fim da votação deste domingo (28), às 17h, que 158 pessoas foram detidas no segundo turno das eleições por crimes eleitorais. De acordo com o desembargador, os municípios que mais tiveram detidos foram São Gonçalo, na Região Metropolitana, com 60, e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com 50. Outros 32 foram detidos em Niterói; oito, em Nova Iguaçu; cinco, em Belford Roxo; e três, em Petrópolis. O TRE-RJ informou também que 38 urnas com problemas foram substituídas e que, entre os detidos, estão quatro vereadores.
Margarete Conceição de Souza (PSD), reeleita este ano para a Câmara Municipal de Duque de Caxias, foi presa em flagrante, pouca antes das 17h, por transporte de eleitores e compra de votos. De acordo com a assessoria de imprensa do TRE-RJ, a vereadora, que é conhecida como Gaete, estava com R$ 1,5 mil, em espécie, no bolso. Ainda segundo a assessoria, Margarete responde a processo por homicídio no Tribunal do Júri do TJ-RJ. "Ela foi presa por compra de votos para o candidato Washington Reis", afirmou Zveiter.
O vereador Aldecyr Maldonado (PMDB) foi preso fazendo boca de urna em São Gonçalo. De acordo com o presidente do TRE-RJ, Maldonado estava "com material de campanha do candidato Adolfo Konder, do PMDB". Maldonado foi reeleito este ano. Ainda segundo Zveiter, a pena por esse crime é de seis meses a um ano de prisão.
Mais duas prisões
Mais cedo, Cristiane Guedes (PPS), que estava próxima a um local de votação em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, também foi detida. Segundo o juiz Alfredo José Marinho Neto, que coordenava uma equipe do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o fato de seu carro estar com adesivos de campanha, em frente à faculdade Fabel, onde ocorria a votação, configura boca de urna. O flagrante ocorreu logo após fiscais do TRE constatarem outra irregularidade: uma Kombi estava estacionada na esquina, bem próximo à faculdade Fabel, também com adesivo de Dauttmam. Os dois veículos foram rebocados.
Vereadora Cristiane Guedes (PPS) foi detida próximo a um local de votação em Belford Roxo (Foto: Marcelo Ahmed/G1)Vereadora Cristiane Guedes (PPS) foi detida próximo a um local de votação em Belford Roxo 
O outro vereador preso, em São Gonçalo, foi flagrado fazendo transporte de eleitores para votar no candidato Aldolfo Konder (PDT). O crime é considerado falta grave pelo código eleitoral. O preso, que já foi levado para a 74ª DP (Alcântara), vai responder pelo artigo 302, do código eleitoral. Ele pode pegar de quatro a seis anos de prisão e pagamento de multa.
O preso foi identificado pelo TRE como o vereador Marcelo Amendoim (PDT).
Irregularidades
O juiz Alfredo José Marinho Neto, responsável pela 153ª Zona Eleitoral, disse que as irregularidades estão bem menores do que as ocorridas no primeiro turno. “Estamos realizando rondas para verificar as denúncias que chegam ao TRE”, informou o juiz.
Apesar desses dois casos, o G1 não verificou muitos casos de boca de urna nas ruas de Belford Roxo, com cabos eleitorais distribuindo santinhos.
Mais tranquilo
Segundo Zveiter, a votação está mais calma no segundo turno que no primeiro. "Proporcionalmente, está mais tranquila que no primeiro, quando foram detidas 758 pessoas nos 92 municípios. Passamos de uma média de oito presos por município, para cerca de quatro", disse Zveiter.
Além dos policiais atuando na segurança, o TRE também conta com mais de 33 juízes fazendo a fiscalização nos locais de votação. Até 12h, 136 urnas apresentaram problemas e 24 tiveram de ser substituídas.
Os municípios que tiveram urnas trocadas foram: Duque de Caxias (9), São Gonçalo (3),Nova Iguaçu (3), Belford Roxo (3) e Volta Redonda (1), no Sul Fluminense. Não foram registrados problemas com as urnas em Niterói nem em Petrópolis.

Vereadores reeleitos presos podem ter registro cassado e perder mandato


O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Luiz Zveiter, informou, neste domingo (28), que os quatro vereadores reeleitos que foram presos podem, além de ter o registro cassado, não assumir o mandato em 2013 — ao todo, 158 pessoas foram detidas no segundo turno das eleições por crimes eleitorais.
Vereadora Cristiane Guedes (PPS) foi detida próximo a um local de votação em Belford Roxo (Foto: Marcelo Ahmed/G1)Vereadora Cristiane Guedes (PPS) foi detida próximo a um local de votação em Belford Roxo 
A vereadora Margarete Conceição de Sousa (PSD), reeleita em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e o vereador Aldecyr Maldonado (PMDB), reeleito em São Gonçalo, foram presos por transporte de eleitores e compra de votos, e por boca de urna, respectivamente.
Mais cedo, Cristiane Guedes (PPS), que estava próxima a um local de votação em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi detida pelo fato de seu carro estar com adesivos de campanha, o que configura boca de urna. O outro vereador preso, em São Gonçalo, foi flagrado fazendo transporte de eleitores para votar no candidato Aldolfo Konder (PDT). Ele foi identificado pelo TRE como o vereador Marcelo Amendoim (PDT).
"São pessoas que pretendem representar as comunidades delas, e são as primeiras a descumprir as leis. Considero isso um péssimo exemplo para a população", criticou Zveiter.
O juiz Alfredo José Marinho Neto, responsável pela 153ª Zona Eleitoral, disse que as irregularidades estão bem menores do que as ocorridas no primeiro turno. “Estamos realizando rondas para verificar as denúncias que chegam ao TRE”, informou o juiz.
Apesar desses dois casos, o G1 não verificou muitos casos de boca de urna nas ruas de Belford Roxo, com cabos eleitorais distribuindo santinhos.
Rapidez
O presidente do TRE-RJ fez questão de elogiar a velocidade na apuração no Rio de Janeiro, que foi o terceiro estado a finalizar os resultados, atrás apenas do Paraná e do Espírito Santo. "Mas o Rio teve segundo turno em sete municípios, num total de mais de 2,9 milhões de eleitores, enquanto o Paraná teve em cinco cidades, com pouco mais de 2,2 milhões de pessoas, e o Espirito Santo, com cinco municípios e pouco mais de 790 mil eleitores", observou Zveiter.

Segundo Zveiter, a votação está mais calma no segundo turno que no primeiro. "Proporcionalmente, está mais tranquila que no primeiro, quando foram detidas 758 pessoas nos 92 municípios. Passamos de uma média de oito presos por município, para cerca de quatro", disse Zveiter.
Além dos policiais atuando na segurança, o TRE também conta com mais de 33 juízes fazendo a fiscalização nos locais de votação. Até 12h, 136 urnas apresentaram problemas e 24 tiveram de ser substituídas.
Os municípios que tiveram urnas trocadas foram: Duque de Caxias (9), São Gonçalo (3),Nova Iguaçu (3), Belford Roxo (3) e Volta Redonda (1), no Sul Fluminense. Não foram registrados problemas com as urnas em Niterói nem em Petrópolis.

Detidos em comitê de Washington Reis em Caxias são liberados


Carro com caixas de maçãs apreendidas no comitê do candidato Washington Reis.  (Foto: Janaína Carvalho / G1)
As 16 pessoas que foram detidas, na manhã deste domingo (28), no comitê do PMDB em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foram liberadas da 59º DP, em torno de 14h10, e não vão responder por crime de boca de urna.
O  partido comprovou que os 2.229 kits de lanche apreendidos no local eram destinados para aos cerca de 2 mil fiscais e delegados do partido que acompanham a votação.
Fiscais do TRE-RJ fecharam o comitê por volta das 9h pois, de acordo com o juiz Murilo Kieling, foram encontrados material de campanha e 15 mil sacos de lanches, que ele acreditava qye seriam distribuídos a cabos eleitorais, caracterizando boca de urna.
O mal entendido só foi desfeito mais tarde, quando o partido provou para que seria o material.
Mais de 600 mil eleitores
De acordo com o IBGE, vivem em Duque de Caxias cerca de 860 mil pessoas, das quais 607 mil são eleitores (segundo o Tribunal Regional Eleitoral-RJ). Os dois candidatos concordam que a saúde pública é hoje o problema crônico mais grave da cidade. O candidato do PSB é médico-ortopedista. "Duque de Caxias tem o segundo maior PIB do estado, mas conta com menos de 30% de cobertura de saúde básica", disse Cardoso, cujo vice é Laury. "Faltam médicos e remédios nos hospitais. A primeira coisa que quero fazer ao assumir a prefeitura é colocar para funcionar as unidades de saúde já existentes. Quero reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias", acrescentou.

Washington Reis, que tem Manoel Figueiredo como candidato a vice, também pretende reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias. Além disso, garante que terminará a obra (iniciada por José Camilo Zito) do Hospital da Mulher, em Santa Cruz da Rosa. Seu primeito ato como prefeito, porém, será de outra ordem, segundo ele. "No dia da posse, 1º de janeiro, vou enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que vai criar a Companhia Municipal de Água e Esgoto", concluiu.

'Vamos virar a página da história de Duque de Caxias', diz prefeito eleito


Alexandre Cardoso (PSB), eleito neste domingo (28) prefeito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, disse após avitória, com 51,51% dos votos válidos, contra 48,49% de Washington Reis (PMDB), que quer "virar a página da história do município.
(Veja o resultado completo da eleição em Duque de Caxias)
"Temos que comemorar a vitória de uma campanha que ao longo da eleição apresentou programas e projetos. A partir de hoje [domingo], vamos virar a página da história de Duque de Caxias. Começamos um novo tempo, de uma administração voltada para a população. Quero resgatar o amor das pessoas por esta cidade", declarou o vitorioso, por meio de sua assessoria.
Alexandre Cardoso vota em uma escola municipal de Duque de Caxias (Foto: Fotos: Divulgação)Alexandre Cardoso votou em uma escola municipal de Duque de Caxias 
Sobre Alexandre Cardoso
O prefeito eleito nasceu em Duque de Caxias, é formado em Medicina e Direito, com pós-graduação em Medicina do Trabalho e Administração Hospitalar. Foi eleito cinco vezes deputado federal e duas vezes deputado estadual. Foi também Secretário de estado de Saneamento e Recursos Hídricos e Secretário de estado de Ciência e Tecnologia.

O prefeito eleito acompanhou a apuração dos votos em casa, no bairro Jardim 25 de Agosto. Médico e bacharel em direito e pós-graduado em Medicina do Trabalho e Administração Hospitalar, Cardoso nasceu no dia 3 de maio de 1952 na cidade de Duque de Caxias. Foi eleito 5 vezes deputado federal e 2 vezes deputado estadual. Também foi secretário de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos e secretário de Estado de Ciência e Tecnologia.

Campanha
De acordo com o prefeito eleito, a campanha na cidade deixou muito a desejar, pois esteve focada em questões pessoais e não nas discussões para o município. "Nessa campanha não discutiram propostas e projetos. Foram só ataques. Queriam discutir se eu acreditava em Deus. Isso é o retrato do desespero de quem está perdendo nas pesquisas", afirmou Cardoso.

Em 7 de outubro, apenas 3.313 separaram os dois candidatos na apuração do primeiro turno: Alexandre Cardoso (PSB) recebeu 33,99% dos votos, e Reis, 33,29%. Eles deixaram em terceiro lugar o atual prefeito, José Camilo Zito (PP), com 16,01%.

Propostas
De acordo com o IBGE, vivem em Duque de Caxias cerca de 860 mil pessoas, das quais 607 mil são eleitores (segundo o Tribunal Regional Eleitoral-RJ). Para Cardoso, que é médico-ortopedista, a saúde pública é hoje o problema crônico mais grave da cidade.

"Duque de Caxias tem o segundo maior PIB do estado, mas conta com menos de 30% de cobertura de saúde básica", disse Cardoso, cujo vice é Laury. "Faltam médicos e remédios nos hospitais. A primeira coisa que quero fazer ao assumir a prefeitura é colocar para funcionar as unidades de saúde já existentes. Quero reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias", acrescentou Alexandre Cardoso

Cardoso garante que também vai dar atenção especial a outras questões prioritárias para a cidade, como o lixo e o abastecimento de água. “Como prefeito eleito pretendo marcar uma audiência assim que possível para resolver as questões emergenciais da cidade", destacou Cardoso, candidato do PSB.

"Estive sempre na frente e tenho confiança na vitória. Como prefeito eleito pretendo marcar uma audiência assim que possível para resolver as questões emergenciais da cidade", destacou Cardoso, candidato do PSB.

Veja o resultado completo da eleição em Duque de Caxias
VOTOS VÁLIDOS (excluindo brancos e nulos)
Alexandre Cardoso (PSB): 230.549 (51,51%)
Washington Reis (PMDB): 217.004 (48,49%)

OUTROS RESULTADOS
Brancos: 11.959 (2,48%)
Nulos: 23.125 (4,79%)
Abstenção: 125.026 (20,57%)

Urnas apresentam problemas e são substituídas em Caxias e em São Gonçalo


O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) informou que até as 9h deste domingo (28)  58 urnas apresentaram algum tipo de problema da hora de votação. Desse total, nove  precisaram ser substituídas: sete em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e duas em São Gonçalo, na Região Metropolitana.
O TRE- RJ voltou a informar que assim como no primeiro turno, em 7 de outubro, está proibida a entrada de pessoas com aparelhos de celular e rádios nas cabines de votação deste domingo. As demais regras foram mantidas para o segundo turno. Entrar com criança na cabine é permitido, assim como levar a cola com o número do candidato. O eleitor também não pode vestir a camisa do candidato, nem distribuir santinhos.
Para votar, o eleitor deve comparecer à seção eleitoral com um documento de identidade original com foto. Quem não votou no primeiro turno, mesmo que ainda não tenha justificado a ausência, pode ir às urnas neste segundo turno. O prazo para acertar as contas com a justiça eleitoral é de até 60 dias depois da votação.
Os eleitores que não souberem onde devem votar podem entrar em contato com a Central de Atendimento do tribunal, por intermédio do número: 2544-0007. Quem preferir, pode acessar o site do TRE.

Haddad diz que sua vitória se deve ao desejo de mudança em São Paulo


O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), agradeceu aos eleitores por usa vitória no segundo turno das eleições municipais deste domingo e a atribuiu ao 'sentimento de mudança que domina o povo' da maior cidade do Brasil.
Haddad, cuja candidatura foi proposta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez estas declarações em seu primeiro discurso público após ter sido proclamado vencedor com 55,57% dos votos, segundo números definitivos.
O político, que foi recebido por destacados líderes de seu partido e por sua família, disse que sua vitória aconteceu pela 'vontade soberana' dos eleitores e reconheceu sentir uma 'alegria imensa e enorme responsabilidade com o resultado'.
Além disso, o candidato eleito assegurou que o 'sentimento de mudança' que motivou sua vitória significa que 'não há tempo a perder', citando a necessidade de se trabalhar para 'diminuir a desigualdade e derrubar o muro' que divide São Paulo entre pobres e ricos.
Haddad disse que a cidade apresenta 'grandes problemas', mas apelou para a busca de soluções, lembrando a importância da cidade para o progresso do Brasil.
'O Brasil moderno nasceu aqui', disse Haddad, defendendo a recuperação do espírito criativo e empreendedor que, segundo sua opinião, constituem 'a marca de São Paulo'.
Haddad, de 49 anos, também teve palavras de agradecimento a Lula, sem cujo 'apoio' disse que não teria conseguido vencer o pleito; à presidente brasileira, Dilma Rousseff; e até à oposição por forçá-lo a 'tirar o melhor' dele mesmo.
A vitória de Haddad representa um grande triunfo para o PT, que recupera a Prefeitura mais importante do país, que desde 2005 estava em poder da oposição.
Posteriormente falou, o candidato derrotado, José Serra (PSDB), que ficou com 44,43% dos votos.
Serra agradeceu a confiança dos 2,6 milhões de pessoas que votaram nele e aos cidadãos que 'sempre' o receberam com 'respeito e carinho' durante os atos eleitorais.
O político do PSDB, de 70 anos, assegurou que sai 'revitalizado' da campanha eleitoral que lhe injetou 'mais energia', reconhecendo sem desculpas a derrota ao dizer que as 'urnas falaram e as urnas são soberanas'.
Desejou sorte ao novo prefeito eleito e manifestou sua esperança no cumprimento de suas promessas eleitorais.
A derrota representa um grande golpe para o PSDB em seu principal reduto eleitoral e em particular para Serra, cujo futuro político é incerto. 

Somados os dois turnos, PSB, PSDB e DEM conquistaram cada um duas prefeituras de capitais do Nordeste


O PSB, DEM e PSDB, somadas as vitórias nos dois turnos das eleições, conquistaram, cada um, duas prefeituras de capitais nordestinas. O PSB venceu no Recife, com Geraldo Junior (primeiro turno), e em Fortaleza, com Roberto Claudio (segundo turno). O DEM venceu em Aracaju, com João Alves Filho (primeiro turno); e em Salvador, com ACM Neto (segundo turno). O PSDB conquistou as prefeituras de Teresina, com Firmino Filho (segundo turno), e Maceió, com Rui Palmeira (primeiro turno).
O PT venceu em João Pessoa, com Luciano Cartaxo (segundo turno); o PDT, em Natal, com Carlos Eduardo (segundo turno); e o PTC ganhou em São Luís, com Edivaldo Holanda (segundo turno).

Haddad bate Serra e PT volta a dirigir São Paulo após 8 anos


O ex-ministro da Educação Fernando Haddad derrotou o tucano José Serra no segundo turno da eleição municipal em São Paulo neste domingo, colocando o PT de volta no comando da maior cidade do país após oito anos.
Em suas primeiras declarações como prefeito eleito, Haddad fez um enfático agradecimento ao seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e prometeu derrubar o "muro da vergonha entre a cidade rica e a cidade pobre".
"Quero agradecer do fundo do meu coração ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse Haddad, provocando um coro da plateia que gritou o nome do ex-presidente. "Viva o presidente Lula!", disse.
Lula, no entanto, não estava presente na hora do discurso da vitória. Ele cogitou ir, mas depois desistiu e preferiu acompanhar a declaração de Haddad de sua casa em São Bernardo, segundo a assessoria do ex-presidente.
Haddad, que também agradeceu a Dilma, a quem chamou de "outra grande liderança nacional", fez um discurso em tom otimista, focado principalmente em promessas de redução de desigualdades sociais na cidade.
Haddad foi eleito com 55,57 por cento dos votos, contra 44,43 por cento de Serra, segundo os números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com todas as seções apuradas. Dessa forma, reverteu o cenário do primeiro turno, quando Serra encerrou à frente do petista.
Escolhido pessoalmente por Lula para representar o PT na eleição paulistana, Haddad foi ministro da Educação nos governos do ex-presidente e de Dilma Rousseff. Também atuou na prefeitura durante o governo Marta Suplicy, a última petista a comandar a capital paulista, entre 2001 e 2004.
A vitória de Haddad em São Paulo é apontada por analistas como estratégica para o PT. Além de comandar a maior cidade do país e o terceiro maior orçamento, ela dá aos petistas uma vitória sobre o arquirrival PSDB e sobre Serra, figura histórica do tucanato que já disputou duas eleições presidenciais.
Haddad, que participou pela primeira vez de uma disputa eleitoral, contou com apoio direto da presidente Dilma Rousseff que esteve em comícios tanto no primeiro quanto no segundo turno da disputa.
O prefeito eleito, de 49 anos, disse ainda que vai buscar parcerias tanto com o governo federal quanto com o estadual, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin.
EMPURRAR PARA A FRENTE
Pelo lado tucano, a derrota gera incertezas sobre o futuro político de Serra, que comandou a cidade entre 2005 e 2006 e foi governador do Estado entre 2007 e 2010.
Em seu discurso após a derrota, Serra, que perdeu para Lula e Dilma em disputas presidenciais em 2002 e 2010, disse sair da campanha com mais "energia e vigor" do que quando entrou, apesar de estar com semblante claramente abatido.
"Sei que as pessoas estarão vigilantes no acompanhamento e fiscalização do novo governo. Na cobrança do cumprimento das promessas realizadas", disse o tucano, depois de, sem citar o nome de Haddad, desejar boa sorte ao prefeito eleito.
Serra disse ainda ter feito uma campanha "limpa" e baseada na defesa da "ética na vida pública".
Um dos principais temas da campanha tucana em São Paulo foi o julgamento do escândalo do chamado mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em que foram condenados ex-integrantes da cúpula petista, como o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro da legenda Delúbio Soares.
Uma das propagandas do tucano afirmava que, se o eleitor votasse em Haddad, Dirceu, Genoino e Delúbio "voltariam".
Antes mesmo da confirmação da derrota em São Paulo, que vinha sendo antecipada por todas as pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que chegou a gravar mensagens de apoio a Serra, propôs uma reflexão ao PSDB e pediu que o partido renove suas lideranças.
"O partido como um todo, o que vai precisar mesmo, é exatamente de renovação. Há um momento em que as gerações mudam, nós estamos num momento de mudança de geração. Isso não quer dizer que os antigos líderes desaparecem, mas quer dizer que eles tem que empurrar os novos para ir à frente", disse.

(Salmo 46, caput e versículo 2)


‎"DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente 


na angústia".


"Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e   


ainda que os montes se transportem para o meio dos 


mares". 

Amém!

PT bate PSDB em capitais no 2o turno, mas é derrotado pelo PSB


PT, PSB e PSDB conquistaram três capitais cada no segundo turno das eleições municipais disputadas no domingo, mas os petistas ficaram com a joia da coroa ao retomar o comando da cidade de São Paulo após oito anos.
Petistas e tucanos levaram a rivalidade nacional para três disputas em capitais, sendo que o PT saiu-se vencedor em todas elas, inclusive na capital paulista.
Fernando Haddad (PT) reverteu o placar do primeiro turno, quando ficou atrás de José Serra (PSDB), e derrotou o tucano pelo placar de 55,57 por cento dos votos válidos contra 44,43 por cento.
Haddad foi uma escolha pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e teve o apoio direto da presidente Dilma Rousseff, que participou de comícios nos dois turnos da disputa.
A derrota do PSDB fragiliza a posição do partido no Estado, cujo governador é o tucano Geraldo Alckmin, e torna o futuro político de Serra incerto.
O PT também derrotou o PSDB em João Pessoa, com a vitória de Luciano Cartaxo sobre Cicero Lucena, e em Rio Branco, onde Marcus Alexandre derrotou Tião Bocalom, numa disputa muito apertada.
Nos dois embates contra o PSB, no entanto, o PT viu seus candidatos derrotados, inclusive em Fortaleza, o que é visto por petistas como perda de espaço da legenda no Nordeste.
Na capital cearense, Roberto Claudio (PSB) derrotou Elmano de Freitas (PT). O socialista teve como padrinho o governador do Ceará, Cid Gomes, de seu partido, numa disputa acirrada que foi marcada por ataques entre os dois candidatos. Dilma manteve-se afastada da campanha, mas Lula fez comício na última semana para apoiar o petista.
O PSB venceu também em Cuiabá, onde Mauro Mendes derrotou o petista Lúdio Cabral. Os socialistas garantiram também a prefeitura de Porto Velho.
Já o PT também foi derrotado em Salvador, onde ACM Neto (DEM) bateu Nelson Pelegrino.
ACM é neto do falecido senador Antônio Carlos Magalhães, liderança que dominou a política baiana por décadas, a ponto de virar neologismo com a palavra carlismo.
PSDB GANHA 3 DE 8; PMDB PERDE NAS 3 QUE DISPUTOOU
O PSDB venceu três das oito disputas em capitais neste segundo turno. Em Belém, o partido venceu o PSOL, com a eleição de Zenaldo Coutinho.
Em Manaus, o tucano Arthur Virgílio Neto foi eleito contra a senadora do PCdoB Vanessa Grazziotin, enquanto em Teresina, Firmino Filho derrotou Elmano Férrer (PTB).
Já o PMDB, que manteve-se como partido dominante em prefeituras no país, considerando o resultado geral das eleições, perdeu todas as três disputas que participou neste domingo.
Em Natal, a derrota foi para o candidato do PDT, Carlos Eduardo. Já em Campo Grande foi o candidato do PP, Alcides Bernal, quem bateu o nome do PMDB e, em Florianópolis, a vitória coube ao PSD, com Cezar Souza Júnior.
Florianópolis era a única capital onde o PSD disputava o segundo turno. O partido, criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, fez sua estreia nesta eleição e tornou-se a quarta maior força municipal no primeiro turno.
PRIMEIRO ELEITO
A primeira capital a eleger um novo prefeito neste segundo turno foi Curitiba. Gustavo Fruet (PDT), que derrotou Ratinho Júnior (PSC)
Fruet teve apoio dos ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), possível candidata do PT ao governo do Paraná em 2014.
O ex-presidente Lula não se envolveu diretamente na campanha na capital paranaense por conta de sua proximidade com o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, pai de Ratinho Júnior.
Macapá ficou com Clécio Vieira, do PSOL, e Vitória passou para o PPS, de Luciano Rezende, que rompeu uma hegemonia de PT e PSDB na capital capixaba.
O PTC também garantiu uma capital, ao derrotar o PSDB em São Luís com Edivaldo Holanda Júnior.
O segundo turno foi realizado em 50 cidades, sendo 17 capitais. Considerando as 50 cidades, o PSDB elegeu nove prefeitos, o PT teve oito eleitos, PMDB e PSB seis cada e PDT, três.

Fora das urnas, nomes fortes de partidos contabilizam ganhos e perdas


* Eduardo Campos e o PSB tiveram conquistas expressivas nas eleições
* Apesar de derrotas do PT, Lula conseguiu identificar desejo pelo renovação
* Dilma e Kassab também obtiveram ganhos com resultados
Por Ana Flor e Jeferson Ribeiro
BRASÍLIA, 29 Out (Reuters) - Lideranças políticas com influência direta nas campanhas, mesmo sem ter os nomes na urnas das disputas municipais deste ano, contabilizam ganhos e perdas com o pleito e a nova configuração política regional no país a partir de janeiro.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campo (PSB), contudo, é quem sai mais fortalecido com os resultados das eleições.
Campos nacionalizou seu nome e seu partido, ampliou para o número de capitais comandadas Pela legenda para cinco --superando o PT e PSDB-- e espalhou sua influência para além do Nordeste, afirmaram especialistas ouvidos pela Reuters.
Para o cientista político da Unicamp Roberto Romano, o PSB foi quem mais teve ganhos neste pleito, por conseguir dobrar sua representatividade em termos de prefeitos e vereadores.
"Há uma liderança nacional (Eduardo Campos) que cresce e preocupa tucanos e petistas. Ele tem condições de fazer alianças que preocupam eles (PT e PSDB)", disse Romano.
Em 2008, o PSB conquistou 310 prefeituras. Agora, chegou a 450, considerando os resultados deste domingo. E governará cinco capitais, entre elas Recife, Fortaleza e Belo Horizonte. E em todas essas disputas teve o PT como adversário.
O ex-presidente Lula, que apostou na renovação e fez o PT reconquistar o comando da capital paulista com um nome neófito nas urnas, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, também colheu dividendos políticos no pleito deste ano.
"Mesmo com erro em Recife, quem saiu consagrado é o Lula", disse o cientista político e diretor do Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais (Inpro), Benedito Tadeu Cesar, argumentando que o ex-presidente bancou a percepção de que o eleitorado queria mudança em São Paulo.
Em Recife, Lula pediu e a cúpula nacional do partido interveio no diretório local e impôs a candidatura do senador Humberto Costa, que acabou em terceiro lugar.
Para Romano, o êxito da estratégia de Lula em São Paulo não revela uma fórmula infalível. "Em São Paulo, pelas condições especialíssimas é que deu certo", analisou.
Já a presidente Dilma Rousseff, que pessoalmente teve modesta participação nas campanhas municipais, viu quatro dos cinco palanques em que subiu (Salvador, Campinas, Manuas, Belo Horizonte e São Paulo) serem derrotados.
Porém, para os analistas, a participação cirúrgica pode ter ajudado a presidente a irritar pouco sua grande base aliada, que se fragmentou nas disputas pelo país, principalmente o PSB e o PMDB.
"Ela conseguiu em parte não se transformar em 'cheerleader' (animadora de torcida) do PT, esteve em Salvador e Campinas e perdeu, mas não comprometeu sua pessoa com essas vitórias ou derrotas", analisou Romano.
Já o atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), apesar de ter apoiado José Serra, derrotado na capital paulista, sai desta eleição com um trunfo importante: conseguiu consolidar seu novo partido, o PSD, em apenas um ano.
Além de conquistar 495 prefeituras --entre elas uma capital--, o partido já tem como certa a promessa de um ministério na Esplanada.
RENOVAÇÃO
O PSDB perdeu a prefeitura de São Paulo --a maior cidade e colégio eleitoral do País--, mas manteve número semelhante de prefeituras e capitais em relação à eleição anterior. O partido, que sempre teve tradição no Sudeste, cresceu no Norte e Nordeste do país.
A maior derrota pessoal, segundo os especialistas ouvidos, foi do tucano José Serra, que perdeu a prefeitura paulistana para Fernando Haddad.
Foi a sua segunda derrota em dois anos --perdeu a corrida à Presidência da República em 2010 para Dilma. Serra, que já abandonou dois cargos -- de governador e prefeito -- para tentar outras candidaturas, aos 70 anos tem contra si a idade e resistências crescentes em seu partido.
Neste domingo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que é hora de o PSDB buscar o novo.
"O partido com um todo, o que vai precisar mesmo, é exatamente de renovação. Há um momento em que as gerações mudam, nós estamos num momento de mudança de geração. Isso não quer dizer que os antigos líderes desaparecem, mas quer dizer que eles têm que empurrar os novos para ir à frente", argumentou FHC a jornalistas depois de votar.
Romano, porém, não acredita que o virtual candidato tucano à presidência em 2014, o senador Aécio Neves (MG), tenha condições de ser o condutor da renovação do tucanato.
"A derrota do Serra é a derrota do Aécio", disse Roberto Romano sobre o senador tucano, que consolidou sua supremacia em Minas Gerais, mas não expandiu seu capital político nacionalmente.
"Ele saiu bem, mas foi muito mineiro. Trabalhou muito em silêncio", disse David Fleischer, cientista político da UnB.
Já o partido que mais contabilizou insucessos foi o DEM --apesar da importante vitória de ACM Neto em Salvador. "O DEM foi o que mais perdeu. Perdeu mais de metade dos seus deputados para o PSD e perdeu muitos prefeitos... Desde 2004 estão descendo a ladeira", disse Fleischer.
Apesar disso, Fleischer não acredita que a legenda deixe de existir nos próximos meses.
"Acho que tem muitos políticos do DEM com brios e com a fusão perderia liderança no novo partido. É mais provável que o DEM continue", afirmou o cientista político da UnB.
SOBE E DESCE DAS LEGENDAS
Entre os partidos, além de PSB, PSD e PT, os especialistas ressaltam o "renascimento" do PDT, sigla de origem da presidente Dilma.
"Além do crescimento com PSB, continuo insistindo no crescimento do PDT, que conquistou duas capitais do Sul (Porto Alegre e Curitiba)... Partido que renasce depois da morte de (Leonel) Brizola", disse Tadeu César.
O PDT conquistou ainda a prefeitura de Natal.

Após derrota, Serra diz que mantém "energia e vigor"



Após derrota, Serra diz que mantém "energia e vigor"
REUTERS
 Com semblante abatido, o candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra, disse que sai do pleito com mais "energia e vigor", depois de ter sido derrotado nas urnas pelo petista Fernando Haddad.
Serra, um dos fundadores e expoentes do PSDB, em breve discurso após a apuração dos votos neste domingo, não indicou qual será o seu futuro político.
"Termino a campanha com mais energia, com mais vigor do que quando comecei", repetiu o tucano por mais de uma vez durante sua fala, acompanhado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pelo prefeito da capital, Gilberto Kassab (PSD), pelo senador paulista Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e pelo líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PE).
Serra fez questão de "agradecer muito enfaticamente" os 2,7 milhões de votos que teve nesta eleição e encerrou o discurso da derrota com um "vamos em frente", sem anunciar o seu destino político. Serra teve 44,43 por cento dos votos válidos, contra 55,57 por cento do candidato petista.
O candidato tucano disse ter feito uma campanha "limpa" e "a favor de São Paulo". Sem citar o nome de Haddad, desejou boa sorte ao prefeito eleito e pediu para que fossem mantidos o que chamou de "avanços" conquistados pela cidade nos últimos anos.
"Sei que as pessoas estarão vigilantes no acompanhamento e fiscalização do novo governo. Na cobrança do cumprimento das promessas realizadas", disse.
O PT volta a prefeitura de São Paulo após oito anos.
Com mais esta derrota-- ele perdeu duas eleições presidenciais -- o futuro político de Serra está incerto. A vitória em São Paulo era apontada como estratégica tanto para o PSDB quanto para o PT, por se tratar da maior cidade e do terceiro maior orçamento do país.