O novo Evanescence
O Evanescence levou tempo para voltar, mas seus fãs, sem dúvida, acham que valeu a pena esperar.
O terceiro álbum dessa banda de rock com jeitão gótico, o primeiro desde "The Open Door", de 2006, estreou em outubro no topo da Billboard 200; é a segunda vez que a banda consegue tal façanha. Para a vocalista Amy Lee, única integrante da formação original, a recepção compensa o longo tempo entre um trabalho e outro, além de sua decisão de rejeitar as primeiras tentativas de fazer o disco.
Ela, porém, confessa que estava mais que preparada para reconquistar o público se por acaso ele tivesse se desencantado durante os cinco anos de silêncio.
"Eu simplesmente deixei de pensar (na banda) durante um bom tempo", diz Amy por telefone, falando de Nashville. "Eu me afastei completamente do Evanescence. Estava disposta a desencanar. Na minha cabeça, eu já tinha decidido, tipo, mesmo que levasse dez anos para eu me sentir inspirada de novo e fazer outro álbum, seria melhor esperar e fazer um trabalho bom _ mesmo que isso significasse não ter mais fãs, o que é algo muito possível; tudo bem se o povo se esquecesse da gente. Se a música fosse boa mesmo, a gente conseguiria recomeçar e estourar de novo".
"Há essa ideia de que todo mundo agora tem memória curta e que, se você não se apressar e lançar alguma coisa, não tem mais futuro na música", Amy conclui, "mas eu não acho que isso se aplique aos nossos fãs. Essa volta está sendo muito legal, principalmente depois de tanto tempo… ver o pessoal saindo da toca, aos poucos, no mundo inteiro. Sem dúvida, é muito bom, incrível mesmo, perceber que ainda tem tanta gente que curte nosso trabalho".
Esse foi o caso do Evanescence desde o início, é claro.
NYT