GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O método Sandy


A vida inteira desconfiei de que tinha gato na tuba. De que esse negócio de autoestima é invenção de americano para vender livro de autoajuda. Agora vem uma psicóloga lá do Texas e escreve um livro de - adivinhe?- autoajuda para nos dizer que autoestima é um demônio capitalista comparável a dirigir com as partes expostas, como fez o jovem encontrado enrolando a língua dentro de um Camaro amassado em São Bernardo.

Kristin Neff, autora de "Self-Compassion", foi entrevistada pelo
Equilíbrio, da Folha, e explicou que o narcisismo se tornou uma epidemia: "Para manter a autoestima em alta, precisamos nos sentir melhor do que somos e achar que os outros são piores do que são", diz. "Numa sociedade competitiva, crianças têm sido educadas com a ideia de que devem sempre se sentir especiais e ganhar prêmios."

Eu me amo e me odeio, me amo e me odeio... Essa gangorra emocional não pode dar certo. Onde eu me encaixo em uma sociedade que já não fala mais nem sequer em "segmentação"?


Vivemos a era da "customização". O mercado globalizado do luxo é um Bin Laden que opera debaixo de nossas fuças, sabotando todo mundo e nos fazendo crer que somos especiais quando todos podem ver que até os plantadores de ópio do Afeganistão agora possuem bolsas Louis Vuitton. Não basta mais ser hippie, punk ou Hell's Angels para ser único.


Agora eu tenho de ter algo a mais. E dá-lhe exclusividade e bacanice. Autoestima em alta eu reconheço à distância. Identificamos a falação no meio da aula da Casa do Saber, lugar frequentado para adquirir cultura porque, afinal de contas, modelos de bolsas já temos todos. Quando dona madame interrompe o Wisnik com a mesma tranquilidade com que cortaria a fala da camareira de casa é porque estamos com a autoestima em turbo. E tome viagem para a Índia ciceroneada pelo Deepak Chopra. Pensa que a subida do Everest está atulhada de lixo por quê? É a montanha pagando os pecados da nossa vulgaridade.


A mim sempre disseram: "Barbara, você deveria aprender a se gostar mais". E, a cada vez, cuspi de volta: "Puxa, mas justo agora que eu estava pensando em ir até dezembro sem tomar banho, escovar os dentes ou cortar as unhas dos pés?".


No meu tempo, um a cada três conviviva muito mal com o nariz; três a cada duas achavam que tinham cabelo ruim e cerca de 90% sofriam de inadequação com o seu pênis.


Hoje não. Tem lavadora e secadora numa máquina só e sobra tempo para pensar na vida. E o pessoal acaba elevando o problema da autoestima a patamares complexos. Pesquisas mostram que todo mundo se acha mais engraçado, mais coerente, mais confiável e melhor motorista do que o resto do mundo. E como fica na hora de renovar a autoestima? Ansiolíticos? Ou será que a Sandy, com suas infinitas sabedoria e versatilidade, não terá encontrado o caminho?


Isso mesmo, a Sandy. Tão pura, casada com aquele menino polido que conheci na sala de maquiagem da Band. Não posso crer que esteja querendo me manipular. Se ela diz que gosta de determinada prática, eu também gosto. Muito melhor fazer exercício do que ficar correndo atrás do impossível, né não? Pronto, resolvi. Vou aderir à técnica de relaxamento da Sandy. Vem comigo?

O paradoxo de Amy Winehouse


Você prefere imaginar sua filha errando para sempre num shopping ou perdida numa balada perigosa? 
 
Stéphanie, minha enteada, tem 11 anos: ainda é menina, mas é já moça. Assim que foi informada da morte de Amy Winehouse, ela veio até minha escrivaninha e, simulando o choro inconsolável de um nenê, perguntou: "Você está sabendo que morreu minha cantora preferida?".

Justamente por ela simular o choro e se esforçar para ser engraçada, pensei que devia estar sofrendo muito. A coisa se confirmou no meio da noite, quando Stéphanie acordou, e, para que reencontrasse o sono, foi preciso que alguém conversasse com ela sobre a vida e a morte de Amy.


Teria gostado de poder oferecer a Stéphanie uma boa explicação pela dureza da vida e da morte de sua cantora preferida -por exemplo, dizer que Amy teve uma infância muito triste, que nada em sua vida adulta pôde compensar; ou, então, que ela teve sorte na vida profissional, mas não no amor, e se perdeu nas drogas e no álcool por desesperos sentimentais. Mas o que sei da infância e dos amores de Amy é só fofoca.


Sem mentir nem inventar, melhor deixar Stéphanie lidar com este enigma: alguém pode ter um extraordinário talento, gostar de exercê-lo, alcançar sucesso e reconhecimento, amar e ser amado por um ou mais parceiros e, mesmo assim, esbarrar num vazio que nada consegue preencher.

Stéphanie também tinha lido sobre a maldição dos 27 anos, que, antes de Amy, teria pego Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Kurt Cobain etc. Como é normal na sua idade, ela parecia sensível à "glória" de morrer jovem (ou talvez de não viver até se tornar tão chato quanto os adultos).

Foi fácil desvalorizar a morte precoce mostrando que ela é, justamente, um ideal muito antigo: o rock apenas retomou o lugar comum romântico do poeta que vive tão intensamente que, como Ícaro, queima suas asas e cai antes da hora, em pleno voo. Em suma, eu não tenho nada contra viver intensamente; ao contrário, artista ou não, acho que a gente deve viver da maneira mais intensa que der. Mas resta o seguinte: a ideia de que viver intensamente consistiria, por exemplo, em encher a cara de absinto ou ópio é velha de 200 anos.


Agora, há uma coisa que pensei e que não disse a Stéphanie: no fundo, para mim, a história de Amy tem um valor pedagógico, não só (obviamente) como exemplo dissuasivo ("Olhe o que pode lhe acontecer se você beber ou se drogar"), mas também como exemplo "positivo".


Como assim, positivo???


Concordo, a morte de Amy é um horror e uma estupidez, mas também lembra que viver é uma coisa séria, com apostas e riscos sérios, a começar pelo risco de perder a própria vida antes da hora. Você dirá: "Alguém duvida disso?". Pois é, constato que há um monte de gente tentando convencer nossas crianças de que a vida é feita de gritinhos, compras e namoricos que só servem para trocar trivialidades online com amigos e amigas.


Até a morte de Amy, eu pensava que o cantor preferido de Stéphanie fosse Justin Bieber. Ora, é possível que Bieber seja uma espécie de Dorian Gray (uma cara de porcelana que esconde dramas e anseios humanos), mas o fato é que ele promove uma imagem de bom moço num mundo intoleravelmente cor-de-rosa.


"E daí?", dirão alguns pais, "não seria esse o adolescente ideal com quem deveríamos gostar que nossas filhas saíssem, em sua primeira ida ao cinema sozinhas com um garoto?". E acrescentarão: "Você quer o quê, que sua enteada seja parecida com Justin Bieber ou com Amy Winehouse?".


Claro, é um golpe baixo: ninguém quer que sua filha acabe como Amy. Mas devolvo a pergunta: será que Justin Bieber é mesmo melhor? Stéphanie será mais protegida se ela permanecer numa pré-adolescência à la fã de Justin Bieber. Mas protegida de quê, se não da própria vida? Entre imaginá-la errando para sempre num corredor de shopping e imaginá-la numa balada que pode acabar na sarjeta à la Amy, a escolha não é fácil. E, na comparação, Amy passa a simbolizar minha esperança (e meu receio, indissociavelmente) de que Stéphanie cresça e se torne mulher, com desejos próprios, fortes.

É o paradoxo de Amy: o que você prefere, uma filha que se perca tragicamente nos excessos do desejo ou uma filha que chegue à vida adulta sem ter conhecido outros desejos do que os que surgem nas conversas sobre marcas de mochilas e sapatos?

ENTREVISTA inedita de Ezekiel Emanuel

 Gabriela Carelli

Entre a vida e a morte

O chefe do setor de bioética do governo americano diz que nenhum sistema público do mundo consegue atender em igualdade de condições todas as pessoas necessitadas

O médico Ezekiel Emanuel, 54 anos, é diretor de bioética dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH). Com dois diplomas de Harvard (medicina e filosofia política), universidade da qual foi também professor, foi assessor de dois presidentes (Bill Climon e Barack Obama) e escreveu nove livros sobre os dilemas morais da medicina. Fora do ambiente acadêmico, contudo, tornou-se mais conhecido pelo apelido maldoso de “Dr. Morte”, cunhado por uma colunista de jornal que o acusava de estar, no fundo, pregando a negação de tratamento pelo sistema de saúde pública a velhos e doentes terminais. Filho de um imigrante israelense, ele é irmão de Rahm Emanuel, prefeito de Chicago e ex-chefe de gabinete de Obama. Em São Paulo, onde esteve na semana passada para uma conferência médica, Ezekiel Emanuel concedeu entrevista à VEJA.

VEJA: O senhor tentou realmente instituir no serviço de saúde americano uma comissão para decidir sobre a eutanásia de pacientes idosos e pobres?
Ezekiel: Durante meu mandato como conselheiro do presidente Barack Obama, escrevi um artigo para a revista científica The Lancer que discorria sobre quais pacientes deveriam ser privilegiados pelo sistema de saúde em situações de falta aguda de recursos. Referia-me a situações extremas, como a vacinação em casos de pandemia, quando faltam vacinas para todos e é preciso decidir quem será ou não imunizado. Nessas condições, a recomendação do governo dos EUA e de outros países é que se favoreçam os mais jovens. O mesmo acontece quando você tem apenas um fígado para transplante, mas três pacientes precisam do órgão com urgência, outro caso mencionado no meu texto. Quem será o beneficiado? Uma criança de 2 anos, um jovem de 20 ou um idoso de 70? Qualquer pesquisa de opinião, em qualquer lugar do planeta, vai mostrar que 70% da população, seja americana, seja brasileira, decidirá pelo jovem de 20 anos. É eticamente defensável. Nesse caso, a maioria do público concorda comigo. A filosofia também. Não estou nem um pouco constrangido por ter escrito isso. Na medicina, muitas vezes é preciso fazer escolhas difíceis. Isso acontece com muito mais frequência do que as pessoas imaginam ou querem crer.

O senhor está dizendo que o sistema de saúde escolhe quem vai viver, quem vai morrer?
Isso ocorre nos países mais pobres, sem infraestrutura. Nos Estados Unidos, esse tipo de situação não existe no dia a dia da medicina, Só temes racionamento em situações-limite. Não há como negar que, em relação ao transplante de fígado, há, sim, um problema a ser resolvido. No passado, a preocupação era o número limitado de máquinas de diálise. Chegou a ser formado um “Comitê de Deus”, composto de médicos que decidiam quem seria tratado. Isso não existe mais. No restante da saúde americana, não há racionamento. Hoje, o gasto do sistema de saúde por pessoa nos Estados Unidos, em relação ao PIB per capita, é um dos maiores do mundo. É uma vantagem e tanto. Não temos de decidir para onde vão as verbas. Talvez os médicos brasileiros tenham de tomar decisões difíceis com mais frequência, infelizmente. Quando os hospitais públicos não dispõem de vagas suficientes nas UTIs para atender a população, é preciso decidir quem ocupará o leito da forma mais ética e moral possível.

Como é possível decidir que uma vida humana tem mais valor que outra?
Existe, sim, um princípio ético de igualdade segundo o qual todas as vidas humanas têm o mesmo valor e merecem o mesmo tratamento. Concordo com isso. O problema é que não há somente um princípio ético. Existe uma lista enorme de outros princípios. Para ser ético quando se trata da saúde da população de um país, é preciso salvar o maior número de vidas possível. não pensar em salvar uma vida apenas. Outro princípio estipula que é preciso salvar pacientes com mais anos de vida pela frente. As pessoas são muito simplistas ao tratar de um assunto tão complexo.

A tecnologia permite manter vivos miihares de pessoas com pouquíssimas chances de recuperação. O sonhar é a favor da eutanásia nesses casos?
Sou oncologista. Durante meus anos de prática médica, tive de vivenciar, centenas de vezes, situações em que não existe tratamento capaz de diminuir um tumor e em que o paciente vai morrer inevitavelmente. Nesses casos, acho que é dever do médico conversar com a família e decidir o que é melhor para garantir ao paciente um fim digno, sem sofrimento, como tornar menos dolorosas as últimas semanas ou meses. Só uma pessoa totalmente insensível negaria a um paciente o direito de morrer quando a vida se toma pior do que a morte. Apesar de pensar assim, sou totalmente contra a legalização da eutanásia, o que é bem diferente. Isso abriria precedentes para a ocorrência de milhares de mortes desnecessárias.

Por que o senhor é contra a legalização da eutanásia?
Por três razões principais. Primeira, porque, num mundo cada vez mais cheio de velhos, pessoas mal-intencionadas podem se apropriar de uma legislação que permite a eutanásia para matar quem ainda quer e tem o direito de continuar vivo. Segunda, porque para muitos médicos, é mais fácil aplicar uma injeção em um paciente à beira da morte do que tratá-lo. E emocionalmente exaustivo, um verdadeiro fardo para os médicos e outros profissionais de saúde, acompanhar diariamente um paciente assim e presenciar o sofrimento de seus familiares. Terceira, porque a eutanásia não é um assunto relevante para a maioria da população. Basta olhar a experiência holandesa. Na Holanda, onde a eutanásia é legalizada, só 3% das pessoas morrem dessa forma. Os outros 97% dos pacientes não estão interessados nisso. E preciso gastar energia para criar uma legislação que beneficie a vida dos 97% que querem continuar respirando, não o contrário.

O senhor é contra a eutanásia mesmo quando se trata de pôr término a uma existência em estado vegetativo ou a dores insuportáveis, que droga nenhuma é capaz de eliminar?
É um equívoco achar que a maior parte das pessoas que pedem para morrer está sofrendo imensa dor. A maioria delas está deprimida ou perdeu as esperanças. Para essas pessoas, melhor do que dar uma injeção mortal é tratá-las com ajuda psiquiátrica, terapia, antidepressivos e medicamentos adequados.

O que fazer com os pacientes em coma irreversível?
Muitos médicos, em diversos países, já optam por interromper o tratamento em casos de pacientes em estado vegetativo. Um médico responsável pode decidir se é hora de desligar os tubos ou parar com a medicação. Isso não é o mesmo que dar uma injeção letal em uma pessoa à beira da morte. Não é eutanásia. É uma medida ética, que garante um fim digno. Os Estados tinidos são o país que mais gasta em saúde. Apesar disso, a sistema de saúde público americano é considerado inferior em comparação ao de muitos países industrializados.

Os Estados Unidos são o país que mais gasta em saúde. Apesar disso, o sistema de saúde pública americano é considerado inferior em comparação ao de muitos países industrializados. O que há de errado?
Quando os países enriquecem, eles passam a gastar mais com saúde. Na década de 30 os Estados Unidos gastavam 3% do PIB em saúde e as pessoas viviam até os 60 anos. Atualmente, o país despende cinco vezes mais, algo em torno de 2 trilhões de dólares por ano. Isso garante assistência a 200 milhões de americanos, cuja expectativa de vida beira os 80 anos. A projeção é que os gastos com saúde dupliquem ou tripliquem em três décadas. Não vejo problema nenhum em gastar dinheiro com saúde pública. O problema é gastar e distribuir essa montanha de dólares de forma eficiente. É preciso adaptar o sistema americano e outros sistemas de saúde a uma nova realidade. A população mundial está envelhecendo. Isso implica mais doenças crônicas, mais tratamentos, mais internações e, obviamente, maiores gastos.

Como um sistema de saúde pode lidar com o envelhecimento da população?
Sou otimista em relação ao futuro da saúde tanto nos Estados Unidos quanto em outros países, como o Brasil, mesmo com o aumento da longevidade. O envelhecimento da população por si só tem pouco impacto sobre o custo do sistema. Nos Estados Unidos, as mudanças demográficas respondem por apenas 2% no aumento total dos gastos com saúde. O que realmente pesa no custo do sistema de saúde americano é a necessidade de acompanhar os avanços tecnológicos. Novas técnicas, equipamentos e remédios encarecem em 40% a 60% o custo dos tratamentos. No decorrer da próxima década, porém, a tecnologia médica tende a ficar menos onerosa, da mesma forma que ocorreu com os televisores e, mais recentemente, com os telefones celulares. Até que isso se reflita no custo dos tratamentos é vital investir em prevenção. Por isso as campanhas contra o fumo, a obesidade e a favor de uma vida mais saudável são imprescindíveis neste período de transição. A médio e longo prazo, as tecnologias vão ajudar a reduzir o custo da saúde, aumentando o grau de segurança dos hospitais, diminuindo a incidência de erros médicos e prevenindo mais eficientemente as doenças crônicas.

O que um governo deve oferecer à população em termos de assistência médica?
Nenhum sistema público de saúde consegue solucionar todos os problemas e atender todas as pessoas. O Estado tem o dever de fornecer a assistência básica de forma eficiente. Ou seja, prover hospitalização em casos graves, estabelecer programas de prevenção, dar vacinas. Mas quem não quer dividir o quarto de um hospital com outra pessoa tem de pagar por esse luxo; Quem quer se tratar com medicina alternativa também tem de enfiar a mão no bolso. Para mim, isso é eticamente aceitável. O problema é que as pessoas olham o tratamento que os ricos conseguem ter e acham que o governo tem a obrigação de fornecer a mesma qualidade e diversidade. Nunca foi e nunca será assim. Os ricos sempre vão ter mais do que os pobres porque eles podem pagar. Não podemos definir o que é ético e moralmente aceitável em um sistema de saúde com base no tratamento que os ricos conseguem obter. Para saber se um governo cumpre sua obrigação moral em relação à saúde, deve-se perguntar o que é garantido pelo governo aos pobres. Se os pobres têm direito ao básico, de forma eficaz, então o sistema cumpre seu papel.

A Constituição brasileira estabelece que a saúde é um direito do cidadão e um dever do estado. O senhor considera esses enunciados realistas?
Os economistas dizem que tudo o que é gratuito acaba provocando abusos. E uma regra econômica básica. Quando se estipula que a saúde é um dever do Estado, qualquer cidadão pode pleitear na Justiça tratamentos caros e dispendiosos que não são cobertos automaticamente pelo sistema público. Quem vai aos tribunais tem muita chance de ganhar. Que juiz não se comove diante do sofrimento de um doente? O problema é que isso não é ético, não é justo com as outras pessoas que dependem do mesmo sistema. Como determinar que parte dos recursos destinados à compra de medicamentos, por exemplo, pode ser redirecionada para tratamentos caros autorizados pela Justiça? É uma questão muito delicada. Não sei o que os governantes brasileiros estavam pensando quando inseriram isso na Constituição.

Qual é seu maior desafio atual no cargo que ocupa?
Durante os oito anos do presidente George W. Bush, o governo americano cortou as verbas para pesquisas com células-tronco embrionárias. Conseguimos reverter essa situação em 2009, o que foi uma grande vitória para todos os americanos. Além dessa questão, que já foi resolvida, acredito que um dos desafios é tornar mais eficiente a prevenção da malária e da aids em países da África e da Ásia com os 10 bilhões de dólares destinados anualmente para esses fins. Há quem pense que os americanos são muito conservadores e que, todos os dias, tenho de lidar com manifestantes contra o aborto ou o uso de células-tronco embrionárias. Isso é um equívoco. Meu maior desafio é gastar bem o dinheiro público para melhorar a vida dos outros.

OLutador Visita: Lótus Clube Caraguá Jiu Jitsu

Clebaum e sua equipe Lótus Clube Caraguá

Aproveitando nossa passagem pelo litoral visitamos na cidade de Caraguatatuba o treino da Lótus Club Caraguá do professor Clebaum e seu sócio-irmão Marcos Guerreiro. O treino foi bastante puxado e contou com visitantes de outras equipes. E para fechar a noite fomos até o Açaí Praia e Sucos onde rolou mais conversa, muita risada e claro açaí.

Veja as fotos do treino (((CLIQUE AQUI)))

Visite o treino da Lótus Clube Caraguá

Saiba como chegar
Tel. (0XX12) 81491282
Agora não tem desculpa: se estiver de férias no litoral tem onde treinar sim.
Agradecimento


Entrevista Luis Neto by X-COMBAT

EQUIPE DO AMAZONAS VENCE O MUNDIAL DE JIU-JITSU ESPORTIVO 2011 EM SÃO PAULO









Esta na Hora de valorizar os atletas e professores de Caraguatatuba

Parabens professor Clebão da Lotus Club Jiu Jitsu Caraguá por sua iniciativa e participação neste mega evento.
 
O Discurso do Presidente da FAJJE Luis Neto lembra o do Ex-Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, "Nunca antes na história deste país", e é verdade, "Nunca antes na história do Amazonas" uma Equipe foi tão bem sucedida como a da FAJJE, que este ano abocanhou o título Brasileiro e no último fim de semana também o título Mundial. Para disputar e vencer o Mundial 2011 a FAJJE recebeu o apoio dos líderes das principais academias do Amazonas, que uniram todas as forças para trazer uma delegação de duzentos e seis atletas, apesar de ter um número expressivo os amazonenses tiveram que superar delegações com até duzentos e sessenta integrantes. No maior e mais imprevisível Mundial de todos os tempos, que contou com mais de quatro mil atletas, no último dia de competição Luis Neto Presidente da FAJJE, vivia momentos que levariam qualquer um ao desespero, a explosão de alegria veio somente as 18h, quando o Presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo Moisés Muradi anunciou que a FAJJE era a equipe campeã. Com a realização deste Mundial 2011 a CBJJE consagra-se sem sombra de dúvidas como a maior entidade de administração do Jiu-Jitsu brasileiro e também como a entidade que reuniu o maior número de Atletas em uma única competição, digo isso após viajar por todo o Brasil acompanhando as principais competições realizadas no país. Moisés Muradi, com o apoio de sua equipe formada por Raul, Leila Muradi e Clebão que é professor de Jiu jitsu de Caraguatatuba que realizaram em poucos anos um trabalho extraordinário. Especificamente neste Mundial a maioria dos problemas foi sanada com a criação da comissão de arbitragem, a implantação do Tribunal Superior de Justiça Esportiva e também com um maior rigor no cumprimento do cronograma. Na competição Adulto Faixa-Preta Galo o campeão Mundial foi Ivaniel Oliveira da Equipe do Amazonas; Na Pluma Adriano Mineiro da Equipe Amazonas ajudou a a sua equipe a levar o título para casa faturando o ouro; No peso Pena Mario Reis da Gracie Barra conquista o ouro mais uma vez no Mundial; Na categoria Leve Leandro Lo  da PSLPB faturou o título de campeão; No peso Médio Adriano Silva faturou o título levando alegria a Equipe Barbosa; No Meio-pesado Vitor Toledo da Atos JJ levou o ouro para Equipe do Ramon Lemos; No Pesado Fabiano Leite Souza conquistou o título Mundial para a Alliance; No Super-pesado Augusto Ferrari leva mais um ouro para o PSLPB do Cícero Costha; No Pesadíssimo Thiago Reinaldo foi o campeão fortalecendo a Equipe do Amazonas e no Absoluto Nivaldo Oliveira levou mais um ouro para a CheckMat equipe encabeçada pelos irmãos Leozinho e Ricardinho Vieira.

“Quem é o seu candidato a vereador em 2102”


Próxima pesquisa vereador



Ag Pereira
Alemão da Van
Alexandre Mattos
Aurimar Mansano - vereador
Baduca Filho - vereador
Campos Junior
Carlinhos da Farmácia
Caroba
Celso Pereira - vereador
Cristiano Soares
Demo
Diva do Brás
Donizete
Dr. Léo
Dr. Olegário
Dra. Eleonora Diniz
Duda
Evandro
Fernando da padaria
Gobetti - vereador
João Lucio
Jorge Jacinto
Lelau
Lobinho - vereador
Marcão do Forro
Miau
Michelder
Mimi
Neto Bota - vereador
Pastora Antonia
Pedro Ivo - vereador
Prof. Ribas
Silmara Mattiazzo - vereadora
Simone do Perequê
Suely do Mar verde
Valmir da Colônia 
Vilma - vereadora
Zé da viola

Será que faltou alguem?

Guilherme Araújo escreve livro


O consultor de negócios e políticas Guilherme Araujo terminou, mas um projeto pioneiro que durou 03 (três) anos para sai da cabeça e ir para o papel.
Guilherme Araújo esta terminando de seu livro que fala sobre campanhas políticas, esse projeto teve inicio em julho de 2008 quando Guilherme veio residir em Caraguatatuba, este livro é uma viagem em várias atuações nas diversas campanhas que Guilherme Araújo já participou ao longo dos últimos anos.
Este livro vai ajudar o pré-candidato a organizar a sua própria campanha e livrá-los das armadilhas que candidatos majoritários armam nas campanhas políticas.
Este livro será um livro do dia-dia, e com certeza ira ajudar o candidato que não sabe nem por onde começar.
Guilherme Araújo esta procurando uma editora para publicar este trabalho, e espera poder lançar no segundo semestre de 2011.

Qualidade e diversificação para sua logomarca e/ou empresa


O Blog do Guilherme Araújo tem por objetivo proporcionar aos internautas um conteúdo de qualidade versando temas de utilidade no cotidiano das pessoas, mas muito mais do que isto, temos como principal missão propiciar o entretenimento.
Fundado no ano 1995, o Blog do Guilherme Araújo tem parcerias com alguns dos mais populares sites da internet brasileira, GOOGLE, Poupa tempo, delegacias virtuais, G1, Face-book, Orkut, Twitter e outros.
Em conjunto, o Blog do Guilherme Araújo atraem atualmente mais de 1.6 milhões de visitantes ao mês, provenientes de todo o território brasileiro, além de uma forte presença em Portugal e nas comunidades de língua portuguesa de países como os Estados Unidos, Coréia, Suíça, Alemanha, Itália, Espanha, Rússia, Arábia Saudita, China, França, México, Canadá, Londres, Bélgica, Holanda, Reúno Unido e o Japão.
Nossos serviços são comunidades vivas e participativas, interagindo com as aspirações do público, afetando e sendo afetadas pelas tendências.

Parabéns Alexandre


Hoje é o aniversario do meu irmão Alexandre, e desejo a ele alem do sucesso que já tem paz, saúde, sabedoria, inteligência, calma e dindim...

Parabéns irmão você é o cara.

Esta rolando um comentário no meio político

Esta circulando um comentário que um pré-candidato já definiu quem será o seu coordenador na próxima campanha, esse tal fulano escolheu novamente os seus filhos para coordenar a campanha de 2012.
Quem foi candidato em 2008 sabe muito bem o grau de conhecimento em coordenação de campanha que esse grupo tem. O que será que vêem por ai.
Espero que eles não venham mandar para gráfica, fotos de candidatos com nomes de outro e ou vice versa como aconteceu em 2008.

O que deu errado não pode repetir...

Parabéns ao vereador Alexandre da farmácia de São Jose dos Campos

Guilherme Araujo e o empresário Michelder estão satisfeitos com o evento de posse do vereador Alexandre da farmácia de São José dos Campos e deseja sorte e sabedoria a nobre vereador em sua missão que é da continuidade do seu trabalho e eleger vereadores pelo PP.

Guilherme Araújo e Mauricio Moromizato do PT de Ubatuba


O consultor de negócios e políticas Guilherme Araujo e o empresário Mauricio Moromizato do PT, estão buscando partidos para compor em 2012.

Mauricio Moromizato conta com o apoio do PMDB e neste acordo o PT de Ubatuba teria Mauricio Moromizato com candidato a prefeito e indicaria um vice do PMDB.

Aos 80 anos, Zagallo revela que o futebol de hoje é só correria

Quando o alagoano Mário Jorge Lobo Zagallo começou a jogar futebol, no final da década de 40, no infantil do América, do Rio de Janeiro, a bola avermelhada era pintada de branco para os treinamentos noturnos. Agora, ao comemorar 80 anos, na amanhã, o único tetracampeão mundial da História (duas vezes como jogador, uma como treinador e outra como coordenador) vaticina o fim da evolução técnica no futebol. “Os espaços estão muito congestionados, como o trânsito de São Paulo. O futebol mundial chegou ao limite técnico. É uma correria só”.
Testemunha ocular do Maracanazo de 1950 - servia o Exército e trabalhou no estádio durante a partida -, Zagallo jamais imaginou que oito anos depois estaria defendendo o Brasil em seu primeiro título na Suécia. Além de ter sido autor de um dos gols da final (5 a 2 sobre a Suécia), foi responsável por introduzir no País o sistema de jogo 4-3-3, substituindo o tradicional 4-2-4. Hoje, um atacante ajudar na marcação é corriqueiro. No Brasil, foi o primeiro a fazê-lo.
Em 2006, participou pela última vez da seleção brasileira, como auxiliar-técnico, repetindo a dobradinha campeã de 1994. Ele lamenta não ter colaborado com o treinador Carlos Alberto Parreira como gostaria. Um ano antes, havia passado por seriíssima cirurgia e, na concentração, ia de madrugada ao quarto dos médicos da delegação pedir remédios para depressão.
Primeiro jogador do futebol brasileiro a ganhar passe livre e atleta de poucas camisas - atuou pelo América, Botafogo e Flamengo -, Zagallo passa em revista uma longa e vitoriosa carreira. Fala de craques que conviveu em diversas épocas e só não perdoa Romário. “Foi um grande jogador. E ponto”.

UMA VEZ MAIS CABE EXPLICAR

O João Lúcio não é pré-candidato a prefeito e nem a vice. Deverá ser candidato a vereador por entender que a eleição de prefeito é complicada demais e ser vereador é muito importante. Se um vereador resolver exercitar o comportamento adequado, poderá ser muito importante na correlação de forças políticas em qualquer cidade. Caraguá precisa de uma câmara mais próxima dos movimentos sociais organizados, e, pelo menos um gabinete bem estruturado pode ser muito importante na melhor organização do quadro de servidores públicos, atualmente desorganizado e desmoralizado, e na reconstrução da independência política das associações de moradores, oprimidas e dependentes de favores pessoais. Essas e outras instituições podem fazer a diferença no controle externo dos poderes na cidade. A população precisa aprender a usar a força que tem e não sabe usar. Essa é a proposta, levar o poder de volta ao povo como manda a constituição brasileira. Já dizia o Milton Nascimento quando falava da "saúde civil", cujo principal remédio é a participação popular.