GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Joesley Batista depõe na PF sobre acusações de corrupção

Joesley Batista depõe na superintendência da PFO empresário Joesley Batista, do grupo JBS, presta depoimento na sede da Polícia Federal em Brasília, nesta quarta-feira. De volta ao Brasil desde o último dia 11, o empresário segue esclarecendo pontos em que é acusado e que constam no seu acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

A fala desta quarta diz respeito a duas operações da Polícia Federal, a Bullish e a Greenfield. A primeira trata dos empréstimos recebidos pelo grupo JBS junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que teriam, segundo a colaboração de Joesley, rendido o pagamento de 80 milhões de reais em propinas aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), utilizados para fins de campanha.
Já a Operação Greenfield trata de supostas fraudes em fundos de pensão públicos, como o Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal. As investigações apontam favorecimentos indevidos a empresas que receberam aportes de recursos dos fundos, como a Eldorado Celulose, da JBS.
O depoimento ocorre um dia depois do relatório parcial da investigação da Polícia Federal considerar que existem “com vigor” provas de que o presidente Michel Temer (PMDB) e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) cometeram, assim como acusa Joesley Batista, crimes de corrupção passiva. Em seu acordo de delação premiada, Joesley afirmou que acertou com o ex-deputado, que era assessor especial do presidente, um esquema para o favorecimento da JBS junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que renderia propinas de 500.000 reais semanais ao longo de um período de 20 anos.
O empresário também alegou que Temer consentiu com o pagamento de propinas para a “compra” do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do operador Lúcio Funaro, para evitar que eles fizessem delações. Desde a revelação do acordo de colaboração da JBS, Michel Temer vem reiteradamente negando as acusações, identificando Joesley Batista como um “fanfarrão” e rejeitando seu envolvimento com suspeitas de corrupção.
A expectativa é que a conclusão da investigação da PF enseje uma denúncia, por parte do procurador-geral da República Rodrigo Janot, contra o presidente. Uma vez apresentada, esta denúncia deve ser analisada pela Câmara dos Deputados e pelo relator do caso no Supremo, o ministro Edson Fachin. Aprovada, ele vira réu e é afastado por tempo indeterminado.

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