GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 10 de julho de 2016

Planalto age para emplacar ‘perfil confiável’ na Câmara



Atual primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara. Tem ajudado a tocar a Casa na falta de voz de Waldir Maranhão. Faz parte do 'centrão', mas é fiel a Cunha.Apesar do discurso oficial de que não vai se envolver na disputa pelo comando da Câmara, o governo Michel Temer age para emplacar um nome da confiança da gestão interina. A avaliação no Planalto é que Temer não pode “correr riscos” neste processo, pois um parlamentar hostil ao Executivo no cargo pode comprometer a aprovação de projetos fundamentais para a recuperação da economia.
A eleição do deputado que assumirá um mandato-tampão na presidência da Câmara – até fevereiro de 2017 – deve ocorrer na próxima semana.
O Palácio do Planalto avalia que precisa de um “perfil confiável” no cargo porque depende de estabilidade política para aprovar projetos como o teto para aumento de gastos públicos. Além disso, o novo presidente da Câmara terá a responsabilidade de analisar pedidos de impeachment contra Temer, já protocolados na Casa, e será o primeiro na linha de sucessão da Presidência da República, caso Dilma Rousseff seja afastada definitivamente pelo Senado.
Temer está empenhado em unificar a base aliada em busca de um nome de consenso para suceder ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou na quinta-feira.
‘Efeito Severino’. O receio também é o de repetir o “efeito Severino”. Em 2005, a desarticulação da base do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou à eleição do deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), que acabou sendo obrigado a renunciar ao cargo e mandato após denúncias de corrupção.
O Planalto também não quer ver repetido o ambiente que Dilma enfrentou com Cunha no comando da Câmara. Além de manobrar contra o governo em votações, Cunha autorizou o processo de impeachment da petista.
Nos últimos dias, Temer recebeu pelo menos cinco dos 15 postulantes na tentativa de conseguir viabilizar um nome de consenso para a sucessão de Cunha. O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, também participou das articulações, designado por Temer.
Geddel procurou os candidatos pedindo acordo. “Se não houver a unificação de uma candidatura da base, corremos o risco da eleição de um novo Severino”, disse o ministro. O presidente em exercício já conversou pessoalmente com Fernando Giacobo (PR-PR), Osmar Serraglio (PMDB-PR), Rogério Rosso (PSD-DF), Beto Mansur (PRB-SP) e Heráclito Fortes (PSB-PI).
Na quinta-feira, Temer se encontrou com o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que foi pedir apoio para ficar no cargo até fevereiro de 2017. Maranhão ofereceu apoio ao governo para votar as propostas de interesse do Planalto. Segundo um interlocutor de Temer, a conversa não prosperou.
Temer tem dito que “não importa o nome” do presidente da Câmara, mas que a base tenha 2/3 de votos, o suficiente para aprovar medidas consideradas fundamentais, inclusive as que dependem de mudança na Constituição, como a reforma da Previdência. Apesar disso, ele já demonstrou maior simpatia por Rogério Rosso (PSD-DF), que representa o Centrão.
A indicação de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem sido cortejado pelo PT (mais informações na pág. A6), também poderá receber o apoio do Planalto. O governo sabe que, no caso de Rodrigo Maia ser o candidato de consenso, terá de fazer muitos acenos a ele, que ficou contrariado por ter sido preterido na escolha do líder do governo na Câmara.
O entendimento do Planalto é que o PMDB não deveria postular o cargo porque continuará comandando a presidência do Senado no próximo ano. Um assessor palaciano avalia que o partido não pode repetir o erro do PT, “que não aceitou repartir forças”. Outro auxiliar destacou que, nesta eleição, há uma peculiaridade que dificulta as negociações: o mandato-tampão.

Tratadora tem ferimentos graves ao ser atacada por chimpanzé em SP

ChimpanzéUm dos cinquenta chimpanzés que vivem no santuário em Sorocaba. 
Uma tratadora de 45 anos sofreu ferimentos graves ao ser atacada por um chimpanzé no santuário de fauna exótica mantido pelo GAP - Projeto dos Grandes Primatas, nesta sexta (8), em Sorocaba, interior de São Paulo. A mulher, que há oito anos trabalhava no local, fazia a limpeza do espaço em que vivem os primatas, com cerca de mil metros quadrados, quando o animal deixou seu recinto e investiu contra ela. 
Os gritos da mulher atraíram outros funcionários que conseguiram conter e dominar o chimpanzé. A tratadora sofreu fraturas expostas nos braços e nas pernas, além de ferimentos no nariz e perda parcial de um dedo. Ela foi levada por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Regional de Sorocaba. Depois de ser medicada, a paciente foi transferida para um hospital particular. Seu estado de saúde não foi informado.
Em nota, o GAP informou que após o ataque à funcionária, foi acionado um plano de emergência para garantir a segurança dos demais funcionários. "A prioridade é dar todo o suporte à funcionária e sua família durante o período que for necessário. Vale ressaltar que o mantenedor está com todas as licenças e documentos em dia e regulares perante o órgão ambiental", informa a nota.
O santuário ocupa uma área de 56 hectares à margem da rodovia Castelo Branco e abriga cerca de cinquenta chimpanzés, além de outros 250 animais, entre felinos, ursos, outros primatas e aves. A unidade dispõe de dois veterinários e cerca de vinte tratadores.

Pixuleco vira caso de Justiça: STF quer investigação sobre bonecos de Janot e Lewandowski



O Supremo Tribunal Federal pediu à Polícia Federal para investigar quem são autores dos pixulecos do procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e do presidente da Corte, Ricardo Lewandowski. Os bonecos, que circularam em uma manifestação na Avenida Paulista no dia 19 de junho, foram considerados uma “grave ameaça à ordem pública e inaceitável atentado à credibilidade”.
De acordo com o documento foi assinado pelo secretário de Segurança do Supremo, Murilo Herz. Segundo o texto, os bonecos ultrapassam a liberdade de expressão.
"Configuram, ademais, intolerável atentado à honra do Chefe desse Poder e, em consequência, à própria dignidade da Justiça Brasileira, extrapolando, em muito, a liberdade de expressão que o texto constitucional garante a todos os cidadãos, quando mais não seja, por consubstanciarem em tese, incitação à prática de crimes e à insubordinação em face de duas das mais altas autoridades do país”, diz trecho do documento.
Os bonecos foram chamados de Enganô e Petralosvki, Carla Zambellu Salgado, apontada como suposta líder da manifestação, afirmou que os pixulecos "são charges em terceira dimensão e o Supremo deveria tomar isso como uma crítica construtiva”.

Justiça nega pedido de liberdade para ex de Bianca Toledo


Felipe Heiderich teve seu pedido de Habeas Corpus negado pela desembargadora Maria Sandra Kayatd, da 1ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro, na noite da última quarta­-feira (6).

O ex-­marido de Bianca Toledo está preso na Cadeia Pública José Frederico Marques (Bangu 10), no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, sob acusação de abusar sexualmente do enteado, José Vittorio, de 5 anos de idade.
Assim que soube da notícia, a pastora fez um post em seu perfil no Instagram para comemorar o primeiro passo dado no processo.
"Parabéns ao judiciário do Rio de Janeiro pela decisão em favor da criança", escreveu.
O pastor está isolado em uma cela, desde o dia 5 de julho. Segundo o jornal "Extra", Heiderich tem se alimentado normalmente, porém, só poderá receber visitas após um cadastramento feito na unidade.
A Polícia Civil da capital fluminense destacou que Bianca Toledo procurou a Delegacia do Adolescente e da Criança Vítima (DCAV) em 22 de junho. Na ocasião, a famosa denunciou o pastor como o autor do crime.
O outro lado: Leandro Meuser, advogado de Felipe Heiderich, usou o perfil do pastor no Facebook para defendê­lo das acusações de pedofilia. O profissional garantiu que o ex­marido de Bianca Toledo foi preso injustamente.
“Na qualidade de advogado de Felipe G. Heiderich Segundo venho a público informar que as acusações formuladas contra ele são inteiramente falsas e que a polícia saberá investigar para, ao final, esclarecer a verdade”, iniciou.
Repercussão: Em sessão realizada na Assembleia Legislativa, o Senador Magno Malta (PR­ES) disse que o pastor confessou à cantora que abusou sexualmente de seu filho, José Vittorio, de 5 anos de idade.
O político disse ainda que Heiderich está detido em uma das unidades do presídio de Bangu, no Rio de Janeiro, sob decreto do juiz Paulo Cesar Vieira Carvalho Filho, da 17ª Vara Criminal. Contudo, o advogado de Felipe, Leandro Meuser, já entrou com um pedido de Habeas Corpus no Tribunal do Rio.
Entenda o caso: Bianca Toledo ganhou espaço nas redes sociais após compartilhar um vídeo de desabafo sobre seu atual relacionamento. A pastora anunciou que seu marido, Felipe Heiderich, é homossexual e está "acautelado por crime de pedofilia".
A religiosa revelou que muitos de seus seguidores estavam preocupados com sua aparência abatida e, por isso, decidiu se abrir. Ela descobriu que o companheiro tentou suicídio e precisou ser internado em um hospital psiquiátrico. "[...] Foi diagnosticado com psicose maníaco­depressiva com neurose grave, múltiplas personalidades", relatou.
A loira ainda considerou seus últimos dias os "piores" de sua vida, já que é mãe de uma criança de 5 anos e descobriu tantos segredos de uma pessoa que vivia tão próxima a eles.
No Facebook, ela detalhou que o Ministério Público pediu a prisão de Felipe "mediante uma série de provas contundentes".
"E as provas não param de chegar porque Deus disse que traria tudo à tona para temor da igreja", acrescentou.
Recuperação: A pastora Bianca é seguida por muitos famosos, incluindo Carol Nakamura e o jogador de futebol Neymar. Só no Facebook são mais de 3 milhões de curtidas e o vídeo com o seu desabafo já tem o mesmo número em visualizações, além de mais de 100 mil compartilhamentos.
A cantora ficou conhecida por meio do programa de Raul Gil e, pouco tempo depois, se casou e teve um filho. No entanto, antes de dar à luz, teve o intestino rompido e foi hospitalizada com um estado gravíssimo de saúde. Ao todo, foram dez cirurgias, inúmeras transfusões de sangue e duas paradas cardíacas.
Após 52 dias em coma e um quadro de edema generalizado, cinco meses em um hospital sem andar ou falar, a líder religiosa se recuperou, mesmo que lentamente. Depois disso, sua "volta" é considerada por muitos uma ressurreição.
Durante seu tratamento, foi abandonada pelo marido. Contudo, tempos depois, conheceu Felipe e os dois se casaram em uma cerimômia que atraiu muita atenção

Pastor acusado de pedofilia segue preso por falta de tornozeleira

Continua preso  o pastor Felipe Garcia Heiderich, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Ele está recluso desde a última segunda-feira (4) após acusações de abuso sexual contra o enteado, de 5 anos, filho da pastora Bianca Toledo.
O pastor teve a liberdade concedida mediante o cumprimento de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, a falta do equipamento no Rio de Janeiro impede a saída do réu para responder ao processo em prisão domiciliar. 
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informou, em nota, que está se "esforçando para honrar seu compromisso junto ao fornecedor para que a entrega e manutenção das tornozeleiras seja normalizado". 
Responsável por fornecer o equipamento, a empresa Spacecom disse que só retomará o fornecimento quando a secretaria quitar o débito acumulado, que na segunda (4) era de R$ 2,8 milhões. 
Nesta sexta (8), a Justiça acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MPRJ), que solicitou as medidas cautelares. Como o MP não pediu a prisão preventiva, o acusado, que se encontrava em prisão temporária, durante a fase de inquérito, ganhou o direito de responder o processo em liberdade, sob condição de ser monitorado por uma tornozeleira eletrônica. 
A Seap já recebeu notificação pela Justiça para soltar Heiderich. De acordo com a secretaria, o juiz pode autorizar a saída para prisão domiciliar sem o uso do equipamento para monitorar o preso.

Pastor acusado de pedofilia segue preso por falta de tornozeleira


Continua preso  o pastor Felipe Garcia Heiderich, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Ele está recluso desde a última segunda-feira (4) após acusações de abuso sexual contra o enteado, de 5 anos, filho da pastora Bianca Toledo.

O pastor teve a liberdade concedida mediante o cumprimento de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, a falta do equipamento no Rio de Janeiro impede a saída do réu para responder ao processo em prisão domiciliar. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informou, em nota, que está se "esforçando para honrar seu compromisso junto ao fornecedor para que a entrega e manutenção das tornozeleiras seja normalizado". 
Responsável por fornecer o equipamento, a empresa Spacecom disse que só retomará o fornecimento quando a secretaria quitar o débito acumulado, que na segunda (4) era de R$ 2,8 milhões. Nesta sexta (8), a Justiça acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MPRJ), que solicitou as medidas cautelares. Como o MP não pediu a prisão preventiva, o acusado, que se encontrava em prisão temporária, durante a fase de inquérito, ganhou o direito de responder o processo em liberdade, sob condição de ser monitorado por uma tornozeleira eletrônica. 
A Seap já recebeu notificação pela Justiça para soltar Heiderich. De acordo com a secretaria, o juiz pode autorizar a saída para prisão domiciliar sem o uso do equipamento para monitorar o preso.

Luiza Brunet foi rápida ao tratar agressão, diz especialista


Luiza Brunet foi bastante criticada, nas redes sociais, por ter demorado a denunciar o ex-marido, Lírio Parisotto, por ter lhe agredido. O que essas pessoas não sabem é que essa demora em procurar às autoridades é bastante comum em casos de violência doméstica.
<p>Luiza Brunet foi bastante criticada, nas redes sociais, por ter demorado a denunciar o ex-marido, Lírio Parisotto, por ter lhe agredido. O que essas pessoas não sabem é que essa demora em procurar às autoridades é bastante comum em casos de violência doméstica. </p><p>"Não noticiar no mesmo dia é um fato absolutamente comum. É muito difícil para uma mulher vítima de violência romper o silêncio", disse a promotora Valéria Scarance, autora de um livro sobre a Lei Maria da Penha, ao jornal "Folha de S. Paulo".</p><p>Além da vergonha por terem sido agredidas, as vítimas não se sentem seguras com a proteção policial. "Medo de uma represália, de uma nova violência, de uma alteração na sua própria vida e vergonha porque nem mesmo ela consegue compreender por que está nesse contexto", afirmou.</p><p>Tais justificativas foram usadas pela atriz após tornar o caso público. "Tive medo de denunciar, tive vergonha", disse em entrevista ao "Fantástico" ao explicar porque demorou um mês para denunciar o ex. </p><p>O Ministério Público decidirá nos próximos dias se acata ou não a denúncia de violência doméstica apresentada pela musa. </p><p>"O promotor vai tomar a decisão com base nos exames que a Luiza fez e nos depoimentos. É difícil estimar quanto tempo o caso pode demorar, já que depende da velocidade da Justiça", disse o advogado da mãe de Yasmin Brunet ao "Ego".</p><p>Em tempo: Luiza teve o rosto machucado e fraturou quatro costelas após ser agredida pelo empresário no apartamento do casal, em Nova York, em maio. Parisotto nega ter batido na ex. </p>"Não noticiar no mesmo dia é um fato absolutamente comum. É muito difícil para uma mulher vítima de violência romper o silêncio", disse a promotora Valéria Scarance, autora de um livro sobre a Lei Maria da Penha.
Além da vergonha por terem sido agredidas, as vítimas não se sentem seguras com a proteção policial. "Medo de uma represália, de uma nova violência, de uma alteração na sua própria vida e vergonha porque nem mesmo ela consegue compreender por que está nesse contexto", afirmou.
Tais justificativas foram usadas pela atriz após tornar o caso público. "Tive medo de denunciar, tive vergonha", disse em entrevista ao "Fantástico" ao explicar porque demorou um mês para denunciar o ex.
O Ministério Público decidirá nos próximos dias se acata ou não a denúncia de violência doméstica apresentada pela musa.
"O promotor vai tomar a decisão com base nos exames que a Luiza fez e nos depoimentos. É difícil estimar quanto tempo o caso pode demorar, já que depende da velocidade da Justiça", disse o advogado da mãe de Yasmin Brunet.
Em tempo: Luiza teve o rosto machucado e fraturou quatro costelas após ser agredida pelo empresário no apartamento do casal, em Nova York, em maio. Parisotto nega ter batido na ex.

Justiça manda R.R. Soares entregar passaporte diplomático


Decisão liminar, que acata ação popular, alcança mulher do pastor e suspende os documentos concedidos pelo ministro José Serra (Relações Exteriores).A Justiça Federal em São Paulo determinou liminarmente a suspensão dos passaportes diplomáticos concedidos ao pastor R. R. Soares e a sua mulher Maria Magdalena Ribeiro Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, concedidos pelo ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB) na quarta-feira da semana passada, 29 de junho. A decisão liminar acata o pedido em  ação popular movida pelo advogado Ricardo Abraão Amin Nacle questionando a concessão do benefício aos pastores.

Na decisão, o juiz da 7ª Vara Federal Cível Tiago Bologna Dias dá cinco dias para os pastores entregarem o documento à Justiça e aponta que  a concessão do benefício aos religiosos representa uma "confusão entre Estado e religião incabível".
"Na Ordem Constitucional vigente o Estado é laico, há separação plena entre Igreja e Estado, de forma que é efetivamente incompatível com a Constituição que líder religioso, nesta condição e no interesse de sua instituição religiosa, seja representante dos interesses estatais brasileiros no exterior", assinala o magistrado.
Tiago Bologna Dias contesta o argumento do Ministério das Relações Exteriores de que a concessão do benefício aos pastores atende ao "interesse do País", uma das justificativas previstas na legislação sobre o tema.
Para o magistrado, ainda que a legislação deixe em aberto algumas possibilidades para a concessão do benefício, "Isso não quer dizer arbitrariedade, vale dizer, a opção de conveniência e oportunidade deverá respeitar os parâmetros constitucionais, legais e regulamentares incidentes e sua conformidade com os fins do instituto". Além disso, o juiz apontou que, além do alegado interesse do País, o Ministério deve explicar os motivos de forma mais detalhada para autorizar os passaportes, o que não foi feito na portaria envolvendo R. R Soares e sua mulher.
Na prática, o passaporte diplomático permite a R. R Soares e sua mulher entrarem e saírem de alguns países com relação diplomática com o Brasil sem a necessidade de visto ou qualquer outra burocracia. O passaporte, contudo, não dá imunidade diplomática a eles.
Religiões: Não é a primeira vez que o governo federal concede o benefício a líderes religiosos. Em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago de Oliveira, e a mulher dele, Franciléia de Castro Gomes de Oliveira também receberam o benefício. Outros líderes de igrejas também já receberam o documento, que dá direito ao uso de uma fila especial nos aeroportos, mas não dá imunidade diplomática.
Com menos de uma semana no cargo, em maio deste ano, José Serra concedeu o mesmo benefício para o pastor Samuel Ferreira e a mulher Keila, também pastora, da Assembleia de Deus. Ferreira é investigado na Lava Jato suspeito de lavar dinheiro de propina para Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por meio da igreja em Campinas.
Apesar da repercussão negativa do caso, a Justiça de São Paulo negou o pedido liminar para a suspensão dos passaportes diplomáticos de ambos, também solicitado em uma Ação Popular de Ricardo Nacle. Foi a primeira vez, desde o começo da Lava Jato, que um investigado sem prerrogativa de foro recebeu o benefício dado a autoridades.
Segundo o Itamaraty, a política de conceder os passaportes a líderes evangélicos busca dar igualdade de tratamento às diferentes religiões, já que líderes católicos recebem o documento também. A gestão de Serra, contudo, já informou que pretende reavaliar as políticas de concessão de passaportes diplomáticos.
Ao mandar suspender o benefício a R. R. Soares e sua mulher, o juiz Tiago Bologna Dias questionou a justificativa que aparece no site do Ministério de que, durante o período imperial, o passaporte diplomático era concedido a líderes católicos e que, por isso, hoje o Brasil concede o benefício a todas as religiões. Para o juiz, a justificativa não se sustenta, pois no período imperial o Brasil não era laico.
"Modificado este princípio fundamental do Estado, a atenção à isonomia se dá com a não concessão do passaporte diplomático a qualquer líder religioso, inclusive os católicos, não a extensão desta esta prática reconhecidamente arcaica e inconstitucional, que ofende a isonomia entre os líderes religiosos e os demais cidadãos", segue o juiz.
O sistema de concessão de passaportes diplomáticos foi alterado em 2011, depois de revelado que os filhos e netos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham o documento mesmo depois da sua saída do governo e de não serem menores de idade, como determinava o decreto sobre o tema. Na época, a legislação dava ao ministro o poder de decidir quem poderia receber o passaporte em casos considerados de interesse nacional, e o então ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, concedeu o documento aos filhos de Lula pouco antes do final de seu governo, em 2010.
A reportagem encaminhou e-mail para a assessoria de R. R Soares e para a Advogacia-Geral da União, que representa a União na ação popular, mas ainda não obteve retorno.

Temer estuda privatizar aeroportos em São Paulo e Rio


O governo estuda privatizar os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), de acordo com o presidente em exercício Michel Temer (PMDB), em entrevista publicada neste domingo (10).


Michel Temer: Embora a ideia não tenha recebido apoio durante o governo de Dilma, Temer ressaltou que não vê, agora, resistência na área econômica.Embora a ideia não tenha recebido apoio durante o governo da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), Temer ressaltou que não vê, agora, resistência na área econômica. "Também não há de minha parte", disse.
privatização dos aeroportos - que têm a rota mais movimentada do país - seria uma alternativa do governo para diminuir o rombo nas contas públicas, que chegará a R$ 139 bilhões em 2017. "O meu desejo é que não aumente (impostos), mas, se houver absoluta necessidade, não tem o que fazer", disse Temer.
A reportagem destaca ainda que há dois modelos em discussão sobre o futuro de Congonhas e Santos Dumont - a venda de controle, o que coloca a Infraero como sócia minoritária; e uma gestão privada dos aeroportos, mas com controle nas mãos da estatal. Nesse último caso, a Infraero teria 51% do capital, mas seriam abertas empresas para gerir os aeroportos.

Cunha pode devolver R$ 300 milhões por envolvimento em corrupção

Procuradoria Geral da República requisitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) devolva quase R$ 300 milhões por seu envolvimento no esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato.
Esse valor vai representar a soma de todo o ressarcimento que Cunha deve pelas três denúncias oferecidas contra o deputado no STF. Segundo o Procurador ainda não sabe o valor real do qual o deputado teria tirado vantagem dos esquemas em que estaria envolvido.
Valor pago pela estadia por Cunha e família: US$ 1.043,40Em duas das denúncias, Cunha já é réu, respondendo a crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. As investigações apuram o pagamento de pelo menos R$ 21,5 milhões em propina para o político. N denúncia mais recente, ainda em sigilo, o procurado Rodrigo Janot cobra uma devolução de R$ 13,7 milhões por danos morais e materiais.
A maior reparação pedida pela Procuradoria será pela propina que Cunha receberia dos contratos de navios-sonda da Petrobras, somando R$ 5 milhões.
O ex-presidente da Câmara disse, por meio da assessoria, que está habituado a "ouvir os esdrúxulos pedidos" do Ministério Público Federal (MPF) contra ele. Cunha refere-se ao pedido do MPF para que ele seja condenado a reparar os cofres públicos em R$ 298,8 milhões. Ele deixou a função de presidente da Casa na semana passada.

Vamos ‪#‎compartilhar está palhaçada


ATENÇÃO AMIGOS E SEGUIDORES que estão subindo a serra da Rodovia  dos Tamoios. A mesma covardia de sempre e agora com o apoio de empresa radar escondido. Observe que o veiculo da empresa Tamoios cuidando do local onde esta instalada a armadilha do governo inescrupuloso.




Guilherme Araújo entrevista o lider social Raimundo do Travessão

Guilherme Araújo entrevista os amigos do salão do Xororo