GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

OS MORADORES DO BAIRRO PORTO NOVO PEDE SOCORRO AO PREFEITO DE CARAGUATATUBA

Fui procurado pela senhora MARIA AUXILIADORA NASCIMENTO DE OLIVEIRA, residente e domiciliada na Rua Francisco de Assis Rosa e Silva, nº 1389 - casa, bairro Porto Novo.
A munícipe informou que os moradores da Rua Francisco de Assis Rosa e Silva entre a Rua Pedro de Araújo Lima e Alameda Fernando de Melo Viana estão passando por maus momentos; segundo a munícipe, basta chover que as águas pluviais e esgoto que retornam da rua invadindo as residências, causando prejuízo matérias a esta munícipe e outros.
Peço ao Secretario Municipal de Obras senhor JOÃO BENAVIDES ALARCON que visite Rua Francisco de Assis Rosa e Silva, nº 1389 - casa, bairro Porto Novo, faça os reparos e solucione os problemas apresentados.


Contato da munícipe denunciante: (12) 38882368 (res.) - (012) 981767150 (cel.) falar com MARIA AUXILIADORA NASCIMENTO DE OLIVEIRA.


Nota de esclarecimento

Boa tarde, amigos.
Há anos o absenteísmo (falta nas consultas) vem aumentando muito em nosso município, hoje em dia ele está em torno de 30%, ou seja, de 10 pacientes marcados, 3 faltam. Para alguns exames o absenteísmo é ainda maior, 33%. Esse número é muito alto e vem ocasionando a demora de consultas e exames.
Por esse motivo houve um corte, por parte do Estado, no número de consultas, exames e procedimentos no AME de Caraguatatuba. Algo totalmente compreensível, pois sempre que existe um absenteísmo grande como o nosso, o Estado corta a verba ou abre vagas para outros municípios. Um exemplo é a cidade de Bananal-SP (370km) que estão vindo a Caraguá para tratamento no AME.

Não é a primeira vez que venho falar sobre esse assunto, mas infelizmente ainda não vimos resultados e estou de fato preocupado. E é por esse motivo que venho aqui, pedir encarecidamente a colaboração de todos vocês, para juntos conseguirmos mais vagas para nossa cidade.
Meu objetivo como Gestor é diminuir o número de faltas pra pedir mais vagas para nossa cidade, então fizemos um projeto facilitando o reagendamento.
Lançamento da campanha “TEMOS UM ENCONTRO MARCADO”.
VAMOS DIVULGAR E COMPARTILHAR.
Obs: Eu vou atualizando para vocês os dados mensais do absenteísmo. Essa essa porcentagem são os munícipes de Caraguatatuba.
- A partir de hoje, vamos colocar esses cartões da foto, nas guias de atendimento.

“Juntos somos mais fortes”

Fonte: 
Juan Lambert

Guilherme Araújo fala explica qual é a função do vereador?

Pensar no papel das funções e ações do cargo de vereador, bem como compreender, em linhas gerais, sobre o processo de sua eleição.

Em tempos de eleição, não faltam promessas. No pleito pelos cargos públicos, sejam eles em esfera municipal, estadual ou federal, o apelo e a tentativa do convencimento por meio de promessas é um dos mecanismos mais usados pelos pré-candidatos. E nessa busca pelo voto, pelo apoio, os pré-candidatos podem se perder em meio às promessas de ações impraticáveis, seja pela complexidade do assunto, seja pela própria limitação das atribuições legais daquele cargo almejado. No entanto, no afã pela vitória, não apenas se fala demais, mas se promete absurdos, como se vê nas eleições para vereador a cada quatro anos. Nesse sentido, conhecer as atribuições e verdadeiras funções do cargo legislativo municipal é fundamental não apenas aos que almejam ocupar tais cargos, mas principalmente para os eleitores, os quais munidos de algumas noções facilmente poderão identificar falácias, mentiras e uma sorte de discursos eleitoreiros absolutamente descolados da realidade.
           
Mas, o que faz o vereador? Enquanto agente político, ele faz parte do poder legislativo, sendo eleito por meio de eleições diretas e, dessa forma, escolhido pela população para ser seu representante. Esta noção de representante da sociedade está entre as noções mais caras dentre suas funções, pois as demandas sociais, os interesses da coletividade e dos grupos devem ser objeto de análise dos vereadores e de seus assessores na elaboração de projetos de leis, os quais devem ser submetidos ao voto da assembléia (câmara municipal). Dessa forma, são responsáveis pela elaboração, discussão e votação de leis para a municipalidade, propondo-se benfeitorias, obras e serviços para o bem-estar da vida da população em geral. Os vereadores, dentre outras funções, também são responsáveis pela fiscalização das ações tomadas pelo poder executivo, isto é, pelo prefeito, cabendo-lhes a responsabilidade de acompanhar a administração municipal, principalmente no tocante ao cumprimento da lei e da boa aplicação e gestão do erário, ou seja, do dinheiro público.
           
Quanto à dinâmica das discussões e votações nas sessões, os vereadores organizam-se entre partidos que são considerados da base do governo (não apenas aquele do qual o prefeito faz parte, mas também outros que aderem ao modelo de governo da atual gestão) e os que são considerados de oposição. Vale dizer que o fato de um vereador ser da oposição não significa que ele sempre se posicionará contra as medidas propostas pelo prefeito ou pelos partidos de base. O contrário também é verdadeiro, uma vez que a base poderá não aprovar alguma medida do poder executivo. O que se espera, pelo menos em tese, é que o posicionamento dos parlamentares sempre seja pautado pelo interesse da coletividade (isto é, pela racionalidade na análise dos projetos), e não apenas em termos partidários, da disputa política.
           
As características gerais do processo de eleição dos vereadores também devem ser compreendidas. Diferentemente dos candidatos ao cargo executivo de prefeito, os quais são considerados candidatos majoritários, os interessados nos cargos de vereador são candidatos proporcionais. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na eleição para os cargos proporcionais não são eleitos, necessariamente, os candidatos que conseguem obter a maioria dos votos. Depende-se de cálculos específicos, os quocientes eleitoral e partidário, conforme determina o Código Eleitoral brasileiro. O quociente eleitoral trata-se do resultado da divisão do número de votos válidos no pleito (todos os votos contabilizados excluídos brancos e nulos) pelo total de lugares a preencher em cada parlamento, isto é, em cada câmara municipal, no caso de vereadores. Após a realização do quociente eleitoral (número de votos por cadeira do legislativo), calcula-se o quociente partidário, o qual determinará a quantidade de candidatos que cada partido ou coligação terá na câmara. Para este cálculo, divide-se o número de votos que cada partido/coligação obteve pelo quociente eleitoral. Assim, como aponta o TSE, quanto mais votos as legendas conseguirem, maior será o número de cargos destinados a elas. Os cargos devem ser preenchidos pelos candidatos mais votados de partido ou coligação, até o número apontado pelo quociente partidário. Por isso, muitas vezes, estranha-se por que algum candidato com certa notoriedade ou visibilidade mais destacada (muito bem votado) não tenha conseguido se eleger, em detrimento de outro, menos conhecido e menos votado. A resposta poderia estar no fato de que o primeiro (embora mais votado) seria de um partido e coligação que não alcançou o quociente eleitoral, diferentemente do segundo que, por conta de sua coligação, foi “puxado” para dentro, sendo eleito.
           
Ainda segundo o TSE, para as eleições do próximo de outubro de 2016, registra-se que o número de interessados é de quase 30 (trinta) vezes o de vagas. Infelizmente, o crescimento do número de candidaturas por todo o Brasil talvez seja um indicador de como muitas pessoas são atraídas à vida política menos por engajamento e conscientização que por interesses escusos e de promoção pessoal. Se por um lado faz parte da realidade brasileira um maior amadurecimento político da sociedade, o fortalecimento da democracia, bem como um processo eleitoral moderno copiado pelo mundo afora (quando pensamos nas urnas eletrônicas), pelo outro, ainda existem indivíduos que vêem na política a possibilidade da ascensão econômica e do prestígio social, distanciando-se dos verdadeiros propósitos da vida pública.

Obviamente, as generalizações são sempre equivocadas e por isso é certo ponderar que existem muitos candidatos sérios e comprometidos. No entanto, a história da política brasileira confirma a existência permanente de políticos de ocasião, oportunistas e de caráter duvidoso. Estes, na ânsia da realização de seu projeto pessoal de carreira política, acabam prometendo até mesmo fazer chover. Daí a necessidade do desenvolvimento de uma consciência política cada vez mais apurada e aguçada, pronta para descartar o voto nestes indivíduos e para confirmar o apoio aos que realmente desejam uma cidade melhor para todos. Por isso, votemos conscientes.


Guilherme Araújo, jornalista MTB nº 70157