GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 19 de março de 2016

Marina Silva bate Aécio e Lula nas eleições presidenciais de 2018, diz Datafolha

De olho em 2018: Marina está à frente de Aécio e Lula

A dois anos e meio das próximas eleições presidenciais, pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (19) mostra Marina Silva (Rede Sustentabilidade) como favorita neste cenário de crise política.
Ela tem entre 21% e 24% das intenções de votos, segundo texto da Folha que não detalha os percentuais de todos os candidatos apresentados aos entrevistados.
O cenário mais disputado tem Marina, com 21%Aécio Neves (PSDB), com 19%, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 17%.
Como a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, os três estão empatados tecnicamente, ainda que numericamente Marina e Aécio estejam na frente de Lula.
Nos cenários contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o senador José Serra (PSDB), Lula fica em segundo lugar, atrás apenas de Marina.
De acordo com o Datafolha, Aécio é quem mais perdeu nas simulações: ele caiu de 24% das intenções de voto, em fevereiro, para 19% agora.
Os manifestantes que lotaram as ruas no domingo, 13 de Março, encampavam principalmente a bandeira do combate à corrupção.
Apesar de ter o PT, Lula e Dilma Rousseff como principais alvos, os manifestantes hostilizaram Alckmin e Aécio, em São Paulo, e bradaram contra os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha (PMDB) e Renan Calheiros (PMDB), respectivamente, em várias partes do País.
A pesquisa foi feita nos dias 17 e 18 de março. No total, 2.794 eleitores foram ouvidos pelo Datafolha em 171 municípios brasileiros.

Marina Cowgirl

OAB declara apoio ao impeachment de Dilma e repudia abusos do MP

Na foto, o presidente da OAB, Claudio Lamachia, durante coletiva de imprensa

O Conselho Federal da OAB decidiu nesta sexta (18) apoiar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff por 26 votos a 2.
Todas as bancadas estaduais apoiaram o afastamento da presidente. Os votos contrários vieram do estado do Pará e do ex-presidente da OAB Marcelo Lavenère, que é membro honorário vitalício.
Lavenère foi o autor do pedido formal de impeachment por crime de responsabilidade que tirou Fernando Collor do poder em 29 de setembro de 1992.
Após a decisão, cabe à OAB decidir se deve apoiar o pedido de impeachment em análise na Câmara dos Deputados ou apresentar um novo pedido de impeachment ao Congresso.
No relatório que motivou a decisão, o advogado Erick Venâncio aponta que Dilma teria cometido crimes de responsabilidade ao interferir na Operação Lava Jato, de acordo com delação de Delcídio do Amaral, e ao executar as pedaladas fiscais.
Grampos
O conselho da OAB também se manifestou a respeito de grampos em ligações de advogados de defesa da Lava Jato.
“A OAB considera absolutamente ilegais as interceptações telefônicas de advogados com clientes. Nós vamos apurar isso também. Porque nós entendemos que temos que combater o crime, mas para isso não podemos cometer outro crime. A OAB vai apurar todas as interceptações que envolvam escritórios da advocacia ou advogados que tenham tido as suas conversas com seus clientes em algum momento interceptadas”, disse o presidente da instituição, Claudio Lamachia.
A Ordem também reforçou o repúdio a atitudes do Ministério Público e do juiz Sérgio Moro que violem o direito de defesa dos investigados da Operação Lava Jato.
Eles criaram uma comissão que irá analisar cada caso e definir sobre as medidas judiciais cabíveis, inclusive com a possibilidade de representações no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho Nacional do Ministério Público.

Apoio a impeachment de Dilma avança para 68%, aponta Datafolha

Datafolha destaca que o apoio ao processo de impeachment de Dilma subiu de 60% em fevereiro para 68% em março (Wilson Dias/Agência Brasil)

Os recentes escândalos em torno do Palácio do Planalto teriam determinado a queda do apoio popular à presidente Dilma Rousseff, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (19).

O levantamento destaca que o apoio ao processo de impeachment da petista subiu de 60% em fevereiro para 68% em março.
No mesmo sentido, o porcentual de eleitores que acreditam que a presidente deveria renunciar também aumentou. No total, 65% dos entrevistados acreditam que Dilma deveria renunciar, ante 58% da leitura feita em fevereiro.

De acordo com a pesquisa, o porcentual dos eleitores que são contrário ao impedimento da presidente passou de 33% para 27%. A reprovação do governo voltou a crescer na leitura mais recente. No total, 69% avaliam sua administração como ruim ou péssima.

A pesquisa apontou também que o porcentual de pessoas que acreditam na destituição da presidente do comando do Planalto está maior. Em fevereiro, 60% dos eleitores não acreditavam que Dilma seriam afastada. Hoje, 47% tem a mesma opinião.

Rejeição recorde de Lula

Alvo de investigações por suposta ligação com esquema de corrupção, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viu sua taxa de rejeição chegar a a um patamar recorde (57%). Antes disso, sua pior avaliação era de 40% e foi registrada em setembro de 1994, quando ele disputava a corrida presidencial com Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.

Ainda assim, o Datafolha mostra que Lula ainda é o mais citado quando os entrevistados são indagados sobre quem foi o melhor presidente que o país já teve. No total, 35% das pessoas o classificaram dessa maneira.

O instituto Datafolha ouviu 2.794 eleitores em 171 municípios de todo o país entre os dias 17 e 18 de março.

"Mentiroso e machista", diz Marta Suplicy sobre grampo de Lula




A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) considerou "mentiroso e machista" o grampo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironiza as vaias recebidas pela ex-petista no protesto a favor do impeachment, no último domingo, na avenida Paulista.

Como destaca a Folha de S. Paulo, no diálogo de Lula com o então ministro Jaques Wagner, o ex-presidente diz que a senadora "teve que se trancar na Fies. Foi chamada de puta, vagabunda, vira-casaca". Wagner responde: "É bom pra nega aprender".

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador mineiro Aécio Neves, ambos do PSDB, também foram vaiados no protesto do último domingo (13). No entanto, a senadora divulgou nota afirmando que não foi vaiada.

Marta considerou o conteúdo das conversas "deplorável" e disse que concorda com as declarações do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello de que classificou as falas como "ofensivas e grosseiras. Uma reação torpe e indigna".

As chamadas telefônicas entre Lula e Wagner foram reveladas após o fim do sigilo decidido pelo juiz Sergio Moro, em Curitiba, decretado nesta quarta-feira (16), no âmbito das investigações da Operação Lava Jato.

Xuxa faz críticas ao governo e ao PT e pede: 'Não falem mal da Globo'

Xuxa faz críticas ao governo e ao PT e pede: 'Não falem mal da Globo', nesta sexta-feira, 18 de março de 2016

Comentário da apresentadora foi reprovado por internauta: 'Sempre esteve na casa grande e nunca na senzala'.
Xuxa resolveu se manifestar sobre a crise política no Brasil, assim como fizeram outros famosos, que criticaram a posse de Lula como ministro da Casa Civil, suspensa minutos depois graças à liminar do juiz Itagiba Catta Preta Neto. Ao falar da situação do país em seu Facebook, a apresentadora da Record defendeu a TV Globo das acusações de alguns internautas, de que a antiga emissora da loira não é imparcial na divulgação das notícias. Ela, que passou a aceitar opiniões para ter melhorar a audiência do "Programa Xuxa Meneghel", ainda usou o termo "xiita" (integrantes de uma vertente do Islamismo) para se referir a radicais e extremistas políticos.
"Meu Deus, vamos deixar partidos de lado, não sejam petistas, vermelhos... Vamos ser verde e amarelo! Não queremos esmolas, queremos saúde e escola. Sou roubada diariamente e por isso sou chamada de coxinha, e quem não é chamado assim também é roubado e enganado... Não sejam xiitas, não falem mal da Globo porque está passando a informação... É nojento, é vergonhoso! Por favor, antes de qualquer coisa, parem, pensem... Não podemos mais nos calar, estou cansada de ser roubada, estou com vergonha!", escreveu Xuxa, que já desabafou sobre rugas e envelhecimento em seu programa.
A mãe de Sasha recebeu apoio de muitos internautas, mas também recebeu comentários negativos. Um dos seguidores de Xuxa escreveu: "Sabe por que as suas bandeiras jamais serão vermelhas? Porque vocês não deram o sangue na ditadura militar para conquistar a democracia! Porque vocês sempre estiveram na casa grande e nunca na senzala! Porque vocês não são assassinados nas favelas todos os dias! Porque vocês nunca morreram de fome nesse país! Enquanto o nosso sangue manchar o chão das fábricas, dos campos e das periferias, lutaremos para construir um país soberano, democrático e socialista! Não vai ter golpe! Democracia!".
A apresentadora, que já ameaçou banir internautas de suas redes sociais em outra ocasião, respondeu: "Pago muito imposto e sou roubada diariamente... Não faço parte desse passado, você tem razão! Faço parte desse presente vergonhoso".

Procuradores revelam que Janot deu aval para liberar gravações de Lula



O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deu o aval para a suspensão do sigilo dos áudios da investigação que envolve o ex-presidente Lula. O fato foi confirmado pelo procuradores da Lava-Jato em Curitiba que eles ligaram para Janot pedindo autorização para o procedimento. Os procuradores dizem que informaram a Janot que as gravações envolviam o ex-presidente e pessoas ligadas a ele.
A própria Procuradoria Geral da República confirmou que Janot sabia da existência dos áudios e tinha conhecimento que poderia envolver pessoas com foro privilegiado. O diálogo entre ele e procuradores de Curitiba ocorreu, segundo a Folha de S. Paulo, antes de a Polícia Federal anexar os áudios da gravação da conversa entre Lula e a presidente Dilma Rousseff, na qual ela fala sobre o envio do documento de posse na Casa Civil e afirma que deveria ser usado apenas em caso de necessidade.

Ministro da Justiça alerta que trocará equipe da PF se houver vazamento



O novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, avisou que vai trocar a equipe inteira de uma investigação em caso de vazamento de informações. Em entrevista ele nega querer influenciar na Operação Lava Jato, da qual a Polícia Federal é parte central.
"Cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Não preciso ter prova. A Polícia Federal está sob nossa supervisão", afirmou o ministro, em entrevista à publicação, um dia depois de tomar posse no governo.
A postura do novo ministro agrada a cúpula do PT. O ex-presidente Lula, por exemplo, sempre criticou o antecessor de Aragão, o hoje advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, por não "controlar a Polícia Federal".
Aragão chamou de "extorsão" o método com que as delações premiadas são negociadas na Lava Jato.