GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Xiii... Paulo Gustavo causa confusão em desfile da Viradouro

Paulo Gustavo passou por momentos de tensão durante desfile da Viradouro, na noite do último domingo (15), no Rio de Janeiro.
Tudo porque o humorista teria se empolgado e ultrapassado o limite estabelecido para a ala da Diretoria passar pela Avenida.
FAMOSIDADES
Foi aí que um membro da agremiação de Niterói teria repreendido o ator e pedido para que ele retornasse ao local determinado.
O artista, contudo, não teria gostado de ser chamado a atenção e teria discutido com o rapaz.

Morre Zé do Rancho, avô de Sandy e Júnior, aos 87 anos

Aos 87 anos, João Izidoro Pereira, conhecido como Zé do Rancho, faleceu no último domingo (15), em São José do Rio Preto, São Paulo. O cantor é pai de Noely, mãe de Sandy e Júnior.
“É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de João Izidoro Pereira, conhecido em artes como Zé do Rancho, na tarde deste domingo, dia 15, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Aos 87 anos, o cantor e compositor deixa três filhos, cinco netos e três bisnetos. A família agradece todo carinho e apoio neste momento de muita tristeza e dor”, informou a assessoria do artista.
Uma das composições mais famosas do artista é "Abra a porta Mariquinha". Antes dos netos gravarem, o próprio músico gravou uma versão com Mariazinha. 
FAMOSIDADES

Deborah Secco de biquíni toma banho de mar em Fernando de Noronha:'Meu Carnaval

Deborah Secco optou por passar o Carnaval longe dos desfiles. A atriz postou foto curtindo, de biquíni, o mar de Fernando de Noronha: 'Meu Carnaval'

Deborah Secco não quis saber de folia esse ano. A atriz que já acabou de gravar sua participação na novela "Boogie Oogie", na qual vive a aeromoça Inês, viajou para o arquipélago de Fernando de Noronha.
Nesta segunda, a estrela compartilhou uma foto em sua conta de Instagram. Na foto, Deborah aparece de biquíni ao mergulhar no mar paradisíaco. "Paraíso!! Não vivo sem Noronha. Meu Carnaval!!!", escreveu a atriz na legenda.
A boa forma rendeu vários comentários por parte de seus seguidores. Eles deixaram elogios como "perfeita", "linda", "sereia" e "que corpo maravilhoso". As medidas em dia são vistas com frequência. Afinal, Deborah não dispensa um dia nas praias do Rio sempre que consegue uma brecha em sua agenda.
Atriz será heroína da novela das onze
Mal acabou de gravar a trama das seis da Globo, e Deborah já vai começar a se dedicar a "Verdades Secretas", novela das onze escrita por Walcyr Carrasco. Na trama, a atriz vai ter um papel de destaque, pois será a mulher mal cuidada e envelhecida precocemente devido aos maus tratos sofridos do marido.
Além desse trama, ela será traída pela filha, interpretada pela estreante Camila Queiroz. A ninfeta vai roubar da própria mãe o namorado, vivido por Rodrigo Lombardi, com quem irá protagonizar cenas quentes.
Surfista é apontado como novo affair de Deborah
Solteira desde que terminou seu relacionamento com Bruno Torres, a atriz, de acordo com a coluna "Retratos da Vida", do jornal "Extra", já tem um novo amor. De acordo com a publicação, a artista de 35 anos engatou namoro com o surfista Hugo Moura. Natual da Bahia, o rapaz tem 24 anos e já teria sido apresentado à Silvia, mãe de Deborah.
Porém, a eterna Íris da novela "Laços de Família", negou o relacionamento: "Estou solteira, quando eu estiver namorando, aviso". E durante participação no programa "Domingão do Faustão", ela fez brincadeira ao citar sua solteirice.
"Bárbara casou, então acho que a gente precisa lançar o 'Deborah procura um marido'! Eu é que virei a encalhada da família", contou ao se referir à irmã.
Deborah Secco foi elogiada em razão da boa forma. 'Sereia' foi um dos comentários deixados na conta de Instagram da atriz
Deborah Secco sempre que pode vai às praias do Rio
Deborah Secco está com as medidas em dia
Deborah Secco já deixou a novela 'Boogie Oogie', na qual vivia a aeromoça Inês
Deborah Secco está confirmada no elenco de 'Verdades Secretas'

Doações são fruto de corrupção, diz criador da Ficha Limpa

O intricado sistema de desvios de recursos da Petrobras para supostamente irrigar campanhas políticas revelado pela Operação Lava Jato é, na verdade, um padrão perpetuado em outros esquemas de corrupção espalhados pelo Brasil.
Esta é a constatação que o juiz da comarca de João Lisboa (MA),  Márlon Reis, chegou após entrevistar mais de 100 políticos e pessoas ligadas a campanhas eleitorais.
“O próprio contrato [da obra] já nasce levando-se em conta a condição de que parte do dinheiro que, na origem é público, volte para a campanha”, afirma Reis em entrevista a EXAME.com. Fato que, segundo ele, coloca até as doações legais sob suspeita.
Conhecido por ser um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, Reis defende o fim do financiamento privado de campanhas. “Precisamos tirar o dinheiro das eleições", diz. Para ele, a proposta – que é apoiada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha - de incluir as doações empresariais na Constituição "trata-se de um golpe". 
Reis foi o primeiro juiz no Brasil a exigir a divulgação dos nomes de doadores de campanha antes da realização do pleito. A norma, depois, foi assimilada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Especializado em Sociologia Jurídica e Instituições Políticas pela Universidade de Zaragoza, na Espanha, o juiz é um dos fundadores do do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. No ano passado, lançou o livro "O Nobre Deputado" (Editora Leya) que compila os resultados de suas investigações sobre corrupção no Brasil. 
O teor do discurso  do magistrado, contudo, não agradou o então presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves, que encaminhou uma representação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra Reis com um pedido de punição disciplinar. O processo foi arquivado. 
Veja trechos da entrevista que ele concedeu a EXAME.com por telefone. 
EXAME.com: O que as investigações da Operação Lava Jato revelam sobre como nasce e se perpetua um político corrupto?
Marlon Reis: Entrevistei várias pessoas do cenário político e todas, unanimemente, disseram que o financiamento [de campanha] é uma antecipação de algo que tem que voltar multiplicado para os financiadores. Esta é uma das formas.
A outra é inversa: o dinheiro público é transferido para os financiadores através de contratos ilícitos e superfaturados. Depois, uma parte deste dinheiro volta para a campanha. A Operação Lava Jato mostra exatamente este padrão.
<p>Em entrevista a EXAME.com, Márlon Reis, um dos idealizadores da Ficha Limpa, descreve como a corrupção nasce, cresce e se perpetua no Brasil.</p>
Muitos [entrevistados] afirmaram que o dinheiro que é apresentado como doação empresarial é, muitas vezes, dinheiro público que chega às campanhas apenas intermediado pelas empresas na forma de contratos fraudulentos.
O senhor está querendo dizer que até as doações legais podem estar ligadas à corrupção?
Exatamente. Não é à toa que os maiores doadores [das eleições] são empresas que mantém contratos com o poder público. Isso coloca a doação legal sob suspeita. O próprio contrato já nasce levando-se em conta a condição de que parte do dinheiro, que na origem é público, volte para a campanha.
O que torna isso possível?
Os contratos são feitos com empresas que participam do jogo político através de licitações dirigidas ou de ações governamentais que inviabilizam a participação de outras empresas. Dessa forma, se reduz drasticamente o número de pessoas que participam do processo de movimentação de recursos.
O desvio acontece de duas formas. Ou pelo superfaturamento da obra – em que pagam pelo serviço mais do que deveria ser cobrado com o objetivo de destinar o percentual excedente aos políticos envolvidos - ou então realiza-se a construção de maneira inferior ao que foi contratado para permitir a economia de dinheiro que vai irrigar as campanhas eleitorais.
Em seu livro o senhor afirma que o pagamento das campanhas também é feito por meio de agiotagem. Isso torna o sistema mais perverso?
Isso é regra para as eleições para prefeito e está se generalizando pelo país. É alarmante porque os agiotas têm disponível a quantidade de dinheiro que o candidato quiser, não há limite. É certeza da vitória.
O pagamento é cruel porque depois haverá o pacto da administração pública durante todo o mandato. É comum até que os agiotas indiquem os nomes da comissão permanente de licitação e do secretário de finanças ou tesoureiro do município para faturar durante os quatro anos.
E tem outra coisa: eles não querem o pagamento principal, aceitam apenas juros extorquidos de 10 a 20% ao mês que são pagos durante todos os quatro anos de mandato. Isso é perverso.
Como o atual sistema político favorece este cenário?
Em primeiro lugar com o modelo de financiamento de campanhas que obriga o candidato a buscar cada vez mais dinheiro.
Por que é preciso captar cada vez mais dinheiro?
O apoio político, via de regra, é obtido a partir de pagamentos. Paga-se para lideranças locais direcionarem os votos de pessoas sem cultura política do ponto de vista eleitoral. Por um certo preço se combina quantos votos aquela liderança trará.
Eles chamam isso de [pagamento] de estrutura de campanha. Mas a prova de que é um suborno é que eles [os líderes locais] fazem isso com quem dá mais dinheiro. Se o candidato não tiver, o líder vai apoiar outro que tenha. De tal forma que, na verdade, se trata de um leilão que cresce assustadoramente a cada eleição. Por isso, se desvia tanto [dinheiro] no Brasil.
Quem são esses líderes locais?
São vereadores, prefeitos, ex-prefeitos, presidentes de associação ou sindicatos e até lideranças religiosas. Eles atuam o tempo todo como patronos - ajudando as pessoas a resolver problemas pessoais e burocráticos.
Eles estabelecem uma relação de vínculo coronelista que traz a certeza de que os votos virão depois. Os cabos eleitorais são conhecidos no meio político. Os candidatos sabem onde eles estão, quem são e quanto custam. Isso não é oculto no meio político, é escancarado e bem normal.
É um novo tipo de coronelismo?
É o mesmo coronelismo que teimou em chegar até o século 21. Precisamos tirar o dinheiro das eleições justamente para mudar a lógica. A lógica hoje é pagou, levou. O sistema eleitoral atual é uma parteira de escândalos. Se não quebrarmos isso não tem como combatermos a corrupção.
Como o senhor avalia a proposta de reforma política que é defendida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha? 
Trata-se de um golpe. É um golpe que objetiva fulminar a Constituição de 1988 em pontos que ela mais acertou. Enquanto a Operação Lava Jato escancara o quanto perniciosa é a relação entre empresas que contratam com o governo e campanhas, essas pessoas querem constitucionalizar esta relação que é por natureza corrupta.
Na sua opinião, qual é a reforma política que o Brasil precisa?
Primeiro, nós precisamos de eleições baratas, transparentes, e em que qualquer pessoa possa participar dispondo ou não de recursos pessoais ou de um grande doador.
Por isso, defendemos um financiamento misto, em parte público e em parte proveniente de pequenas doações feitas por pessoas físicas até o limite de 700 reais com divulgação em tempo real pela internet. Que se escancare as contas dos políticos para qualquer um poder comparar o que está acontecendo na campanha com o que está sendo declarado perante a Justiça Eleitoral.
Do ponto de vista do sistema eleitoral, nós lutamos pela manutenção do sistema proporcional, mas com alterações. Sugerimos um modelo de dois turnos. No primeiro, se vota no partido e no segundo, se vota no candidato para preencher as vagas conquistadas pelo partido. Com isso, nós vamos enfatizar o programa dos partidos e não haverá a possibilidade de candidato arrastar votos para outro.
Qual é o impacto de todas essas distorções – como compra de apoio político e desvios de dinheiro - para a democracia?
O voto de opinião está diminuindo no Brasil e está ganhando força este voto mercenário. A Câmara dos Deputados eleita no ano passado teve uma visível queda de qualidade na sua composição. Eu arriscaria dizer que temos a pior composição da Câmara da História.
Representantes eleitos com voto de opinião são uma minoria. A grande maioria é de pessoas bancadas pelas grandes corporações – inclusive por essas que estão sendo alvo de investigação que foram as maiores financiadoras das eleições de 2014.
O senhor fala isso baseado no fato de que as eleições 2014 foram as mais caras da história?
Exatamente. Os eleitos são os que arcaram mais.
No ano passado, o senhor disse uma coisa até mais branda do que agora em uma entrevista e foi processado pela Câmara dos Deputados. Em que pé está este caso?
No começo de dezembro do ano passado, esta representação contra mim na Câmara dos Deputados foi arquivada por que o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão entendeu que eu exerci o meu direito à liberdade de expressão.
O Parlamento deveria ter investigado o que eu estava dizendo. Em lugar disso, o [então] presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves decidiu tentar me perseguir.
A Lei da Ficha Limpa já foi aplicada em duas eleições até agora. Qual é saldo?
O saldo é totalmente positivo. Uma questão preocupante para mim diz respeito à qualidade dos votos dos Tribunais de Contas. Hoje, eles têm muito mais poder por causa da Lei da Ficha Limpa, mas precisam ser aprimorados.
Eles são compostos hegemonicamente por políticos que foram derrotados e que ganham o cargo como prêmio de consolação. Isso é evidente e aviltante. O Tribunal de Contas também não tem controle interno. Não faz sentido um órgão sem controle em se tratando de uma democracia.
O que deu errado no caso do deputado Paulo Maluf que, apesar de condenado por improbidade administrativa, pode assumir novo mandato? 
O que deu errado foi a composição do TSE. O mesmo TSE que havia dito que ele era inelegível, depois, em outro julgamento, mudando apenas um membro da Corte, entendeu que ele passava a ser elegível, o que mostra que a questão é puramente valorativa. Não é uma falha que possa ser imputada à lei, e sim a maneira como as pessoas querem aplicá-la. 

Restaurante de Eike Batista pega fogo no Rio de Janeiro

Um incêndio atingiu o restaurante chinês Mr. Lam, fundado pelo empresário Eike Batista, na Lagoa (zona sul). Bombeiros do Humaitá foram acionados às 9h25 e controlaram o fogo.

<p>Bombeiros foram chamados para conter incêndio no restaurante chinês Mr. Lam, na Lagoa.</p>

Não há informações sobre vítimas. Criado por Eike Batista em parceria com o chef chinês Sik Chung Lam, o restaurante é um dos mais caros e sofisticados do Rio e fica de frente para a Lagoa Rodrigo de Freitas. 
Também nesta manhã a Polícia Federal esteve na casa da ex-modelo Luma de Oliveira, ex-mulher de Eike, no Jardim Botânico (zona sul), e apreendeu três carros e outros bens como garantia de pagamento de dívidas da empresa de Eike. 
É a terceira operação da Polícia Federal em busca de bens da família. As ações foram determinadas pela Justiça para assegurar pagamento de indenizações, se Eike for condenado por crimes contra o mercado financeiro. 


Infidelidade causa destruição de um Audi R8 Fotos do carro danificado após a vingança da esposa foram divulgadas em uma rede social nos EUA

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://brasil.estadao.com.br/noticias/rio-de-janeiro,salgueiro-e-mocidade-empolgam-no-1-dia-de-desfiles-no-rio,1635144Audi R8 ficou danificado por dentro e por fora - Reprodução

Um caso de traição não acabou nada bem para um Audi R8 nos Estados Unidos. Fotos do esportivo todo destruído foram divulgadas em uma rede social de forma anônima, com a explicação de que os estragos no carro foram feitos por uma mulher enfurecida após descobrir um relacionamento de seu marido fora do casamento. 
Faróis, lanternas e carroceria foram danificados, e a pintura foi toda riscada, com alguns dizeres sem sentido e alguns cifrões, em uma mensagem que parece dizer que o marido só pensa em dinheiro e não nos sentimentos de sua esposa. Até mesmo o logo da Audi na traseira foi alvo de uma certeira marretada - uma das argolas está no banco do motorista.
No interior, o estrago foi igualmente duro. Os assentos de couro foram cortadas, os sistemas de entretenimento e informação foram retirados e os mostradores foram destruídos. Fios elétricos também estão penduradas no teto para completar a bagunça generalizada. 

Rio estuda implantar usina de dessalinização contra crise da água

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), revelou nesta quinta-feira que o Estado está avaliando a construção de uma usina de dessalinização na região metropolitana para suprir um eventual colapso no sistema de abastecimento de água. Pezão afirmou que uma equipe já está levantando custos e que a ideia é construir a usina com apoio da iniciativa privada. Se o projeto for adiante, a usina seria capaz de abastecer um milhão de pessoas, disse o governador.
"Ontem (quarta-feira) eu estive com técnicos espanhóis, pedi um custo que a gente quer deixar como reserva - estou anunciando até em primeira mão - numa usina de dessalinização na zona oeste do Rio, perto das empresas", declarou Pezão, logo após participar de um evento na sede do Comitê Rio.
O governador não falou em valores. "Eu pedi custos, vi e gostei. É um grande grupo espanhol. Eles estão levantando esses custos para me apresentar em 15 dias", destacou. "Eu achei muito viável. É custo maior, mas já baixou muito. São preços que já são 1/3 do que eram dez anos atrás". Segundo ele, a empresa já atua em projetos semelhantes em 25 países, entre os quais Cingapura, no Catar e na Espanha.
Segundo Pezão, a usina seria utilizada em última necessidade. "Ficaria como uma termelétrica, se precisar a gente abastece um milhão de pessoas. Quero fazer um teste, pedir os custos. Quero fazer uma PPP na zona oeste, junto com as empresas, e dependendo do custo fazer uma em São Gonçalo (cidade do Grande Rio), perto da região aqui", afirmou o governador.Ainda de acordo com o governador, a população do Rio está atenta ao problema do desabastecimento de água e vem colaborando, mas o governo fluminense ampliará as campanhas para a economia de recursos hídricos.
"A gente quer sempre reduzir, ficar alertando. A gente já vem fazendo campanhas e a população está consciente. A gente não tem a utopia de que os 16,4 milhões de cariocas e fluminenses sejam todos iguais, mas vamos intensificar muito", disse.  "Vou pedir para o secretário de Educação, de Meio-Ambiente, fazer uma grande campanha nas escolas. É um processo permanente. Estão aí os sinais da natureza de que o clima está mudando."

Por engano, Justiça Federal divulga delação que envolve deputado do PP

A Justiça Federal em Curitiba divulgou hoje (12), por engano, um depoimento de delação premiada do doleiro Alberto Youssef no qual um deputado federal chamado Luis Fernando, do PP, é citado. O doleiro não precisou de quem se trata. Na Câmara dos Deputados, o único parlamentar com o mesmo nome é Luiz Fernando Faria (PP-MG).
Sérgio Moro (Divulgação/CNJ)
As declarações devem ser analisadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Corte responsável por julgar fatos que envolvem autoridades com prerrogativa de foro, como  parlamentares.
O erro foi reconhecido pelo juiz federal Sérgio Moro, que autorizou a divulgação dos depoimentos de Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, mas somente em relação a declarações que envolvem pessoas que não têm foro privilegiado.
"Observo que, por lapso, foi disponibilizado, entre os depoimentos enviados a este juízo como sendo de sua competência, um no qual há referência a um parlamentar federal. Então, corrigindo o erro, anote a secretaria sigilo sobre o referido documento, já que submetido à competência do STF", disse o juiz.
No depoimento, Alberto Youssef disse que , entre 2010 ou 2011,  os vencedores da licitação para as obras de terraplanagem da Refinaria Premium I, da Petrobras, no Maranhão, foram acertados mediante pagamento de propina.
Segundo Youssef, a Fidens Engenharia foi contratada "devido a uma ingerência pessoal do deputado federal Luis Fernando do PP junto a Paulo Roberto Costa". Segundo o doleiro, a informação foi repassada a ele pelo ex-diretor.
A Fidens é uma das 23  empresas que estão proibidas de assinar contratos temporariamente com a Petrobras. De acordo com a empresa,  todos os contratos com a estatal foram firmados "com a mais absoluta competividade e lisura".
Agência Brasil tentou entrar em contato com o deputado Luiz Fernando Faria, mas ninguém atendeu aos telefonemas no gabinete na Câmara dos Deputados e no escritório politico em Minas Gerais.
*Colaborou Marcelo Brandão

Após nomear 19 parentes, governadora de RR dá cargo a ex-deputado barrado pela Ficha Limpa

Após nomear 19 parentes, governadora de RR dá cargo a ex-deputado barrado pela Ficha Limpa
Passado o controverso episódio da nomeação de 19 parentes em secretarias, a governadora de Roraima, Suely Campos (PP), resolveu dar uma força a um correligionário encrencado João Pizzolatti (PP), ex-deputado de Santa Catarina, que teve sua candidatura negada por ter sido condenado por improbidade. 
Segundo coluna Radar, da Veja, Suely ressuscitou a Secretaria Extraordinária de Articulação Institucional e Promoção de Investimentos, desativada desde 2010, e colocou nas mãos de Pizzolatti, que teve sua candidatura foi barrada pela Lei da Ficha Limpa em 2014.
Ele está também entre os políticos implicados por Paulo Roberto Costa em sua delação premiada e foi flagrado por câmeras de segurança fazendo visitas ao doleiro Alberto Yousseff. 
Após nomear 19 parentes, governadora de RR dá cargo a ex-deputado barrado pela Ficha Limpa (Divulgação)
Governadora de Roraima diz que é "normal" nomeação de parentes

Com uma cadeira vazia, sessão do STF tem constrangimento por falta de quórum

Com uma cadeira vazia desde julho, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem tido dificuldade para completar o quórum necessário para julgar questões constitucionais. Nesta quinta-feira, 12, os sete ministros presentes no início da sessão passaram por um constrangimento. Com três ministros ausentes, os julgamentos não puderam começar no horário por ausência de quórum mínimo.
A abertura dos trabalhos aconteceu por volta das 14h25, presidida interinamente pela ministra Cármen Lúcia. A vice-presidente da Corte é conhecida pela pontualidade para abrir as sessões - marcadas para as 14h - na ausência do presidente, Ricardo Lewandowski. Após sentarem em suas cadeiras para o início da sessão plenária, os ministros permaneceram em silêncio. 
Cármen Lúcia explicou que o ministro Dias Toffoli tivera um imprevisto, mas estava a caminho do tribunal. Sua presença era indispensável para completar o quórum de oito ministros e iniciar os julgamentos. Os colegas, então, deveriam aguardar sua chegada. 
O ministro Marco Aurélio, cotidianamente o primeiro a chegar para as sessões, reclamou da demora. "Passados 15 minutos, eu vou me retirar", disse. Cármen Lúcia avisou que Toffoli já entrava no Tribunal e então o ministro aceitou aguardar. 
Lewandowski viajou para a Itália, em compromisso oficial, e o ministro Gilmar Mendes também cumpria agenda profissional fora de Brasília.
<p>Sessão desta quinta-feira demorou quase 40 minutos para começar devido a falta de quórum; já faz sete meses que Joaquim Barbosa saiu e ainda não foi substituído.</p>
Toffoli chegou por volta das 14h40, quando os ministros então passaram a analisar uma ação direta de inconstitucionalidade. Entre o início da sessão e a chegada do ministro, Cármen Lúcia, Celso de Mello, Marco Aurélio, Luiz Fux, Teori Zavascki e Rosa Weber passaram minutos em silêncio, com transmissão ao vivo pela TV Justiça e plateia presente no plenário.
Fux chegou a sugerir que usassem o tempo para manifestações de outra ordem - sobre julgamentos passados. O silêncio, disse o ministro, estava causando desconforto.
O julgamento de questões constitucionais exige a presença de no mínimo oito ministros da Corte. Sem a indicação do nome que deverá ocupar a cadeira de Joaquim Barbosa, o Supremo tem, atualmente, dez ministros. Quando há ausência de ministros por viagens oficiais, atrasos ou impedimentos, o Tribunal não consegue avançar por ausência de quórum.
Foi o que aconteceu nesta tarde e tem ocorrido reiteradamente, inclusive em temas importantes. O STF não pode pautar, por exemplo, o julgamento dos planos econômicos. Isso porque três dos dez ministros se declararam impedidos de participar da análise do caso. Só após a nomeação do novo ministro, portanto, a Corte terá oito julgadores aptos a votar.
A demora para indicar o novo integrante da Casa já foi objeto de crítica entre os ministros. Na abertura do ano judiciário, o decano da Corte, ministro Celso de Mello, comentou que "já tarda sete meses" a indicação, "o que é atípico".

Luciana Genro vai receber salário de R$ 16,9 mil para assumir bancada do PSOL no RS

A candidata à Presidência da República em 2014 Luciana Genro (PSOL) vai receber um salário mensal de R$ 16,9 mil para assumir um cargo público na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A bancada do partido é representada por apenas um deputado, Pedro Ruas, que a indicou para o cargo.
A ex-deputada federal, que tornou-se um dos símbolos na eleição do ano passado contra a desigualdade de renda no País, disse, em entrevista à Folha de S. Paulo, que vai ajudar a fortalecer a atuação do PSOL na Assembleia e a dar mais visibilidade ao partido. 
Ela pretende ficar um ano na função e já articula uma candidatura à Prefeitura de Porto Alegre no ano que vem. Na eleição de 2014, ela ficou em quarto lugar, com 1,55% dos votos válidos. Nos debates da TV, Luciana protagonizou vários bate boca com Aécio Neves (PSDB) e criticava Dilma Rousseff por governar "para o capital financeiro".
Luciana Genro vai receber R$ 16,9 mil para assumir cargo na bancado do PSOL (Divulgação PSOL)

Menores de idade podem investir em ações?

Estudante com laptop

Dúvida do internauta: Corretoras aceitam o cadastro de crianças e adolescentes? Menores de idade podem investir em ações?
É possível que um adulto responsável pela criança ou adolescente abra uma conta na instituição financeira em nome do menor de idade. Basta levar alguns documentos pessoais do filho, como certidão de nascimento e CPF.
Esse adulto também deve levar documentos pessoais próprios, pois será responsável por essas movimentações financeiras. Caberá a ele executar as ordens de compra e venda das ações, por exemplo.
Segundo dados da BM&FBovespa, quase duas mil crianças de até 15 anos de idade estão registradas na bolsa de valores. A grande maioria vive no estado de São Paulo.
Se for considerado o tamanho da população brasileira, o número está muito aquém da realidade de economias mais avançadas, nas quais os investimentos pessoais costumam ser mais diversificados.
Por mais volátil que seja essa aplicação financeira, a bolsa de valores apresenta resultados interessantes no longo prazo, levando em consideração que o tempo de resgate dos investimentos para menores de idade geralmente são superiores a dez anos.
Além disso, no cenário atual, é importante que os investidores apliquem uma fatia dos seus recursos em ações e outros investimentos, pois é necessário buscar alternativas melhores do que a poupança.  
Na década de 90, os pais costumavam aplicar dinheiro na caderneta para auxiliar os filhos no futuro, seja pagando uma faculdade ou comprando um imóvel. Nessa época, investir na poupança dava resultados exorbitantes se comparados aos dias de hoje.
Em abril de 1990, por exemplo, a aplicação registrou uma rentabilidade “surreal” de 85% no mês, acompanhando a inflação do período. Atualmente, o retorno da poupança fica próximo a 6% ao ano.
Atualmente, com a inflação elevada, próxima do teto da meta definida pelo Banco Central, o ganho real do investidor na caderneta – descontada a alta dos preços sobre a rentabilidade da aplicação - é praticamente nulo.
Isso faz com que a poupança passe a ser vista mais como uma reserva de emergência do que um investimento com retorno interessante.
Se estiver pensando em iniciar uma aplicação financeira para seus filhos e for um investidor iniciante, o mais recomendado é transferir essa responsabilidade para uma equipe de gestão e aplicar o dinheiro em fundos de investimento em ações.
Você certamente terá resultados mais interessantes nas mãos de um especialista, de acordo com o seu perfil de risco. Recomendamos buscar gestoras desse tipo de fundo que aceitem aplicações regulares a partir de 100 reais.
Comece a aplicar um valor que esteja de acordo com o seu orçamento familiar e mantenha a disciplina de investimento mensal. Sem dúvida, o resultado será gratificante.
E lembre-se: o sucesso financeiro também depende de você!

Onde investir mil reais por mês para ganhar da poupança?

Moeda sendo depositada no cofrinho

Dúvida do internauta: Li nesta seção de dicas de finanças pessoais uma resposta sobre onde investir 500 reais por mês. Consigo investir o dobro desse valor por mês, mil reais. Onde devo investir essa quantia todo mês também com o objetivo de superar o retorno da poupança?
Parabenizamos você pela iniciativa de poupar mensalmente a quantia de mil reais. Independentemente do valor, todos deveríamos ter o hábito de poupar recursos para compor uma reserva de emergência e para resguardar uma renda passiva na aposentadoria.
Existem diversas alternativas de investimento no mercado, que proporcionam retornos superiores à tradicional caderneta de poupança e possuem riscos equivalentes.
Considerando a conjuntura econômica atual, com taxa Selic no patamar de 12,25% ao ano e com expectativa de alta a partir de março e inflação elevada (girando em torno de 7% ao ano), é interessante buscar produtos financeiros que tenham remuneração atrelada à Selic ou ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), taxa que fica próxima à Selic .
Uma boa alternativa de alocação são os títulos negociados por meio da plataforma Tesouro Direto, como as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs).
A remuneração das LFTs segue a variação da Selic, proporcionando ganhos bem mais atraentes que a poupança. Além disso, são considerados títulos de baixo risco, uma vez que são emitidos pelo Tesouro Nacional, ou seja, o risco de crédito é um calote do governo federal, algo que consideramos pouco provável.
Ao investir em LFTs você aplica seus recursos e recebe o dinheiro investido acrescido de juros, em uma data específica de resgate. A volatilidade é baixa, o que diminui o risco de perdas em caso de necessidade de venda antecipada do papel.
Após acumular um capital razoável, é conveniente investir parte do capital em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) de bancos médios.
Esses títulos são emitidos por instituições financeiras e vendidos ao público como forma de captação de recursos. São normalmente atrelados ao CDI e, em regra, oferecem retornos superiores às LFTs, em vista da isenção de imposto de renda.
O risco das aplicações em LCIs e LCAs também é considerado baixo, pois em caso de falência do banco o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante o reembolso do valor investido até o montante de 250 mil reais por pessoa e por instituição financeira.
Vale notar que de tempos em tempos é indispensável rever a estratégia de alocação dos seus recursos, pois a normatização dos produtos financeiros em nosso país muda constantemente e, além disso, nossa conjuntura econômica é muito dinâmica. 
Bons Investimentos!
(*) Samy Dana é Ph.D. em Business, professor da FGV e coordenador do Núcleo de Cultura e Criatividade GV Cult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais, além de autor de livros de finanças pessoais. 
Alex Del Giglio é economista pela Univerisidade de São Paulo (USP), com extensão em finanças pela ESC Bordeaux e mestrado em Administração pela FGV. Responsável pela área educacional da Prime Finance Investimentos AAI Ltda., com sede em Manaus.

Obra de arte de Eike apreendida seria réplica, diz coluna

Depois de apreender carros de luxo, iates milionários e até celulares na casa deEike Batista e seus familiares, a Polícia Federal começa a avaliar o patrimônio do empresário.
Segundo o colunista Lauro Jardim, de Veja, a perícia teria constatado que uma peça avaliada inicialmente em 20 milhões de dólares não passava de uma réplica barata.
O ovo Fabergé apreendido na casa de Eike Batista não faz parte dos exemplares produzidos por Peter Carl Fabergé entre 1885 a 1917 para os czares da Rússia. A peça é apenas uma réplica e custaria cerca de 65 dólares se fosse comprada pela internet.

Ovo Fabergé: peças originais como esta custam milhões de dólares
Desde o começo do mês, a PF faz buscas para apreender 3 bilhões de reais em ativos financeiros de Eike, de dois de seus filhos e de suas ex-esposas. A decisão foi tomada para garantir o pagamento de indenizações, caso Eike seja considerado culpado de crime no mercado de capitais.
O brasileiro chegou a estar entre as 10 pessoas mais ricas do mundo, com uma fortuna de 35 bilhões de dólares em 2012. Hoje, o Bloomberg Billionaires Index calcula que Eike Batista esteja 1,2 bilhão de dólares no vermelho. 

Crise política e econômica expõe divisão no ‘núcleo duro’ do 2º mandato de Dilma

Divergências sobre como enfrentar as turbulências na política e na economia marcaram, nos últimos dias, as reuniões da presidente Dilma Rousseff com o “núcleo duro” do Palácio do Planalto. Apelidado de “G6”, o grupo é composto por seis ministros do PT que tentam, ainda sem sucesso, encontrar uma estratégia para Dilma romper o cerco político, sair das cordas e driblar o pessimismo com o governo.
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, é o maior alvo de críticas e fogo amigo no G6, no PT e na base aliada. Em conversas reservadas, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atribui a Mercadante o fracasso da articulação política do Planalto e a rota de colisão do PT com o PMDB. 
A eleição para o comando da Câmara foi um dos episódios da temporada de divisões do G6, que, além de Mercadante, abriga Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Jaques Wagner (Defesa), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ricardo Berzoini (Comunicações). 
Enquanto Vargas, um dos responsáveis pelas negociações com o Congresso, defendia desde o início um acerto com Cunha para não isolar o PT na composição da Mesa Diretora da Câmara, Mercadante não queria acordo “prévio” com o peemedebista. O governo apostou as fichas em Arlindo Chinaglia (PT-SP) e perdeu. Para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estratégia de confronto adotada pelo Planalto foi “um desastre”. 
Logo após assumir, Cunha impôs uma derrota atrás da outra a Dilma – da criação de uma nova CPI da Petrobrás ao Orçamento impositivo, que obriga o governo a executar emendas parlamentares e reduz seu poder de barganha na relação com o Legislativo. Desafeto do Planalto, o presidente da Câmara também não dá trégua por acreditar que Mercadante esteja patrocinando a criação de novos partidos, como o PL – organizado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD) –, para enfraquecer o PMDB. Ele nega. 
‘Faixa de Gaza’. Os gabinetes de Mercadante, Vargas e Rossetto estão localizados no 4.º andar do Planalto, já batizado de “faixa de Gaza” por ser uma zona de conflitos, muitas vezes abafados. Embora esteja fora do Planalto, o titular da Defesa, Jaques Wagner, também ajuda na negociação com o Congresso e entrou na linha de tiro. 
Mercadante e Wagner são vistos no PT como o “plano B” para a sucessão de Dilma, em 2018, caso Lula, o candidato natural, não queira ou não possa concorrer por questões de saúde. Nos bastidores, até petistas dizem que os dois travam uma disputa velada, com luvas de pelica, pelo coração de Dilma. 
“Se Lula quiser ser candidato a qualquer coisa, terá o meu apoio. Isso tudo é bobagem. Eu já cumpri minha missão e não vou concorrer a mais nada, se não houver reforma política e se as regras de financiamento de campanha não mudarem”, repete Mercadante, como mantra, sempre que é questionado sobre o seu interesse na eleição de 2018. “Não existe essa disputa”, garante Wagner. 
Dilma está mais irritada com os “vazamentos” das discussões de seu grupo de conselheiros do que propriamente com as divergências entre os auxiliares, que vão da forma de tratar o PMDB e a base aliada ao tamanho do ajuste fiscal. Com amigos no movimento sindical, Rossetto, Vargas e Berzoini, por exemplo, avaliam que é possível amenizar o texto da medida provisória que endurece o acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego. Mercadante e Wagner acham que nem tanto. “O ajuste é um pit stop para abastecer o carro, acertar a máquina e arrancar de novo”, comparou Wagner.
No PT, o chefe da Casa Civil é apontado ironicamente como o mentor do “sequestro” de Dilma, após as denúncias de corrupção na Petrobrás. Lula disse à presidente, na quinta-feira, que a tática do silêncio está errada. “Você precisa sair do gabinete, Dilminha”, insistiu ele. 
O estilo mandão de Mercadante tem se chocado com o de Rossetto, que só admite ordens da própria Dilma. Os dois já se estranharam algumas vezes e bateram boca no fim do primeiro mandato. À época, o titular da Casa Civil organizava a demissão coletiva dos ministros e pediu que Rossetto, então no Desenvolvimento Agrário, apresentasse sua carta para deixar a presidente à vontade para a troca do time. Rossetto respondeu que só obedecia a Dilma. 
Pouco antes da festa dos 35 anos do PT, no dia 6, em Belo Horizonte, uma reunião do G6 escancarou outro racha: a conveniência de Dilma ir ou não àquele ato. Na véspera, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, havia sido levado pela Polícia Federal para depor no inquérito que apura a corrupção na Petrobrás. 
A notícia “vazada” dava conta de que Mercadante era contra a ida de Dilma à capital mineira porque alegava ser preciso preservar a imagem dela, impedindo que a imprensa a associasse a Vaccari, presente à festa. O ministro divulgou nota negando a informação. Depois disso, circularam rumores de que Rossetto, e não Mercadante, teria sido o autor das ponderações feitas a Dilma. Questionado, Rossetto respondeu: “Pelo amor de Deus! Não é possível uma coisa dessas!” O fogo amigo promete continuar.

Joaquim Barbosa pede a demissão do Ministro da Justiça

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa pediu no último sábado, em seu perfil no Twitter, a demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Barbosa escreveu: “Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a presidente Dilma demita imediatamente o ministro da Justiça.”


Barbosa mostrou insatisfação com a revelação de que José Eduardo Cardozo tranquilizou advogados de executivos presos na Operação Lava Jato da Polícia Federal sobre os rumos do caso depois do feriado de carnaval.
Barbosa escreveu: “Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a presidente Dilma demita imediatamente o ministro da Justiça”, escreveu em sua conta oficial no Twitter. 
De acordo com informações do jornal O Globo, o ministro Cardozo recebeu em três advogados representantes da Odebrecht, construtora envolvida na operação Lava-Jato.
Segundo a publicação, eles esperavam receber ajuda do governo para soltar os 11 executivos que estão presos.
Cardozo também teria encontrado outros advogados de construtoras como a UTC e a Camargo Corrêa.