GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Alckmin fala sobre cartel no metrô na TV Em inserções do partido que serão veiculadas a partir desta segunda, a estratégia é mostrar que o governador 'não se esconde atrás de problemas'

O PSDB de São Paulo vai veicular a partir da noite desta segunda-feira, 14, uma propaganda de TV em que menciona as denúncias de formação de cartel em licitações de trem e metrô na capital paulista. As inserções devem ir ao ar nos próximos quatro dias e fazem parte da estratégia tucana de tentar desconstruir o discurso da oposição, que tenta vialbilizar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa para investigar o caso.
Na peça de 34 segundos, o governador Geraldo Alckmin é apresentado como aquele que "não se esconde dos problemas" e no qual o tucano aparece afirmando que vai punir os culpados envolvidos no caso.
"Vou fundo nessa história, punir os culpados. Porque eu não vou permitir que isso atrapalhe o maior investimento já feito no metrô e que atrase suas obras", diz Alckmin no comercial. Seria muito bom se todos os governantes agissem assim", afirma a apresentadora no fim do spot.
Além dessa peça, outros dois programas foram preparados para ir ao ar no mesmo período: um votado para as ações do governo na saúde e outro, no ensino técnico.

Em 4 Estados, PT e PSB resistem a romper aliança Apesar do racha nacional, diretórios alegam que fim de parcerias regionais, algumas históricas, comprometeria planos eleitorais

Diretórios do PT e do PSB em quatro Estados resistem a romper as alianças regionais entre as siglas, apesar do racha nacional que deve resultar na candidatura ao Planalto do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Esses acordos existem no Acre, no Amapá, no Espírito Santo e em Sergipe.
No Espírito Santo, mesmo diante de informações de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria orientado o PT a isolar Campos nos Estados, o governador Renato Casagrande (PSB) se reuniu ontem pela manhã com líderes petistas e, segundo relatos de dirigentes do PT, afirmou a eles que deseja manter o partido de Dilma em sua chapa - seu vice é petista - e que guarda uma vaga para a sigla na eleição majoritária - a vice ou o Senado. Também manifestou a intenção de se coligar com o partido na chapa proporcional. Em troca, prometeu se manter neutro em relação à eleição nacional, na qual não faria campanha para nenhum presidenciável. Participaram desse encontro a senadora Ana Rita (PT-ES), o ex-prefeito de Vitória João Coser, deputados estaduais e dirigentes do partido.
Dos petistas, Casagrande ouviu que o desejo de permanecerem juntos em 2014 é recíproco. "O PT não discute nenhum outro plano que não seja esse com o governador", afirmou José Roberto Dudé, presidente do PT capixaba e participante da reunião. Segundo ele, o diretório não recebeu nenhuma orientação da Executiva Nacional para desfazer a aliança. "Eles sabem da preferência de montar palanque com o governador e concordam com essa tática."
Plano. No Acre, onde o PT governa com Tião Viana e o PSB tem a vice, os petistas também resistem a romper a Frente Popular, que já dura 14 anos. Lá, os filiados do partido de Campos querem fazer campanha para o governador de Pernambuco e para a ex-ministra Marina Silva - que foi senadora pelo PT acriano -, mas querem apoiar a reeleição de Viana. Os petistas concordam com esse plano.
"O PSB é um aliado de primeira hora que está nos apoiando. É uma relação histórica, hoje tem o vice-governador. É importante o apoio deles", declarou o presidente do PT-AC, Leonardo de Brito. Ele lembrou que, em 2010, o PV apoiou a eleição de Viana, embora tenha feito campanha para Marina, que era a candidata ao Planalto dos verdes.
Em Sergipe, PT e PSB também integram o mesmo grupo há mais de uma década. Os diretórios sergipanos das duas siglas desejam manter a aliança, apoiando a eleição do governador em exercício Jackson Barreto (PMDB). Barreto é vice do governador Marcelo Déda (PT), que está afastado para tratamento de um câncer.
Após a filiação de Marina ao PSB, os petistas receberam um telefonema do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) reafirmando o compromisso com o bloco. Segundo o PT sergipano, uma ruptura forçada com o PSB fragilizaria o bloco no Estado. "Qualquer defecção traria prejuízos importantes para a disputa e para esse projeto que vem sendo liderado pelo PT", afirmou o presidente do partido em Sergipe, Silvio Santos.
No Amapá, a vice-governadora Dora Cavalcante (PT) afirmou que só se manifestará depois das eleições internas do partido, em novembro. A presidente do diretório não foi localizada. Integrantes dos dois partidos afirmaram ao Estado que querem querem manter o bloco. O governador Camilo Capiberibe (PSB), após a filiação de Marina a seu partido, disse no Twitter que "realidade e conjuntura nacional nem sempre refletem as especificidades locais". "No Amapá aliança PSB-PT é importante e promove a mudança."

'PT não deixará Sarney na chuva', afirma ex-petista

O deputado federal Domingos Dutra (SDD-MA) disse nesta segunda-feira, 14, que acha difícil o PT conseguir abandonar o candidato do PMDB ao governo do Maranhão. Dutra, que até poucos dias atrás trabalhava para viabilizar a Rede Sustentabilidade e acabou se filiando ao Partido da Solidariedade, deixou o PT há duas semanas após anos de desgaste por discordar da aliança entre o partido e a sigla do senador José Sarney (AP). "Não acredito que o PT deixará a família Sarney na chuva", comentou. Em sua avaliação, o PMDB local é "dependente" da imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não aceitará a debandada do palanque. "Se isso acontecer vou dar três gritos, três pulos e três assobios para São Longuinho", ironizou.
Com o apoio do ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff e a cúpula do PT acertaram na última semana que apoiarão a candidatura de Flávio Dino (PCdoB) à sucessão de Roseana Sarney. Após uma aliança de 11 anos, os petistas concluíram que é preciso investir numa candidatura forte, já que o escolhido dos Sarney, o secretário estadual de Infraestrutura Luís Fernando Silva, não está bem posicionado nas pesquisas eleitorais.
"Torço muito por isso, mas não acredito que isso ocorra", disse Dutra. O ex-petista conta que a aliança com o PMDB no Maranhão tem feito o partido "sangrar em praça pública" no Estado com a saída de militantes históricos da legenda. "O PT não tem chances de eleger nenhum deputado estadual ou federal lá", avaliou.
A divergência com a família Sarney fez com que Dutra também declinasse de integrar a Rede da ex-senadora Marina Silva. O deputado encaminhou uma carta à sigla em formação onde se mostra insatisfeito com a aproximação da coligação PSB-Rede com a deputada estadual Eliziane Gama (PPS), suposta aliada do clã peemedebista e apontada como candidata à sucessão estadual. "Neste momento estou cuidando do Solidariedade. Não tenho condições de cuidar de dois partidos", desconversou.

Roberto Jefferson poderá morrer se for preso, diz defesa Réu que denúnciou o esquema foi o primeiro a apresentar recurso nesta leva de embargos; defesa pede que ele seja perdoado devido ao seu estado de saúde

Na primeira leva de mensaleiros que devem ir para a cadeia, o ex-deputado Roberto Jefferson pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o perdão judicial ou ao menos para não ser preso e cumprir uma pena alternativa. Se for preso, argumentam os advogados, Jefferson poderá morrer.
O novo recurso de Jefferson é o primeiro da leva de embargos que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, adiantou que seriam meramente protelatórios. Os recursos devem ser rejeitados, o que abrirá caminho para a prisão imediata de Jefferson e outros 12 condenados que não têm direito a novo julgamento.
Condenado a 7 anos e 14 dias pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Jefferson alega que suas declarações à época foram fundamentais para a descoberta do esquema do mensalão e consequente punição dos envolvidos. Apesar disso, sua pena foi reduzida em um terço. A defesa sustenta que, em razão de sua ajuda, a punição poderia ser perdoada ou reduzida em pelo menos dois terços.
"Não há qualquer razão para que não se tenha ofertado ao embargante o perdão judicial nos moldes previstos pela própria Lei de Regência. O que mais se poderia exigir das declarações do embargante?", questiona a defesa.
Caso não seja perdoado, Jefferson pede para não ir para a cadeia, cumprir pena alternativa ou, em última hipótese, para cumprir a pena em casa. "Tendo em vista o gravíssimo estado de saúde em que ele se encontra", alegam os advogados, a pena imposta a Jefferson deveria ser substituída por pena alternativa "por uma questão legal e, acima de tudo, humanitária". Caso contrário, afirma a defesa, a prisão seria para Jefferson "verdadeira pena de morte!".
Conforme laudo médico apresentado pelos advogados, Jefferson é "portador de Síndrome Metabólica" caracterizada por diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica e histórico de obesidade. Além disso, em 2012, Jefferson passou por tratamento para combate a câncer no pâncreas. Desde então, Jefferson toma remédios para diabetes, remédios para pressão e suplementos vitamínicos.
"Ressaltamos que o uso diário das medicações prescritas assim como o acompanhamento médico regular pela equipe assistente são fundamentais para a manutenção da estabilidade clínica do paciente, sob risco de agravamento potencialmente de seu quadro", afirmam os médicos que o atendem.
Jefferson já havia pedido o perdão judicial ou a redução de sua pena nos primeiros recursos, julgados no mês passado. A possibilidade de perdão ou de diminuição maior da pena foi rejeitada pela maioria dos ministros.