GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

"Acabou", diz Antonia Fontenelle sobre a morte do marido Marcos Paulo

Marcos Paulo com sua mulher Antonia Fontenelle em sua última aparição pública, na festa de encerramento do 9° Amazonas Film Festival (09/11/12)


A atriz Antonia Fontenelle lamentou a morte do marido, o ator e diretor Marcos Paulo Simões, que morreu na noite de domingo (11). Ela afirmou que seu mundo "acabou" e pediu "toda a força e sabedoria". 
Marcos Paulo, morreu aos 61 anos, de embolia pulmonar em sua casa no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Central Globo de Comunicação. O corpo dele será velado e cremado nesta segunda-feira em no Memorial do Carmo, na capela 1, no Rio de Janeiro, a partir das 11h.
O casal estava junto há cinco anos. Antonia acompanhou o marido durante o tratamento contra o câncer em maio de 2011, quando foi detectada a doença em um exame de rotina. Em agosto do mesmo ano, o diretor passou por uma cirurgia para retirada do tumor e, para isso, ficou 20 dias internado.

FAMOSOS FALAM SOBRE MORTE DE MARCOS PAULO

  • Marcelo Bormac/Divulgação
    A morte do diretor Marcos Paulo repercutiu entre os famosos nas redes sociais. Ao UOL, ator Lima Duarte lamentou a perda do amigo.
Também pelo Twitter, Aparecida Petrowky contou que havia encontrado com o diretor no sábado e que ele estava bem. A atriz afirmou que estava "chocada" e "triste" com a morte de Marcos Paulo.
Lima Duarte falou com o UOL e afirmou que era "um pecado" o diretor morrer tão novo: "Um rapaz tão novo, é um desastre". 
"Quando fizemos o filme 'Assalto Ao Banco Central' (2010), ele disse que estava recuperado e que tinha preparado um novo roteiro e que iríamos filmar. Ele foi um bom amigo, não só pelo filme, mas também porque dirigiu 'Roque Santeiro'. A amizade nos uniu nessa época, assim como a arte e o sucesso. É uma grande perda pessoal para mim e para as artes no Brasil. Só nos resta lamentar', disse o artista.
Ainda chocado com a notícia, o ator José de Abreu falou por telefone com o UOL e disse que viu Marcos Paulo andando na praia há poucos dias e que gostava muito de trabalhar com o diretor.
"Eu o dirigi em 'O primo Basílio' - lembro que ele não queria fazer e tive que convencê-lo-, ele não estava em um momento para ser ator, queria dirigir. O Marcos me dirigiu em 'Porto de Milagres', 'A Indomada', 'Corpo a Corpo' e 'Desejo de Mulher'. Passamos uma época muito boa em Bariloche. Ele era um cara muito honesto, o Marquinhos era um dos caras mais ativos da Globo", afirmou Zé de Abreu, o Nilo de "Avenida Brasil".
Christiane Torloni falou à Globo News que o diretor era uma pessoa fantástica: "Ele era um diretor carinhoso, muito sensível. O Marcos é padrinho da minha filha. O Brasil perde, os filhos perdem, os afilhados perdem, todos nós perdemos".
Carreira
Filho adotivo do ator, diretor, produtor e autor de TV Vicente Sesso, Marcos Paulo Simões nasceu em São Paulo no dia 1º de março de 1951 e foi criado no bairro do Bixiga, em São Paulo.
Ele iniciou sua carreira artística fazendo teatro infantil aos 5 anos e cresceu em contato tanto com profissionais do teatro, como os atores Fernanda Montenegro, Francisco Cuoco e Sérgio Britto.
Em 1967 estreou em uma telenovela com "O Morro dos Ventos Uivantes", que foi transmitida pela TV Excelsior, de São Paulo. Nos próximos anos ele trabalhou em folhetins da TV Record e da TV Bandeirantes, como "Ana, a Professorinha" e "Era Preciso Voltar".
Em 1970 iniciou sua carreira na TV Globo com "Pigmalião 70", quando trabalhou ao lado de Sérgio Cardoso e Tônia Carrero. Na novela "O Primeiro Amor", de Walther Negrão, Marcos Paulo,que costumava interpretar galãs, estreou como vilão, interpretando o líder de uma gangue de motociclistas.
Dois anos depois ele fez parte da história da televisão nacional com "Meu Primeiro Baile", primeiro programa gravado em cores da TV brasileira. Em 1975 ele foi escalado para trabalhar na primeira versão de uma novela que marcaria sua trajetória mais tarde, "Roque Santeiro", mas a novela foi censurada.
No teatro,  atuou em “Quando as Máquinas Param" (1971), de Plínio Marcos, e "Deus lhe Pague", de Joracy Camargo. No final dos anos 1970, montou a peça "As Gralhas", de Bráulio Pedroso – pela qual recebeu o prêmio Mambembe como diretor-revelação –, e "Sinal de Vida", de Lauro César Muniz.
Em 1972 estreou no cinema em "Eu Transo... Ela Transa", de Pedro Camargo. Trabalhou nos filmes "Mais que a Terra" (1990), de Elizeu Ewald, Apolônio Brasil (2003), de Hugo Carvana, "Diário de um Novo Mundo" (2005), de Paulo Nascimento, e "Se Eu Fosse Você 2" (2009), de Daniel Filho e dirigiu“Assalto ao Banco Central” (2010).
Ele estreou como diretor em 1978, com "Dancin’ Days", de Gilberto Braga, junto de Dennis Carvalho e José Carlos Pieri. Entre as novelas que dirigiu estão “Brilhante” (1981), “Roque Santeiro” (1985), “Fera Ferida” (1993), “A Indomada” (1997), “Salsa e Merengue” (1996), “Meu Bem Querer” (1998), “Força de um Desejo” (1999), “Porto dos Milagres” (2001) “O Beijo do Vampiro” (2002). Marcos Paulo assumiu um dos núcleos de direção de programas da TV Globo em 1998.

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