GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Médico diz que Ricardo Gomes não deveria mais ser treinador

No ano em que obteve sua principal conquista como treinador, a Copa do Brasil, Ricardo Gomes, de 46 anos, deve encerrar também sua carreira. É o que sugere o médico Mirto Prandini, neurocirurgião e professor da Universidade Federal de São Paulo. “A atividade de técnico de futebol envolve muito stress, por isso não é indicada para alguém que possua quadro de hipertensão crônica”, afirmou o especialista.
O técnico do Vasco sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico domingo, durante o clássico com o Flamengo, no Estádio Engenhão. O jogo acabou empatado sem gols. Horas depois, Ricardo Gomes passou por cirurgia de retirado do coágulo e controle da pressão intracraniana. Seu caso ainda é delicado. Ele ficará em observação por 72 horas. Após esse período, será possível saber se Ricardo Gomes terá algum tipo de sequela.
Segundo o médico do Vasco, Alexandre Campello, o AVC de Ricardo Gomes está relacionado a um problema de hipertensão arterial mal controlada. No passado, quando treinava o São Paulo, em 2010, o técnico sofreu uma isquemia e passou alguns dias no hospital. Alexandre Campello já afirmou que, mesmo que Ricardo Gomes se recupere sem sequelas, dificilmente ele voltará ao cargo nesta temporada.
De acordo com o médico Mirto Prandini, um dos principais problemas no caso de Ricardo Gomes é a idade. “Ele é um hipertenso jovem demais. Tem um risco ainda maior de perder a vida”.
No entanto, Prandini aponta o passado de Ricardo Gomes nos campos de futebol como fator positivo para a saúde do treinador. “O fato de ter sido ex-atleta ajuda tambéms. Se ele tivesse uma vida sedentária o problema teria acontecido 10 anos antes. Como foi jogador, adiou esse problema”.
O médico aponta ainda para a gravidade para o problema ocorrido com o treinador. “A mortalidade em casos semelhantes é de 35%, em média, no mundo todo.” Ricardo Gomes permanece internado. Ele está sedado e seu quadro é estável.

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